Regtech: o que é e qual a relevância para o mercado?
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É evidente que a área da saúde é uma das com maior responsabilidade e pressão por apresentar inovações tecnológicas que estejam alinhadas com as necessidades dos pacientes. Os hospitais precisam estar constantemente repensando processos, adotando novas medidas de segurança, implementando tecnologias e muito mais. Imagine, então, a responsabilidade do Hospital das Clínicas da Faculdade de […]
Artigo atualizado 15 de julho de 2020
É evidente que a área da saúde é uma das com maior responsabilidade e pressão por apresentar inovações tecnológicas que estejam alinhadas com as necessidades dos pacientes. Os hospitais precisam estar constantemente repensando processos, adotando novas medidas de segurança, implementando tecnologias e muito mais.
Imagine, então, a responsabilidade do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – HCFMUSP, que é o maior e mais importante hospital público da América Latina, que serve inclusive como referência para tantas outras instituições de saúde.
Com mais de 60 anos, os números do HCFMUSP impressionam: 20 mil funcionários, 2500 leitos e mais de 1,5 milhões de consultas ambulatoriais anualmente. A organização ainda atua em quatro verticais como ensino, assistência, pesquisa e inovação.
Para entender a trajetória e iniciativas do HCFMUSP, conversamos com Ivisen Lourenço, gerente de Inovação do Hospital das Clínicas. “O caminho para levar uma pesquisa ou tecnologia para o mercado é complexo, arriscado e incerto. Tudo isso demanda mudança cultural nos pesquisadores e profissionais do HCFMUSP e metodologias para apoiar a geração de inovação”, comenta..
Neste estudo de caso, entenda como o HCFMUSP tem usado a Inovação Aberta para apoiar suas iniciativas, projetos, pesquisas e parcerias.
Como explica Ivisen, para uma instituição de origem pública, o conceito de inovação aberta não é trivial, principalmente por razões de caráter jurídico. “Nosso primeiro desafio foi a própria concepção do modelo de Inovação Aberta em um hospital público e universitário”, afirma.
Outro ponto apontado por ele é que, diferente do que acontece em outras indústrias, a integração de tecnologias causava efeito contrário, em que normalmente o custo é reduzido, mas no caso da saúde o que acontece é um aumento significativo dos gastos.
Além disso tudo, por ser uma instituição pública de renome em todo mundo, o HC também precisa ser bem posicionado e sólido a ponto de enfrentar questões políticas e econômicas que afetam todo o sistema de saúde do estado.
Reconhecido como Instituição Científica e Tecnológica do Estado de São Paulo (ICTESP), o HCFMUSP sempre teve papel importante na área de pesquisa, com mais de 60 laboratórios, e 200 grupos com essa finalidade.
Mas foi a partir de 2014, que a instituição começou a também investir em um Centro de Inovação, o InovaHC, que tem como principal objetivo ser um catalisador de inovação em saúde conectando recursos e empreendedores a fim de gerar soluções que tornem a jornada do atendimento mais intuitiva, eficiente e iterável.
Além disso, em 2018, o HCFMUSP deu mais um passo ao estruturar um time focado totalmente em gerenciar a inovação e processo de Transformação Digital. “Outro ponto estruturante foi a definição do modelo de inovação com base em programas que atendem toda a jornada de desenvolvimento de um negócio na área da saúde. Estabelecer o modelo foi estratégico para não sobrepor esforços com as áreas de pesquisa do hospital e universidade, mas sim potencializá-las”, complementa Ivisen.
Por fim, para estar mais próximo e conectado às startups de saúde, o HCFMUSP em conjunto com o Distrito, idealizou o maior hub independente de inovação em saúde do Brasil, o Distrito InovaHC, que foi lançado em 2019. “Apesar da inovação ser um dos pilares do HC, estávamos acostumados a desenvolver pesquisas internamente e principalmente em parcerias acadêmicas. O Distrito InovaHC veio para influenciar positivamente neste processo criando um canal de conexão com indústria e startups, apoiando o co-desenvolvimento de soluções entre os setores público e privado”.
Ao observarmos toda a trajetória da jornada de inovação do HCFMUSP, percebemos o quanto a instituição foi aumentando, aos poucos, sua participação no ecossistema. Primeiramente, o processo se iniciou com posicionamento mais voltado para o lado acadêmico. Depois, em segundo lugar, foi a vez de fomentar um processo focado na criação de um time de inovação para, assim, o HC investir em parcerias que iam além do âmbito público ao se conectar com o Distrito e outros players do setor de saúde.
Como afirma Ivisen, alguns dos frutos colhidos durante essa jornada foram:
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