Carreira em TI: veja as habilidades mais valorizadas pelo mercado!
Artigo atualizado em 11 de março de 2020
Ambientes descontraídos, negócios inovadores e salários em alta. Hoje não faltam razões para jovens talentos optarem por uma carreira em TI. Por outro lado, os melhores profissionais estão sendo disputados pelas empresas, ao passo que ainda existem muitos candidatos a essas vagas não apresentam as qualificações desejadas.
Se você quer se preparar para as melhores oportunidades que o mercado oferece na área de tecnologia, fique atento a nosso checklist essencial com as habilidades que são mais valorizadas pelo mercado!
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Oportunidade de sucesso profissional
Um dos sites profissionais mais respeitados em todo o mundo, o Glassdoor, publicou o relatório “50 Best Jobs in America”, no qual pelo menos 20 posições listadas estão diretamente na área de tecnologia.
Mais o que isso, alternativas de carreira em TI estão no topo da lista:
- Engenheiro Front-End
- Desenvolvedor de Java
- Cientista de dados
- Gerente de Produto
- Engenheiro de DevOps
- Engenheiro de Dados
- Engenheiro de software
O estudo avalia aspectos como satisfação no emprego, salários e volume de vagas em aberto. Quesitos que chamam atenção de qualquer profissional, não é mesmo?
Então, se ficou interessado, você deve ser capaz de identificar os vetores de crescimento que podem dar aquela força na evolução da sua trajetória profissional. O primeiro passo é refletir sobre o que você gosta de fazer e também saber aquilo que você detesta.
Afinal, passamos a maior parte das nossas vidas adultas trabalhando ou participando de reuniões, eventos e cursos relacionados ao campo profissional que escolhemos na juventude. Nenhum salário ou regalia vai ser bom o suficiente, se para isso você tiver que preencher suas horas com irritação, tédio ou sofrimento.
Uma forma de mapear essas afinidades é a chamada matriz SWOT. Essa técnica de planejamento oferece maior clareza sobre o ambiente interno e externo, pela identificação de ameaças, oportunidades, forças e fraquezas.
Competências em alta no mercado
Se você decidiu seguir a leitura, é bem provável que realmente esteja interessado em uma carreira em TI. Para ajudá-lo, listamos a seguir as competências em alta no mercado de tecnologia.
Agile
Não é novidade que as metodologias ágeis estão sendo aplicadas em diferentes tipos de negócio, das empresas tradicionais ― como bancos ― às mais inovadoras. Só que chegamos a um momento no qual certificações muito básicas em Lean ou Scrum já deixaram de serem vistas como diferencial.
Esse amadurecimento fez crescer a demanda por profissionais que vão além do nível básico de conhecimento, especialmente caso já tenham experiências práticas no currículo. As principais certificadoras internacionais estão se movimentando para oferecer conteúdos mais aprofundados, por isso o domínio do inglês é fundamental.
Programação e desenvolvimento de aplicações
Em um cenário fortemente competitivo, a busca pelo máximo de eficiência faz com que seja constante a necessidade de desenvolver novas aplicações para solucionar gargalos internos. Por isso, o domínio de programação virou competência indispensável.
Destaque para a linguagem Python, que segue em alta por ser simples e, com isso, facilitar a integração de diferentes plataformas. Já a biblioteca de JavaScript declarativa React, que surgiu em 2011 para o Facebook, continua em franco crescimento.
Data analytics
O incremento tecnológico nos negócios também oferece uma quantidade crescente de dados sobre comportamentos dos consumidores, que precisam ser tratados e analisados da forma certa.
Segundo a revista Forbes, o mundo já está chegando à marca de mais de 6,1 bilhões de smartphones. É praticamente infinita a quantidade de aplicativos coletando dados em tempo real.
O desafio de lidar com tanta informação é de altamente estratégico. Embora grande parte seja coletada de forma estruturada, como em sistema de gestão e bancos de dados, muito também é alimentado por fontes como vídeos, redes sociais e e-mail.
Analisar diferentes fontes de dados, validar esse conhecimento e tirar daí insights valiosos é uma necessidade crescente das empresas, que estão disputando os profissionais capazes de entregar o que elas necessitam.
