Regtech: o que é e qual a relevância para o mercado?
Nos últimos anos, o cenário regulatório no Brasil tem se tornado ca ...
Obstáculos geográficos às operações logísticas não estão impedindo as logtechs de inovar para atender novas dinâmicas de mercado e agregar valor a outros setores, como o varejo, no que se tem chamado de “Novo Normal”. Essa é uma das conclusões que o Distrito Dataminer chegou após mapear o setor no novo estudo Distrito Logtech Report […]
Artigo atualizado 23 de outubro de 2020
Obstáculos geográficos às operações logísticas não estão impedindo as logtechs de inovar para atender novas dinâmicas de mercado e agregar valor a outros setores, como o varejo, no que se tem chamado de “Novo Normal”. Essa é uma das conclusões que o Distrito Dataminer chegou após mapear o setor no novo estudo Distrito Logtech Report 2020.
Foram mapeadas 283 startups que atuam no setor de logística no Brasil, sendo que mais da metade delas foram fundadas há cinco anos. Isso demonstra que esse mercado ainda é bem jovem e está em processo de amadurecimento.
Nos últimos anos, o setor encontrou oportunidades para inovar e se desenvolver no Brasil, expandindo inclusive durante este momento de crise na saúde pública e adversidade econômica. Somente nos primeiros nove meses deste ano, a área atraiu US$ 187,6 milhões em aportes.
Além disso, desde 2011, as logtechs captaram um montante de US$ 1,3 bilhão, divididos em aproximadamente 100 rodadas de investimento.
A categoria que mais recebeu injeção de dinheiro foi a de Entrega, totalizando US$ 911,1 milhões no total. Esse número equivale a 74% de todo o investimento já realizado em logtechs brasileiras.
Contudo, ao analisar o volume aportado, percebe-se que os investimentos realizados em startups como iFood e Loggi representam mais de 95,5% dos aportes desta categoria.
Em segundo e terceiro lugar estão as categorias de Logística Reversa e Marketplace de Frente, com a captação de US$ 265 milhões e US$ 202,7 milhões, respectivamente.
Logtechs têm se apropriado da diretriz centrada no usuário – qualidade e rapidez na entrega, mais informação no processo de compra e pagamento facilitado – para oferecer soluções que modernizam processos internos, otimizam custos logísticos e aumentam a eficiência na prestação de serviços.
Com a crescente do e-commerce, modernização de pontos de venda e experiências personalizadas para os clientes, o varejo vem sendo remodelado e as startups que oferecem produtos à cadeia logística têm acompanhado tais transformações, atuando como peças centrais nessa nova dinâmica.
A tendência é a busca de diversas corporações varejistas por inovação aberta, hubs e a promoção de iniciativas para se fortalecerem, junto ao setor financeiro e logístico, e se manterem competitivas.O estudo ainda aponta que, em 2020, 50% das aquisições foram realizadas por grandes varejistas (Via Varejo, B2W, Magazine Luiza), confirmando que o varejo tem observado o acirramento da concorrência, tornando necessário aquisições das startups para inovar, melhorar e baratear serviços.
Durante a elaboração do report, diversos insights foram mapeados. Confira:
Startups têm aplicado o conceito de IoT (internet das coisas) ao transporte de cargas, conectando dispositivos aos veículos para roteirizar trajetos de entrega, por exemplo. O micro-fulfillment (micro-preenchimento em tradução livre) aparece como conceito transformador ao faturamento varejista, pelo aproveitamento de cada espaço disponível para facilitar a entrega e recebimento de produtos por meio de armários (lockers).
Outras soluções ainda associam a comercialização de produtos ao processo de pagamento e entrega para trazer agilidade e melhorar a experiência do usuário.
A sustentabilidade no segmento também tem sido tendência para redução de custos e impacto socioambiental. O bem-estar e a qualidade da jornada do colaborador do setor estão refletidos como orientadores de muitas soluções logtech.Embora existam inúmeros desafios estruturais à logística no Brasil, visualizamos um mercado cada vez menos setorializado e mais orientado pela experiência do cliente e do colaborador.
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