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:As fintechs brasileiras receberam mais de US$ 1,78 bilhão em aportes no último ano, distribuídos em 91 rodadas de investimento. O volume corresponde a 51% dos US$ 3,5 bilhões investidos em todo o ecossistema de startups no país, e 19% dos aportes realizados. Os dados são do Inside Venture Capital Brasil, levantamento realizado pelo Distrito […]
Artigo atualizado 9 de fevereiro de 2021
As fintechs brasileiras receberam mais de US$ 1,78 bilhão em aportes no último ano, distribuídos em 91 rodadas de investimento. O volume corresponde a 51% dos US$ 3,5 bilhões investidos em todo o ecossistema de startups no país, e 19% dos aportes realizados. Os dados são do Inside Venture Capital Brasil, levantamento realizado pelo Distrito Dataminer, braço de inteligência de mercado da empresa de inovação aberta Distrito. O estudo, realizado com apoio do Softbank e da Endeavor, traz dados e recortes mais aprofundados sobre os investimentos nas novatas em 2020.
“Apesar de concentrar 19% do número de rodadas, ter acumulado mais da metade de todo o volume investido revela que as fintechs constituem hoje o setor mais maduro dentro do ecossistema, capaz de atrair os maiores cheques”, afirma Tiago Ávila. “Ainda assim, há um espaço gigantesco para evolução deste setor e o investimento de US$ 400 milhões no Nubank no início de 2021é uma indicação disto”, completa.
O segundo setor que mais atraiu recursos de fundos de Venture Capital foi o das startups que se voltam para soluções do varejo, as retailtechs. Foram US$ 361 milhões, distribuídos em 43 rodadas. Em seguida, vieram as proptechs, como são chamadas as empresas de base tecnológica que atuam no setor imobiliário. Foram 29 aportes, que totalizaram US$ 195 milhões — grande parte deste montante, US$ 175 milhões, direcionados para a Loft apenas, que ganhou o status de unicórnio em janeiro de 2020.
Em 2020, o estágio Series C foi o que concentrou maior volume de aportes, com quase US$ 800 milhões investidos pelos gestores de Venture Capital em 10 rodadas. Os estágios Series A e B também surpreenderam, com US$ 338 milhões e US$ 670 milhões, distribuídos em 51 e 31 aportes, respectivamente.
“A evolução na maturidade do sistema é clara, com cada vez mais startups superando o que chamamos como o ‘vale da morte’, estágio que coloca em prova a qualidade da solução, sua aderência com as dores do mercado e a capacidade de sustentação e crescimento desses negócios”, pontua Ávila.
Nos estágios iniciais (Anjo, Pré-Seed e Seed), foram mais de 350 aportes, o que indica ainda um claro apetite de investidores em apostar e financiar em novos projetos.
No que diz respeito a valores médio dos investimentos, os cheques realizados em estágio Seed ficaram em US$ 1,1 milhão. No Series A, foram US$ 8 milhões.
Do ponto de vista geográfico, as startups do paulistas atraíram mais de 80% do volume investido no ecossistema brasileiro de inovação no último ano. Ao todo, as empresas de São Paulo levantaram quase US$ 3 bilhões. Em relação ao número de aportes, o estado concentrou 60% de toda a movimentação do país, com um total de 289 rodadas de investimento.
O mercado de Venture Capital também tem crescido na região no Sul do país, que concentrou mais de 80 rodadas, que juntas somaram US$ 227 milhões. Por outro lado, as regiões Norte e Nordeste ainda são as menos desenvolvidas, o que aponta para o potencial de crescimento destas regiões.
Com 26 aportes, a Bossa Nova foi a gestora de Venture Capital que mais realizou investimentos no ecossistema de startups brasileiro. Em seguida, se destacaram a Canary e a Domo Invest, que realizaram 23 e 20 aportes cada, respectivamente.
Entre os cinco players mais ativos, ao qual se somam Norte e a Start Me Up, quatro são focados em startups dos estágios iniciais, investindo cheques menores e buscando uma maior diversificação de portfólio. Entre os investidores que atuam em estágios mais maduros, têm destaque a Redpoint Ventures, monashees e Valor Capital, todos com mais de 10 aportes realizados ao longo do ano de 2020.
Como já adiantado em um relatório anterior, o volume de fusões e aquisições bateu recorde em 2020, com um total de 174 transações do tipo — um crescimento de 160% em relação ao ano anterior. A maturação do ecossistema, somada à atenção que as corporações têm dado às startups e aos problemas de caixa e crescimento intensificado pela pandemia foram alguns dos fatores que contribuíram para esta performance. “A maior liquidez do mercado é um ótimo indicador para os investidores e deve favorecer ainda mais o crescimento deste mercado”, afirma Ávila.
Do total de transações realizadas, os setores voltados para área financeira, tecnologia da informação e marketing foram os mais destacados, com 26, 25 e 22 movimentações do tipo, respectivamente.
Apesar da forte atuação das corporações, a maturidade do ecossistema já tem possibilitado que outras startups, em estágios mais avançados, também participem ativamente das transações de fusões e aquisições. Enquanto as grandes empresas foram responsáveis por 62,4% destas movimentações, as startups colocaram-se como adquirentes em 37,6% das negociações realizadas ao longo do ano.
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