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:Pergunte a qualquer profissional de segurança cibernética e ele certamente lhe responderá positivamente: existe um déficit preocupante de talentos nesse mercado. Sobram vagas e faltam candidatos. A situação sempre foi assim, mas está piorando com a transformação digital acelerada que estamos vislumbrando ao longo dos últimos anos — afinal, a digitalização de produtos e serviços […]
Artigo atualizado 28 de janeiro de 2022
Pergunte a qualquer profissional de segurança cibernética e ele certamente lhe responderá positivamente: existe um déficit preocupante de talentos nesse mercado. Sobram vagas e faltam candidatos. A situação sempre foi assim, mas está piorando com a transformação digital acelerada que estamos vislumbrando ao longo dos últimos anos — afinal, a digitalização de produtos e serviços aumenta a superfície de ataques cibernéticos e cria uma demanda ainda maior por especialistas em proteção de informações.
Só no Brasil, estima-se que são necessários 441 mil novos profissionais para preencher essa lacuna. E, embora esse déficit possa ser justificado por diversos fatores (como processos seletivos que não valorizam as skills apropriadas, falta de uma padronização no mercado para capacitação e afins), também esbarramos em outro assunto de extrema importância: diversidade e inclusão (D&I). Há muitas barreiras para mulheres e outras minorias entrarem no mercado, o que sufoca ainda mais a geração de novos talentos.
A desigualdade sexual no ambiente de trabalho não é algo novo e tampouco exclusivo do setor de cibersegurança. Estamos falando de um problema antigo, que remonta séculos passados, mas que criou problemas estruturais em nossa sociedade que podemos traduzir em machismo e capacitismo. Na área de segurança, porém, a questão se torna ainda mais grave: no mais recente levantamento global sobre o assunto, foi constatado que as mulheres representam apenas 24% da força de trabalho no segmento.
A situação é igualmente complicada com minorias étnicas e de identidade de gênero. Afrodescendentes, além de serem afetados pelo racismo que continua enraizado no cotidiano brasileiro (herança dos tempos de escravidão), são estatisticamente membros da camada mais pobre da sociedade — uma barreira enorme quando a maioria das oportunidades de emprego exigem, de cara, formação superior, certificações caríssimas e inglês avançado.
E o que falar sobre a comunidade LGBTQIA+? Se ela infelizmente ainda sofre preconceito em todas as esferas possíveis, isso não seria diferente no mercado de trabalho. Mais do que simplesmente enfrentar desafios para conseguir um emprego, um profissional LGBTQIA+ ainda precisa se preocupar com possíveis infortúnios no escritório, como assédio, antipatia e outras situações que tornam o cotidiano bastante desgastante.
Diversidade e inclusão não é simplesmente mostrar ao mercado que você é uma empresa “cool” e despojada. É, antes de tudo, entender seu papel para uma sociedade mais justa e igualitária. É garantir um ambiente de trabalho saudável e acolhedor, no qual todos os talentos, independente de cor, etnia, deficiências físicas, orientação sexual ou identidade de gênero, se sintam confortáveis para expor suas ideias, compartilhar conhecimentos e fazer parte da equipe como um todo.
As vantagens não terminam aí. Equipes diversas, em cibersegurança, são mais capazes de resolver problemas e pensar em soluções inovadoras para novas ameaças. Para Larissa di Pietro, diretora de marketing da Cisco no Brasil, diversidade deverá ser, em breve, um diferencial competitivo em qualquer segmento comercial.
“A população é diversa e obviamente as empresas terão uma base de clientes cada vez menos homogênea. Para prosperar em um mundo onde as necessidades são múltiplas, será preciso criar produtos e serviços que atendam a essa grande diversidade de demanda. E, para uma empresa criar um portfólio de soluções únicas e diversas para atender aos mais diferentes problemas, dores e necessidades de seus clientes, será crucial ter times cada vez mais diversos”, explica.
Por mais que D&I seja algo crucial, estamos falando de resolver um problema de uma forma que exige paciência, planejamento e muita calma. Felizmente, já existem diversas iniciativas, startups e ONGs que visam reduzir esse gap e inserir minorias no mercado de cibersegurança e de tecnologia em geral.
Em parceria com a Cisco, o Distrito acaba de lançar a sétima edição do CyberTech Report, relatório que traz tendências, insights e análises do mercado de cibersegurança. Desta vez, abordamos justamente as dificuldades e oportunidades de inclusão no setor, entrevistando profissionais de renome que estão trabalhando duro para fazer a diferença. Não perca tempo e leia gratuitamente agora mesmo!
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