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Empreendedorismo feminino: veja os 5 melhores negócios digitais

Empreendedorismo feminino: veja os 5 melhores negócios digitais

1 de junho de 2020
5 minutos de leitura
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Artigo atualizado em 1 de junho de 2020

Texto enviado pela Red Ventures

Bancos virtuais, cartões digitais, QR Codes, marketing digital, atendimento com robôs: a tecnologia tem nos dado, dia após dia, uma série de informações novas. Graças à ela, temos mudado as nossas formas de fazer negócios, de vender e de consumir.

Nos últimos anos, as pessoas têm se preocupado mais com a procedência daquilo que elas compram. Mais do que isso, elas têm se questionado acerca da importância de fortalecer determinadas parcelas da sociedade, como maneira de incentivar a igualdade salarial e social.

Nesse ínterim, os negócios criados por mulheres têm ganhado cada vez mais força. O empreendedorismo feminino, que tem sido matéria em revistas de grande porte e muita atenção da mídia, fez com que 45% das mulheres se tornasse chefe de domicílio.

Atualmente, de acordo com o Sebrae, 9,3 milhões de mulheres estão à frente de uma empresa no Brasil: isso significativa que 34% dos donos de negócios são mulheres. Em um país historicamente marcado pela desigualdade, isso é uma vitória.

Não podemos ignorar, no entanto, que ainda existe um longo caminho a ser percorrido: também de acordo com o Sebrae, embora as mulheres empreendedoras tenham nível de escolaridade maior do que os homens e sejam mais jovens, elas ainda ganham 22% a menos do que os empreendedores. 

Em números, isso significa o seguinte: enquanto os donos de negócios do sexo masculino tiveram um rendimento de R$2.344,00 ao mês, mulheres em posição análoga tiveram um rendimento mensal de R$1831,00.

Há muito a ser feito. Como forma de manter a inspiração e o desejo de avançar, confira abaixo 5 empreendimentos femininos que têm movimentado o mercado.

Empreendedorismo feminino: 5 negócios de sucesso

Magnólia Comunicação

O primeiro caso de sucesso é o da Magnólia Comunicação. A empresa, criada pelas sócias Ana Gomes e Lívia Mangini, surgiu literalmente em um quarto.

As empreendedoras, que tinham dez mil reais e nenhum funcionário, decidiram investir em marketing digital, eventos e comunicação feita através da web. Feita 100% em home office desde a sua criação, há cerca de dez anos, a Magnólia Comunicação já faturou mais de um milhão de reais.

Entre os clientes que fazem parte do extenso portfólio da marca estão a Autodesk e a EF EnglishTown. Em entrevista para a revista Exame, as empreendedoras disseram que, embora tenham clientes de longa data, há também os clientes pontuais, que ajudam a engordar o faturamento mensal.

Urban 3D

A startup brasileira, criada por Anielle Guedes, tem uma proposta ousada: mudar a construção civil, não apenas em território nacional, mas em todo o globo.

A startup, que é focada em soluções tecnológicas e utiliza robótica, impressão 3D, softwares de gestão e tecnologia integrada (internet das coisas), vende projetos pré-fabricados para construtoras.

Dessa forma, o processo de criação de projetos se torna facilitado e “à prova de erros”: com robôs tomando conta de uma série de coisas, a chance de erros humanos diminui e a construção se torna mais vantajosa e mais sustentável.

Emdime Centro de Formação

A história da Emdime começou em 2013, quando Tatiana de Oliveira, ao ser surpreendida por um diagnóstico de câncer, teve que mudar todo o rumo de sua vida.

Em 2014, ao finalizar o seu tratamento – que fez com que ela interrompesse um mestrado e fechasse uma empresa -, ela decidiu criar a Emdime, um portal de empreendedorismo voltado para mulheres.

A iniciativa surgiu em Alegrete, no interior do Rio Grande do Sul, e beneficiou uma série de mulheres da região. Hoje, a Emdime é de fato um centro de formação profissional e atua online e presencialmente, fornecendo oportunidades para pessoas de todos os tipos.

Rede Mulher Empreendedora

A rede surgiu durante o “Programa 10 mil Mulheres de FGV”, em meados de 2010, e foi idealizada por Ana Lúcia Fontes. Inicialmente, a rede era uma espécie de blog, voltado especialmente para o público feminino, que fala sobre as dificuldades, desafios e vitórias das mulheres que desejam empreender.

Em 2017, Ana foi responsável pela criação do Instituto Rede Mulher Empreendedora, focado na capacitação de mulheres vulneráveis. A Rede conta, neste momento, com mais de 500 mil pessoas.

Bolsa150

Gabriela de Almeida e Raissa Próspero, uma dermatologista e uma jornalista, começaram um negócio com 5 mil reais: em 2012, iniciaram a Bolsa150, uma loja 100% online, de bolsas.

Em pouco mais de três anos, o negócio – que começou no Instagram, mas hoje tem plataforma própria e vende não só bolsas, mas cintos, pochetes e similares – já havia faturado um milhão de reais.


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