IA, machine learning e protocolos de segurança
Tecnologias que antes só eram possíveis na ficção, em universos futuristas como Star Trek, já se tornaram parte do dia a dia das pessoas, mesmo que muitas delas ainda não tenham percebido. A Inteligência Artificial já está presente em inúmeros dispositivos. O aprendizado de máquina levou a viabilidade de personalização a um novo patamar.
Ainda mais significativa é a preocupação quanto à segurança das informações que são compartilhadas na rede. Novos marcos jurídicos, como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) estão sendo aplicados em vários países e o desassossego relacionado à privacidade coloca em dúvida até mesmo o futuro de gigantes como o Facebook.
Habilidades comportamentais na carreira em TI
Também na área de tecnologia, as empresas estão mais atentas à inteligência emocional de seus colaboradores. Capacidade de liderança e colaboração, habilidade para criar entendimento e interagir com mais empatia são aspectos que hoje pesam muito no desenvolvimento de uma carreira em TI.
Por mais que um profissional tenha habilidades técnicas, ele pode fechar portas caso não demonstre respeito à diversidade. Posturas como machismo e homofobia não são mais toleradas. “A gente gosta de backgrounds diferentes. Acreditamos que ao reunir essas pessoas, vão sair coisas melhores. Procuramos sempre ver nossos valores, de alguma forma, nas pessoas que estamos trazendo pra casa”, reforça a gerente de aquisição de talentos na Creditas, Juliana Gusmão.
Adaptabilidade
Uma comunicação eficaz, que envolve a capacidade de argumentar com clareza e gerar engajamento positivo para seus projetos também faz parte do conjunto de habilidades comportamentais que um profissional de tecnologia precisa demonstrar.
Para Juliana Machado, gerente de Operações no QuintoAndar, facilidade para se adaptar e humildade para aprender são essenciais na carreira em TI. “Entrei na empresa em 2016 e já passei por três times com desafios muito diferentes. Tem essa questão muito forte de aderência aos valores da empresa, jogar limpo, ter versatilidade e abertura a mudanças”.
Visão de dono
Especialmente na área de tecnologia, o desenvolvimento de líderes é uma grande preocupação das empresas. “Sempre vamos buscar alguém que tenha senso de dono, pois o profissional vai ter muita autonomia lá dentro. A questão de senioridade em tecnologia é um problema, por isso estamos formando os líderes que precisamos. No mercado, ou encontramos pessoas extremamente técnicas, ou pessoas com experiência só de gestão que ainda não desenvolveram um olhar crítico sobre o produto”, explica Gusmão.
O QuintoAndar também se deparou com desafio semelhante. “Trouxemos um diretor de produto do Google, que trabalhava em São Francisco. São poucos os gestores com experiência na área de tecnologia, já que antes a profissão era muito vista como especialista”, complementa Machado.
Experiência
Por mais que o profissional já tenha alguns anos de carreira em tecnologia, experiência de atuação em contextos diferentes é algo visto como diferencial. “Nossa maior dificuldade é encontrar profissionais de tecnologia que já tenham experiência com fintechs, que é bem diferente do trabalho num banco tradicional. De uma forma geral, procuramos pessoas que se enquadrem no nosso fit cultural. O principal é conhecer nosso objetivo, nosso produto, goste e mergulhe de cabeça. Procuramos pessoas com brilho nos olhos”, Explica Beatriz Bazanelli, analista do time de RH da Juros Baixos.
Na mesma linha, Juliana Machado reforça: “Numa seleção, é importante que o candidato se prepare para mostrar seu “why”. Ele precisa contar sua história de forma genuína e apresentar por que tem interesse naquela empresa, naquela vaga, naquele desafio”.
‘Talk Fintech e Investimentos’, promovido pela Nox Bitcoin
Para os interessados em seguir uma carreira em TI, a dica é acompanhar a série de eventos promovida pela Nox Bitcoin, uma fintech que se posiciona um passo além das corretoras e empresas de investimentos tradicionais.
Na edição, mais recente, que aconteceu no Distrito Fintech, as convidadas Juliana Gusmão, Beatriz Bazanelli e Juliana Machado compartilharam insights que incluímos nesta matéria e muitos outros. A mediação ficou por conta da jornalista Mariana Fonseca, da revista Pequenas Empresa Grandes Negócios.
Acompanhe nossa série de posts sobre Carreira em TI e fique por dentro das novidades e tendências nesse mercado profissional que está super aquecido!
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