Estudo inédito: o impacto de uma comunidade de inovação no Brasil

As startups estão transformando o país. Exagero? Bem, antes de mais nada, é importante lembrar que elas são pequenas empresas e seu crescimento por si só já seria um grande fator gerador de emprego e renda. Mas, além disso, startups nascem para resolver um problema da sociedade. Essa é a premissa, revolver desafios de maneira inovadora. E aí entram mais alguns ingredientes: além de impactar a economia, elas trazem melhorias para todos os setores e para a vida das pessoas. Vale lembrar como era difícil e caro pegar táxi antes. Ou como era custoso se hospedar em qualquer lugar do mundo. Ou como era chato não ter opção de banco menos burocrático, de não poder escolher o que ver na TV ou quais músicas ouvir onde estivesse, de pagar com o celular, de pedir literalmente qualquer coisa pelo delivery.

Mas, além de gerar postos de trabalho e de resolver problemas, as startups ainda trazem dois elementos muito importantes e ainda escassos em terras tupiniquins: tecnologia e inovação “made in Brazil”. Essas duas vertentes são ouro puro para qualquer país, mas são ainda mais para uma nação com tantos desafios, ainda baseada em commodities, que precisa importar tanto conhecimento e acaba exportando boa parte de seus maiores talentos. Ou seja, esses negócios inovadores vão ajudar o país a crescer, ter mais educação e torná-lo mais atrativo para investimentos. Vão nos levar para frente.

Quando olhamos o tamanho do impacto da comunidade do Distrito no país, ganhamos muito combustível para continuar. Já são 500 startups, mais de 4 mil pessoas empregadas nelas e, com uma média de faturamento de cerca de R$ 60 mil mensais por startup, estamos falando de uma movimentação anual na economia brasileira de mais de R$ 360 milhões. Sem contar os investimentos que fizemos em 21 dessas startups e as aquisições e investimentos que as corporações da comunidade Distrito fizeram em centenas de outras. 

Nessa comunidade tem startups ajudando a arrumar estoque para banco de sangue, fazendo órtese 3D para lesões, tratando a dor com remédio digital, ensinando idiomas de maneira solidária, dando capacitação em vendas e arrumando trabalho para mulheres desempregadas, oferecendo crédito social para a agricultura, tornando o mercado de seguro mais acessível e barato, fazendo modelos preditivos para desastres naturais, facilitando a vida de mães e organizando o financeiro de pequenas empreendedoras. E mais quase 500 outras soluções.

Tudo isso pudemos agregar em menos de um ano do programa de aceleração digital Distrito for Startups, que nasceu em meio à pandemia e hoje ajuda no desenvolvimento de negócios já em 21 estados no Brasil. Mas queremos ir muito mais longe. Vamos ampliar a educação para o empreendedorismo desde a faculdade com o Distrito Universidades e o Avante – Campeonato de Startups Universitárias. Vamos empoderar e ajudar mais mulheres a alavancar seus negócios com o Female Scale – em parceria com B2Mamy, Marisa, Ambev, Via Varejo e outros. Vamos incentivar mais comunidades de inovação pelo país e a criação de mais startups com a realização de eventos locais do Techstars Startup Weekend – agora com a operação no Brasil feita pelo Distrito. E ainda vamos ajudar a trazer inovação para dezenas de corporações e setores com nossos programas de transformação e nossos Digital Hubs. Parece bastante? É só o começo.

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Saiba mais sobre o estudo Distrito Comunidade Report

Este artigo faz parte do estudo inédito Distrito Comunidade Report, que analisou as startups que fazem parte do programa Distrito for Startups. Segundo o report, as startups residentes do Distrito totalizam cerca de US$ 28 milhões recebidos em aportes, por meio de 51 deals, sendo em sua maioria investimentos no estágio Seed e Series A.

Entenda como se dividem, de onde são e o que fazem essas startups. No estudo Distrito Comunidade Report, você confere estas e muitas outras análises: 

• Divisão das startups por setor de atuação;
• Composição de gênero dos fundadores de startups no ecossistema do Distrito
• Divisão do venture capital nas startups que fazem parte do programa Distrito for Startups;
• Distribuição geográfica e ano de fundação das startups;
• O impacto gerado por esses negócios, que empregam milhares de pessoas no país.

Principais insights

Sendo um ecossistema ainda bastante jovem, observamos que entre as residentes do programa há um número considerável de startups nos seus estágios iniciais de desenvolvimento, o que chamamos de fase pré-operacional.

Confira abaixo outros insights e descobertas:

• Há preponderância de healthtechs no ecossistema Distrito, com 26,8% de todas as startups analisadas
• A comunidade Distrito possui um número percentual de mulheres fundadoras significativamente superior ao ecossistema geral – 18,7% contra 9,7%, segundo dados do Distrito Female Founders Report; 
• Healthtechs e fintechs correspondem a aproximadamente 70% das startups investidas no ecossistema, mas há uma tendência de diversificação em curso.

O estudo também traz mais informações e detalhes de como funciona, de fato, um programa com ênfase no desenvolvimento e suporte às startups brasileiras. Aproveite o conteúdo e entenda mais sobre o maior ecossistema independente de inovação do Brasil.