10 fatores para validar uma nova tecnologia!
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Discussões sobre inteligência artificial (IA) costumam trazer sentimentos diversos. De um lado, há quem tenha medo de que o desenvolvimento da área traga uma perda de empregos em massa. Do outro, há aqueles que se empolgam com as possibilidades trazidas por essa tecnologia. Mas, para além da especulação, o fato é que a inteligência artificial, […]
Artigo atualizado 24 de fevereiro de 2021
Discussões sobre inteligência artificial (IA) costumam trazer sentimentos diversos. De um lado, há quem tenha medo de que o desenvolvimento da área traga uma perda de empregos em massa. Do outro, há aqueles que se empolgam com as possibilidades trazidas por essa tecnologia.
Mas, para além da especulação, o fato é que a inteligência artificial, que pode ser definida como um campo da ciência da computação voltado à criação de máquinas capazes de pensar e de aprender, é um dos acontecimentos tecnológicos mais importantes da história.
Um dos ambientes em que a IA conquista espaço é o meio corporativo: as máquinas inteligentes trazem diversas possibilidades para empresas, como automação de tarefas, análise de dados e processamento de linguagem natural, só para citar algumas. Pode-se dizer que suas aplicações em negócios avançaram tanto que muitas vezes fazemos uso delas sem nem mesmo notar.
Neste artigo, explicamos o que é inteligência artificial e como as empresas podem aplicá-la. Também trazemos um panorama das startups de inteligência artificial brasileiras e mostramos como os negócios têm aproveitado essa tecnologia para ganhar eficiência. Boa leitura!
A inteligência artificial consiste em um campo da ciência da computação que foca em criar máquinas que têm capacidade de pensar e de aprender. O conceito é amplo e tem diversas aplicações práticas, como:
Dentre empresas, podemos constatar o uso de inteligência artificial em três principais domínios:
Neste webinar desmitificamos o tema, abordar os mitos e verdades sobre a complexidade de implantação do projeto e também apresentar os casos práticos em grandes corporações.
Nosso convidado e expert em IA, Salomão Filho, fala de como funciona a implementação da Inteligência Artificial em grandes empresas. Para a Stradigi AI, a tecnologia é capaz de solucionar uma série de problemas comuns em grandes empresas como: crescimento da receita, redução de custos, mitigação de riscos e previsão para funções de negócios, como vendas, marketing, RH, finanças, operações e logística.
A inteligência artificial é o foco de atuação de 702 startups brasileiras, conforme dados do Distrito Inteligência Artificial Report.
No levantamento realizado pelo Distrito Dataminer, as startups foram divididas em duas categorias: Setores, que inclui negócios que oferecem soluções de IA especializadas, que buscam impactar um segmento específico, como varejo e educação; e Funções, que são aquelas que oferecem serviços e produtos para diversos segmentos ao mesmo tempo.
As startups da categoria Setores são 479 e atendem, principalmente, a área da saúde e biotecnologia, seguida por RH e gestão de pessoal, indústria 4.0, agricultura e comida, serviços financeiros, regulação e compliance, varejo multicanal e logística e transporte.
Já na categoria Funções são 233 empresas, categorizadas como AlaaS (34,1%), que oferecem Inteligência Artificial as a service; Business Intelligence & Analytics (30,9%), plataformas de gestão de dados e inteligência de mercado; chatbots (19,3%); cibersegurança (9,4%); e, por fim, sistema de recomendação (6,3%), tecnologia de recomendação automatizada de produtos e serviços e previsão de comportamentos de clientes.
A distribuição geográfica é outro dado que chama atenção. A maioria das startups de IA estão concentradas nas regiões Sudeste (70,2%) e Sul (22,5%). As restantes se distribuem pelo Nordeste (3,7%), Centro-Oeste (3,2%) e Norte (0,3%). Apenas o estado de São Paulo sedia 51,9% do total das startups desse segmento, seguido pelos estados de Minas Gerais (9,4%) e Rio de Janeiro (8,1%).
O estudo traz ainda startups que são destaque no setor, usando um algoritmo que considera número de funcionários, faturamento, funding captado e métricas de redes sociais. São elas: RD Station, Cortex, Revelo, Unico, Take, Neoway, Zenvia, Clearsale, Semantix e Solinftec.
Outra lista, focada em negócios promissores, leva em consideração as startups que têm tido ritmo de crescimento acelerado, analisando aportes recebidos e visibilidade em redes sociais. São elas: Rebel, InLoco, Quod, Escale, Agrosmart, Konduto, idwall, Pitzi, CyberLabs, Amaro, Hands e Olivia.
