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O lifelong learning e a sua importância para a inovação

O lifelong learning e a sua importância para a inovação

28 de outubro de 2022
7 minutos de leitura
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Artigo atualizado em 28 de outubro de 2022

Lifelong learning: inovação e conhecimento são jornadas infinitas!

De acordo com um estudo feito pelo Institute For The Future (IFTF)85% dos trabalhos ou funções profissionais que existirão em 2030 ainda não foram criados. Tais dados ilustram como os avanços da tecnologia e a complexidade do mundo atual têm mudado as exigências do mercado profissional.

É neste cenário que entra o lifelong learning, termo inglês que, em tradução livre, significa “aprendizado ao longo da vida”. Uma das principais ideias do conceito é transformar a ideia de que o aprendizado termina quando o estudante sai da sala de aula ou recebe um diploma.

E isso é fundamental para os profissionais que desejam se manter atualizados e para as empresas que desejam encontrar força de trabalho capazes de atender às demandas da atualidade. Para você entender mais sobre esse tema, o Distrito separou tópicos sobre essa abordagem para explicar de forma mais simplificada. Continue em nosso blog e boa leitura!

 

Afinal, o que é o lifelong learning?

Uma definição simples para lifelong learning é o desenvolvimento contínuo de conhecimentos e habilidades que as pessoas experimentam após a educação formal e ao longo de suas vidas. Sua premissa básica é a de que não é viável ensinar aos alunos, seja na escola ou na universidade, tudo o que precisam para prosperar na carreira ao longo de suas vidas.

Portanto, as pessoas precisarão aprimorar continuamente seus conhecimentos e habilidades, a fim de enfrentar desafios e participar de um processo de desenvolvimento vocacional e profissional contínuo.

O novo imperativo educacional é capacitar as pessoas para gerenciar sua própria aprendizagem em uma variedade de contextos ao longo de suas vidas. E inovação é sobre aprendizado contínuo!

Qual o objetivo do lifelong learning?

O objetivo é bem claro: estimular a continuidade dos estudos ao longo da vida! E visando o aprendizado constante, sem precisar ser um estudo institucionalizado, o próprio ser humano deve buscar por esse conhecimento e evoluir o seu conhecimento.

É buscar por uma educação permanente, proativo e voluntária. E, além disso, se comparar com o meio de trabalho, quanto mais uma pessoa souber em conhecimento, melhor será e melhores oportunidades aparecerão.

Os 4 pilares do lifelong learning

De acordo com o Lifelong Learning Council Queensland (LLCQ), organização que representa o lifelong learning no mundo, o conceito é baseado em quatro pilares:

1. Aprender a conhecer

Isso significa ter curiosidade, reflexão, postura questionadora e pensamento crítico ao buscar o conhecimento autônomo. E quando falado em conhecer, não é utilizar a técnica milenar de decorar algo, mas sim absorver o conteúdo, ter um processo verdadeiramente imersivo e entender sobre o assunto — e o ideal é ter prazer nesse processo, com isso, será muito mais fácil!

2. Aprender a fazer

A valorização da aprendizagem “mão na massa”, seja por meio de tarefas rotineiras, responsabilidades ou desafios. E segundo estudos, os indivíduos aprendem mais sobre um determinado assunto quando coloca em prática, ou seja, pela elaboração manual ou por meio de repassar o conhecimento para o outro.

3. Aprender a conviver

É o aprendizado que surge por meio da convivência e interação com outras pessoas. Este pilar considera que qualquer tipo de troca consegue promover o conhecimento.

4. Aprender a ser

E por último temos o aprender a ser, que se trata de desenvolver autonomia para aprender coisas novas e criar autorresponsabilidade sobre o seu aprendizado. Ou seja, descobrir o seu próprio potencial e no que é bom.

Qual é a importância do lifelong learning para a inovação?

A inovação aberta é uma abordagem mais disruptiva e menos centralizada que se abre para empresas, ambientes acadêmicos e startups, a fim de pensar em como inovar e melhorar determinada área, empresa, modelos de negócio e setores inteiros.

Para colocá-la em prática, é preciso inserir uma cultura de inovação, pois para que o ato de inovar seja uma realidade fatual, não basta que a inovação seja relegada a uma área específica, mas que esteja enraizada em todas as áreas e pessoas das empresas.

Uma vez que a cultura é estabelecida, os funcionários assumem uma postura mais ativa para buscar conhecimento, por meio da mentalidade do lifelong learning.

Dessa forma, ao adquirirem novas competências e saberes, tornam-se mais preparados para os desafios encontrados no ambiente, conseguindo se adaptar com a velocidade necessária aos desafios exigidos pela inovação em um mundo tão complexo e de mudanças aceleradas.

Confira também: Cultura de inovação: tudo o que você precisa saber para inovar!

Como aplicar o lifelong learning na prática — 3 passos básicos!

Veja como você pode incorporar o conceito à sua vida profissional ou trazê-lo para dentro de sua empresa

1. Faça cursos de qualificação e frequente palestras

Se durante a graduação aprendemos os conhecimentos mais “genéricos” da área, os cursos de qualificação são uma ótima oportunidade para desenvolver as chamadas “soft skills”, que são habilidades e competências específicas de cada função ou empresa. Palestras e eventos também são uma ótima oportunidade de adquirir esse aprendizado por meio da troca com outras pessoas.

2. Fique de olho nas tendências do mercado

Para ser estratégico, tanto na carreira quanto nos projetos da empresa, é preciso estar de olho no futuro e desenvolver a habilidade de acompanhar as tendências do mercado. Isso pode ser feito por meio de uso de ferramentas, análise de dados, pesquisa, dentre outros.

3. Identifique pontos fracos e fortes

Para traçar sua estratégia de aprendizagem, é preciso saber identificar quais são as habilidades que estão em falta e você precisa adquirir. Caso tenha dúvidas, vale pedir feedback dos líderes e colegas de trabalho.

Com esse tipo de insight em mãos, o próximo passo é fazer um plano ambicioso de melhoria, ajustando as arestas da sua trajetória.

Transformação digital: o que é e porque investir. Confira depois!

É preciso se posicionar ativamente em um projeto de inovação

O processo de transformação digital em uma empresa não tem começo, meio e fim. Trata-se de uma espécie de “jogo infinito”, no qual a missão de inovar seguirá sempre no horizonte.

O cofundador do Distrito, Gustavo Araújo, esteve presente no Fórum CEO e explicou como a inovação deve ser um posicionamento constante para as empresas e a importância de se transformar para se destacar, ganhar relevância e competitividade. Segundo ele, as transformações da sociedade que acontecerão com tecnologias como blockchain e IA serão ainda maiores do que as que já ocorreram até hoje.

A única maneira de uma empresa e profissional responder a essas mudanças, é por meio da inovação aberta e de uma postura de humildade de que é sempre necessário adquirir conhecimento para lidar com as novas tecnologias e desafios que estão surgindo”.

Para exemplificar na prática, ele demonstrou um case de inovação aberta da VIA feito em parceria com o Distrito. Você pode conferi-lo a seguir:

https://www.youtube.com/watch?v=Qnf6-lvWvYA&t=1s