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Business, Investimento, News, updates

WeWork: o que podemos aprender com a tentativa de IPO

Redação - Distrito, 14/11/2019 - 15:44
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4 min leitura
WeWork: o que podemos aprender com a tentativa de IPO

Em outubro de 2019, a empresa de escritórios compartilhados WeWork, antes mais famosa entre quem trabalha com tecnologia, ganhou os noticiários e se tornou familiar também para o grande público. Por um mau motivo. Isso porque o seu CEO e cofundador, o israelense Adam Neumann, tentou levar a empresa para a Bolsa de Valores de Nova York, mas o IPO acabou sendo um fracasso.

Neste artigo, entenda melhor essa história e os impactos da queda da WeWork no cenário das startups — já se fala, por exemplo, em uma bolha de unicórnios.

O surgimento da WeWork

Marcada por quantias grandiosas de dinheiro, a história da WeWork começa em 2010, em Nova York. Ao criá-la, o objetivo dos sócios Adam Neumann e Miguel McKelvey era simples: alugar prédios e transformá-los em escritórios para serem sublocados por outras empresas. A famosa ideia de coworking.

O momento de crise nos Estados Unidos fez com que muita gente perdesse o emprego e iniciasse uma carreira autônoma, procurando um espaço para trabalhar. Por isso, a ideia era promissora, e funcionou com os investidores.

Nos anos seguintes, vieram uma série de aportes, que você pode conferir com mais detalhes no infográfico abaixo. Em 2014, veio o maior deles até então: a empresa levantou mais de 150 milhões de dólares em investimentos de empresas como JP Morgan Chase e Benchmark Capital, passando a ser avaliada em 1,49 bilhão de dólares. Nascia, então, uma startup unicórnio.

Ainda em 2014, uma nova rodada de investimentos, de 355 milhões de dólares, fez triplicar o valor de mercado da WeWork. No ano seguinte, a empresa se tornou uma decacorn — uma startup avaliada em 10 bilhões de dólares. Mais investimentos vieram e, em 2016, o valor de mercado da WeWork já era avaliado em US$ 16,9 bilhões.

Entra em cena o SoftBank

Esses números já soam gigantescos, mas muito ainda estava por vir com a entrada em cena do SoftBank. 

Em agosto de 2017, a empresa, liderada pelo empresário Masayoshi Son — o homem mais rico do Japão — investiu 1,9 bilhão de dólares na WeWork, levando-a a um valuation de 21,2 bilhões de dólares. Para completar, em 2019, o bilionário japonês aumentou sua aposta na empresa de coworkings, investindo 5 bilhões de dólares na empresa. 

Avaliada em US$ 47 bilhões, a WeWork tornou-se a quarta startup mais valiosa do mundo. Na época, também mudou de nome, passando a se chamar The We Company. O WeWork, agora, era só uma das marcas, coexistindo com outras, como a WeGrow, uma escola privada, e a WeLive, de moradias compartilhadas.

Foi assim que os escritórios modernos e criativos da WeWork se espalharam pelo mundo. Hoje, os coworkings da marca estão presentes em cerca de 100 cidades de 30 países. O Brasil é um deles: por aqui, há diversas unidades em São Paulo, assim como em outras capitais, como Rio de Janeiro e Brasília.

O IPO fracassado da WeWork

Tudo isso indicava uma direção: o IPO, a oferta pública inicial de uma empresa, estava se aproximando. O problema é que ele nunca aconteceu. 

Primeiro porque, ao revelar os números financeiros para investidores em potencial, a startup acabou entrando em descrédito: os documentos indicaram prejuízos, um modelo de negócios que não foi provado e más práticas de governança por parte do CEO, Adam Neumann. 

O cofundador da WeWork, aliás, é um capítulo à parte. Uma das polêmicas em que está envolvido, por exemplo, é o fato de que a WeWork pagava aluguel para prédios do próprio CEO. Ele também cobrou US$ 6 milhões à WeWork pelo uso da marca We, registrada em nome de outra empresa, cujo dono é… ele mesmo. 

O IPO, então, foi adiado. E, nesse meio tempo, a avaliação de mercado da WeWork caiu de US$ 104 bilhões em julho de 2019 para US$ 10 bilhões em outubro do mesmo ano. 

Durante esse momento de crise, o SoftBank voltou à cena, e anunciou ter conseguido um acordo para assumir o controle da startup. A empresa disse que iria investir US$ 8 bilhões em ações, passando a deter 80% do negócio de coworkings. Por um pedido da empresa japonesa, Adam Neumann acabou deixando a presidência do WeWork.

Agora, com os novos recursos obtidos do SoftBank, o WeWork parece entrar em uma nova fase, de menos excentricidades e mais corte de custos. Artie Minson e Sebastian Gunningham, funcionários veteranos, assumiram o posto de CEO. Para reduzir despesas, a ideia é reduzir a expansão dos novos escritórios, além de demitir cerca de 25% dos colaboradores.

Uma bolha de unicórnios?

O caso da WeWork levanta discussões que transcendem a empresa, como: será que estamos vivendo uma bolha de unicórnios?

Além da inovação, as startups são conhecidas pela necessidade de atraírem investimentos. A ideia é crescer primeiro e buscar o lucro depois. Assim, as startups recebem investimentos, crescem, recebem mais investimentos e crescem mais. E o valor de mercado aumenta junto com esse movimento.

É um ciclo, pois a empresa precisa mostrar que tem uma percepção de valor alta para que os investidores despejem seu dinheiro nela.

Exemplos não faltam, como o Uber e, no Brasil, o Nubank. Ambas cresceram rápido e têm alto valor de mercado, mas não necessariamente são lucrativas. 

O ano de 2019, aliás, foi o ano do IPO, com empresas como Uber, Slack e Pinterest abrindo capital. Mas, ao ingressarem na bolsa, esses negócios acabaram perdendo valor. 

Para algumas pessoas, as startups supervalorizadas lembram a bolha da internet, que ocorreu no final dos anos 1990. Só que, no caso das startups, a preocupação é com o otimismo exagerado de que esses negócios vão mudar o mundo e resolver problemas. Além disso, existe a falta de retorno financeiro.

No entanto, em comparação com as empresas do final dos anos 1990, as startups atuais são mais sustentáveis e consolidadas — na maior parte das vezes. De qualquer forma, o caso do WeWork acende uma preocupação, e chama atenção para o fato de que é preciso avaliar essas empresas com um pouco mais de ceticismo.

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