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Desafios do marketing no setor de tecnologia: como agir de forma colaborativa na crise

Desafios do marketing no setor de tecnologia: como agir de forma colaborativa na crise

30 de junho de 2020
3 minutos de leitura
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Artigo atualizado em 30 de junho de 2020

O marketing passa por um momento singular: ao mesmo tempo em que as empresas estão vivendo a crise, o que, para muitos negócios, significa queda acentuada nas vendas, elas precisam mais do que nunca de iniciativas para captar clientes e se reinventar para gerar receita.

Com o objetivo de pensar em soluções criativas tanto para empresas de tecnologia quanto para profissionais de marketing, um grupo de profissionais da área se reuniu e criou o “The CMOs Marketers”, que hoje conta com mais de 60 membros de Santa Catarina e São Paulo.

Neste contexto de crise, o Distrito chamou quatro desses profissionais para participar de um webinar em que eles pudessem mostrar algumas das iniciativas criativas de colaboração que surgiram no grupo e estão fortalecendo o ecossistema das startups. Confira!

Recolocação

“Temos iniciativas para ajudar as pessoas que perderam o emprego a se recolocar, outras para ajudar as startups que estão tendo que dar férias ou demitir e outras para apoiar causas”, explica Gustavo Stork, CMO da Pipz, uma plataforma de automação de marketing.

O grupo ajuda profissionais que perderam trabalho nessa fase, por meio de um serviço minucioso de “concierge”, cadastrando vagas no site e ajudando a encontrar o melhor perfil para cada uma delas. Acessando o site do CMO Marketers, é possível tanto cadastrar seu currículo quanto vagas disponíveis em sua empresa. Como o grupo é de Santa Catarina, a maior parte dos postos ainda é voltada para lá, mas também é possível encontrar ou buscar oportunidades fora daquele estado.

Causas

Alexandra Oliveira, especialista de marketing do DOT Digital Group, uma empresa que trabalha com soluções educacionais, está à frente do time que apoia causas que já existem. Uma dessas causas é o Delivery do Bem, um sistema de entregas voltado para restaurantes, um dos setores mais afetados pela crise. O diferencial é que, diferentemente das outras plataformas do gênero, o Delivery do Bem não cobra taxa dos estabelecimentos, o que dá a eles um alívio financeiro nesse momento mais difícil.

Nesse sentido, o próprio Distrito teve que se reinventar para manter a operação e continuar prestando serviços para as startups. Com os espaços de trabalho fechados, lançamos a Residência Virtual, que permite manter o que fazíamos presencialmente, só que agora de forma digital. A grande vantagem disso é que ela tem escalabilidade e consegue alcançar startups que não teriam acesso a esse tipo de programa de outra forma. 

As iniciativas mostram que é possível encontrar saídas criativas para a crise de forma colaborativa, com profissionais e empresas se ajudando mutuamente.

residente virtual