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Compliance é um termo já usual no mundo dos negócios, pela necessidade cada vez maior das empresas serem geridas com ética e transparência. Mas o que nem todos sabem é que ele também pode ser um importante aliado na estratégia ESG das organizações. Em todos os pilares do ESG (ambiental, social e governança corporativa), o […]
Artigo atualizado 21 de outubro de 2021
Compliance é um termo já usual no mundo dos negócios, pela necessidade cada vez maior das empresas serem geridas com ética e transparência. Mas o que nem todos sabem é que ele também pode ser um importante aliado na estratégia ESG das organizações.
Em todos os pilares do ESG (ambiental, social e governança corporativa), o compliance pode atuar para garantir mais solidez e seriedade para as atividades de um negócio. “Muitas empresas falam de ESG sem ter o programa de Compliance. O ESG é o telhado que se coloca por último. Sem fundação sólida, a casa cai”, alerta Patricia Punder, advogada especializada em Compliance, em entrevista para a LEC – Legal, Ethics & Compliance.
Ao longo deste artigo, explicaremos melhor como se dá essa relação, mas primeiro vamos entender o que é compliance?
No âmbito institucional, o compliance é o conjunto de diretrizes que rege as atividades dos negócios para que os mesmos estejam de acordo com a lei. Assim como temos regras de moral e ética para cumprir como seres humanos, as empresas também precisam atuar em conformidade com seu papel na sociedade.
A origem do termo já indica isso: compliance vem de comply, verbo em inglês equivalente a “cumprir”. Já as práticas com esse objetivo surgiram no início do século XX, nos Estados Unidos, após a criação de órgãos como o FDA (Food and Drug Administration) e leis anticorrupção. Portanto, compliance está diretamente ligado à existência de agências reguladoras que controlam as atividades econômicas e garantem sua conformidade.
Segundo Ana Paula Candeloro, diretora executiva de Compliance do UBS BB e autora do livro Compliance 360º, antes da temática ESG surgir como pauta nas empresas, muitas trabalhavam iniciativas de sustentabilidade ambiental, impacto social ou de governança de forma isolada, sem atrelar à estratégia do negócio. O objetivo era minimizar possíveis resultados negativos de suas atividades, de forma pontual. “Hoje vemos uma urgência em uma abordagem de gestão mais ampla, humanizada, holística, transversal, que promova a associação dos temas ESG e ODS, além de uma melhor clareza sobre o propósito maior nos negócios e qual legado a empresa quer deixar”, explica a especialista.
Nesse contexto, o compliance pode ajudar a guiar as empresas em suas ações, tornando iniciativas de sustentabilidade e impacto social mais eficazes, por exemplo. Além disso, compliance e ESG são dois temas que envolvem ética e respeito, portanto, a combinação entre os dois pode potencializar seus resultados.
Ainda de acordo com Ana Paula Candeloro, conciliar compliance e ESG pode trazer benefícios como:
“Desta forma, mais uma vez, prova-se o valor agregado do Compliance no contexto da Governança das empresas, e desta vez na Governança que integra as verticais ambiental, social e corporativa (ESG)”, afirma Ana Paula.
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