Dentre os dados apresentados no levantamento realizado pelo Distrito Dataminer, chamam atenção também os números referentes aos investimentos recebidos pelas startups de inteligência artificial.
Desde 2012, negócios voltados a soluções de IA captaram 839 milhões de dólares, por meio de 274 rodadas, com o ano de 2020 sendo o recordista em volume de investimentos — foram 365 milhões de dólares em 44 aportes. A maior rodada ocorreu em setembro do ano passado, quando a Unico (antes Acesso Digital) recebeu um aporte de US$ 109 milhões da General Atlantic e SoftBank.
Dentre as 274 rodadas, os estágios pré-seed e seed foram os mais recorrentes, com 61 e 121 aportes, respectivamente. Em seguida estão as rodadas séries A (44) e séries B (22). Só uma rodada séries D foi realizada entre startups de IA, quando a RD Station (à época Resultados Digitais) recebeu US$ 50 milhões da Riverwood Capital e Redpoint Eventures.
O relatório do Distrito mostra também que o ecossistema de startups de IA é fértil quando o assunto são fusões e aquisições. Empresas tradicionais, como Grupo WEG e Kroton, estão interessadas nesse tipo de negócio inovador. Startups de maior porte também têm adquirido negócios de IA.
Veja na tabela abaixo as principais startups de IA que foram vendidas, o valor da transação e as adquirentes.
Se você leu até aqui, pode estar se perguntando: mas como grandes negócios usam a inteligência artificial na prática, no dia a dia? Trazemos abaixo alguns casos de sucesso para você conhecer.
Quem assina algum serviço da Oi certamente já falou com a Joice, inteligência artificial da operadora criada pela empresa para melhorar o relacionamento com os consumidores. Ela está ativa em canais como WhatsApp e site da Oi, e ajuda a pagar contas, resolver problemas com celular e internet e recarregar o celular.
A Tesla é outro grande nome do mercado que investe em IA. O foco da fabricante de carros elétricos são os processadores para veículos. Os objetivos são ambiciosos, como dormir enquanto o veículo leva o motorista ao destino digitado. No entanto, a empresa não é a única nessa corrida tecnológica, que também conta com interessados do Google e da Uber, todos em busca do carro 100% autônomo.
A assistente virtual Alexa, desenvolvida pela Amazon, é um dos usos de inteligência artificial por empresas mais conhecidos do mercado. Ela interage por meio de voz, reproduz músicas, faz listas de afazeres, define alarmes, pede um carro por aplicativo e ajuda a pedir o jantar. Também pode ser integrada a equipamentos da casa, permitindo, por exemplo, ligar as luzes ou eletrodomésticos.
Vale lembrar que o uso de inteligência artificial não fica restrito a grandes negócios. Principalmente por meio de parcerias com startups como as que citamos neste artigo, é possível aproveitar os benefícios dessa tecnologia em empresas de qualquer tamanho e segmento.
A inteligência artificial já é uma realidade. Ainda assim, há muito o que se desenvolver nesse campo. Dentre as discussões que fazem parte da área está a questão ética, por exemplo.
É preciso levar em conta os riscos trazidos pela IA, já que ela impacta diversos setores da economia e pode ser prejudicial para a privacidade de dados pessoais e comportamentais, usados para treinar a inteligência. É preciso entender que a inteligência artificial nunca é totalmente descolada da ação humana, implementando boas práticas e fomentando discussões sobre o tema.
Para o futuro, também é possível apontar uma normalização da inteligência artificial. Cada vez mais ela deixa de ser tendência e faz parte do cotidiano. Hoje não há um setor em que a tecnologia não seja usada.
Além disso, a inteligência artificial cada vez mais deve desempenhar um papel de lidar com gestão e análise de dados, fazendo com que bancos de dados tenham um grande valor estratégico. Com dados suficientes e de qualidade, é possível fazer análises preditivas e prescritivas, e não somente descritivas, o que auxilia na resolução de problemas.
Gostou desse artigo? Quer se aprofundar ainda mais no tema? Então faça o download gratuito do Distrito Inteligência Artificial Report 2021. São 60 páginas de conteúdo denso sobre o ecossistema brasileiro de startups de Inteligência Artificial. Além disso, o levantamento traz cases, entrevistas, estatísticas, tendências e rankings. Baixe agora!
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