Regtech: o que é e qual a relevância para o mercado?
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Criada em 1979, a consultoria norte-americana Gartner desenvolve tecnologias para que seus clientes consigam tomar as melhores decisões no dia a dia de trabalho. Ao fim de cada ano, a empresa lança uma lista com as principais tendências em tecnologia para o ano está por vir. Em 2019, não foi diferente. A Gartner divulgou, em […]
Artigo atualizado 23 de dezembro de 2019
Criada em 1979, a consultoria norte-americana Gartner desenvolve tecnologias para que seus clientes consigam tomar as melhores decisões no dia a dia de trabalho. Ao fim de cada ano, a empresa lança uma lista com as principais tendências em tecnologia para o ano está por vir.
Em 2019, não foi diferente. A Gartner divulgou, em outubro, as tecnologias que considera que serão tendência em 2020. Hiperautomação, multiexperiência e borda empoderada são alguns termos presentes na lista, que apresentamos neste artigo. Você sabe o que esses nomes significam? Acompanhe o post para ficar por dentro das novidades para o próximo ano!
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Fazer automação consiste em usar a tecnologia na realização de tarefas que antes exigiam o trabalho de pessoas. Mas e a hiperautomação, o que quer dizer? Hiperautomação consiste em aplicar tecnologias avançadas, como inteligência artificial e machine learning, para automatizar ainda mais essas tarefas.
Nesse caso, a automação se estende para outras tarefas, e também se torna mais sofisticada, permitindo medir e monitorar processos, por exemplo.
A segunda tecnologia citada pela Gartner é a multiexperiência, que consiste em mudar a ideia tradicional de um computador: ele passa de um ponto único de interação para interfaces multisensoriais, com pontos de interação múltiplos, como os wearables (relógios inteligentes, por exemplo).
A ideia é que essa tendência se transforme no que se chama de experiência ambiente. Atualmente, no entanto, o foco é em experiências imersivas que usam realidade aumentada, realidade virtual e outras tecnologias.
Democratizar a tecnologia quer dizer levá-la até pessoas que ainda não têm acesso a ela — ou que não sabem como utilizá-la. A ideia é que o cidadão possa aprender a usar a tecnologia com facilidade, sem precisar de treinamentos caros para isso.
Aprimoramento humano consiste em usar a tecnologia para melhorar a experiência física e cognitiva de uma pessoa. Para isso, são implantadas ou usadas tecnologias no próprio corpo.
A Gartner cita dois exemplos: o da indústria automotiva, que usa wearables para melhorar a segurança dos trabalhadores, e o de outras indústrias, como o varejo, que usa esses dispositivos para aumentar a produtividade dos trabalhadores.
Fala-se muito em uma crise de credibilidade da tecnologia. Escândalos como o da Cambridge Analytica, que usava dados dos usuários do Facebook para fins políticos, têm feito consumidores refletirem sobre como seus dados são utilizados.
De acordo com a Gartner, essa tendência foca em 6 elementos-chave de confiança: ética, integridade, abertura, prestação de contas, competência e consistência.
As legislações de alguns países já têm sido alterada para atender à demanda por um uso mais responsável dos dados online. O maior exemplo é o GDPR (Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados), regulamento europeu criado em 2018 que se aplica a todos os países da União Europeia. Aqui no Brasil, uma lei semelhante, a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) entra em vigor em agosto de 2020.
A computação de borda (do inglês, edge computing) consiste em uma tipologia de computação em que o processamento de informações e a coleta e entrega dos conteúdos são mais próximos das fontes e dos consumidores dessas informações. A ideia é que manter o tráfego local e distribuído diminui a latência.
A borda empoderada olha para dispositivos como os de internet das coisas estão aumentando os espaços inteligentes, e move aplicações e serviços importantes para mais perto das pessoas que os utilizam.
A nuvem distribuída consiste em distribuir serviços de nuvem pública por outros locais, que estejam fora da central de dados física do provedor, mas que ainda sejam controlados por ele. Na nuvem distribuída, o provedor é responsável por todos os aspectos do serviço de nuvem, como arquitetura, governança e atualizações.
A evolução da nuvem pública centralizada para a distribuída permite que as centrais de dados fiquem localizadas em qualquer lugar. Isso resolve questões técnicas, como a latência.
Coisas autônomas incluem drones, robôs, navios e aplicações que usam a inteligência artifical para fazer tarefas tradicionalmente realizadas por humanos. Hoje, esses objetos inteligentes são usados em ambientes controlados, como em minas ou depósitos. Mas a tendência é que, eventualmente, a tecnologia vá para espaços abertos também.
O blockchain é uma tecnologia que permite descentralizar bases de registro e de dados, criando um índice global para as transações feitas em determinado mercado. Outro benefício é rastrear ativos até a sua origem, o que reduz substituições por produtos falsificados.
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Com tecnologias como a hiperautomação, sobre a qual falamos no início do post, evoluindo cada vez mais, a falta de segurança também é maior. Com a internet das coisas e a computação na nuvem, o número de pontos de ataque possíveis também aumenta.
A tendência, de acordo com a Gartner, é que líderes de segurança e risco se concentrem em três áreas: proteção de sistemas de Inteligência Artificial, aprimoramento da Inteligência Artificial em termos de segurança e uso da Inteligência Artificial por cibercriminosos.
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