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O que é uma Startup? Entenda como funciona

Redação Distrito, 11/09/2020 - 11:50
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14 min leitura
O que é uma Startup? Entenda como funciona

Startup é um modelo ágil de negócio que tem chamado atenção pelo crescimento acelerado e soluções inovadoras. A centralidade no cliente ajuda a explicar tamanha aceitação, junto aos usuários, pelos produtos ou serviços inovadores que as startups oferecem. 

Então, por que nem todas as novas empresas bem sucedidas são chamadas de startups? Afinal, não param de surgir pequenas empresas que utilizam novas tecnologias… 

Trazer uma novidade que gere valor para os consumidores está no DNA das startups, mas essa característica por si só não explica esse modelo negócio escalável. Mais do que gerar lucros, as startups também aumentam a competitividade nos mercados, fazendo com que grandes empresas tenham que repensar seus processos, investir em tecnologia e remodelar suas estratégias.

Essa força competitiva pode ser compreendida pela obsessão das startups em entender as necessidades do consumidor para superar as características das ofertas atuais. 

 Desde o início, a startup é pensada para grande escala. Por isso não é raro que, na fase inicial do empreendimento, o fluxo de caixa opere no vermelho. Na outra ponta, elas trabalham com estruturas compactas que enxugam os custos.

Hoje o Distrito é a maior plataforma independente de startups e inovação corporativa da América Latina, por isso preparamos com carinho este conteúdo especial. Aqui você vai entender:

  • o que é uma startup?
  • como é o seu funcionamento?
  • quais são seus principais segmentos?
  • qual cultura predomina em suas gestões?
  • como trabalhar em uma startup?
  • o mercado de startups nas regiões do Brasil?
  • os passos para criar uma startup?
  • quais os principais vocabulários, livros e referências de sucesso?

1. O que é uma startup?

Startup é um modelo de negócio inovador, repetível e escalável. Ou seja, ele pode ser copiado e expandido conforme demanda, sem prejuízo na qualidade dos serviços ou resultados financeiros.

Seu fator de inovação permite que ela atue em um mercado incerto, ou seja, onde ainda não exista público-alvo totalmente definido, ou até que o mesmo esteja satisfeito com as principais marcas e soluções atuais.

Surgimento do termo 

O termo startup já era utilizado nos EUA para denominar empresas que estavam desenvolvendo um novo produto ou serviço, mas, ganhou destaque na Era Digital e a chamada Bolha da Internet entre 1996 e 2001.

A partir de então, startups eram um agrupamento de pessoas desenvolvendo uma ideia diferente, inovadora, que abriria um novo mercado ou iria concorrer com as opções atuais, porém, com uma oferta mais eficiente e moderna.

2. Como a startup funciona no dia a dia?

As startups possuem estruturas dinâmicas, processos maleáveis e, em geral, menos burocracias. Mas não somente essas características as diferenciam de uma empresa convencional. Entenda a seguir: 

2.1 Inovação

As startups usam soluções de automação e outras tecnologias em seus processos para trazer mais eficiência ao empreendimento. A ideia é reduzir custos e falhas sem que isso necessariamente demande grande investimento estrutural em inovação.

2.2 Escalabilidade

A escalabilidade está relacionada ao potencial de crescimento da entrega de valor sem que isso aumente os custos operacionais na mesma proporção. Por isso, startup é uma empresa que desde seu início é voltada para um nicho de mercado que tenha alta demanda para sustentar o crescimento do negócio.

2.3 Replicabilidade

Para entender a replicabilidade, pense na diferença de um produto industrial para aquele que é fabricado em uma indústria. Essa capacidade de aumentar a entrega de forma praticamente ilimitada sem que isso altere as características dos produtos ou serviços prestados é fator essencial para uma startup. 

Um exemplo claro disso são as redes sociais. Por mais que a experiência possa variar conforme o volume e perfil dos usuários na plataforma, sua estrutura em si continua a mesma.

2.4 Incerteza de mercado

Na etapa inicial da trajetória de uma startup, geralmente o modelo de negócio é apresentado ao mercado para que só depois seja possível a validação. Essa inovação acontece por meio de um mínimo produto viável (MVP), desenvolvido para atender a uma demanda latente ou mesmo gerar disrupção na maneira como determinada necessidade é atendida.

Essa característica faz com que a estratégia que agrega valor ao seus produtos e serviços, tenha um potencial de rentabilidade maior. No livro “A estratégia do Oceano Azul” os professores W. Chan Kim e Renée Mauborgne explicam o mindset de inovação disruptiva para tornar a concorrência irrelevante.


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3. Como é a cultura em uma startup

Sem dúvidas, uma das características mais marcantes e comentadas sobre as startups é a sua cultura organizacional, e isso favorece o ambiente de inovação.

3.1 Troca de informações

A estrutura enxuta composta por profissionais com poder de resolução e sintonia para o trabalho em equipe garante que a troca de informações seja contínua e relevante.

Diversidade, liberdade para falar e, até mesmo, cometer erros (o mais rápido possível) torna o clima organizacional mais descontraído e inovador. Essa orientação para aprender e ensinar constantemente ajuda na manutenção do conhecimento na startup por mais tempo.

3.2 Aprendizado contínuo

Trabalhar em uma startup está diretamente relacionado ao lifelong learning. Esse ambiente inovador e de aprendizado contínuo estimula a constante atualização, além de que os erros sejam cometidos no início e corrigidos rapidamente para que a experiência integre as soluções do negócio.

3.3 Eventos e rituais de integração

Como já falamos na aversão à burocracia e momentos de descontração que caracterizam as startups, para que a mentalidade inovadora seja alimentada também se faz indispensável a participação em eventos que favoreçam esse intercâmbio.

É claro que a ausência de burocracia e existência de rituais e espaços para descompressão são necessários para otimizar a produtividade e também marcam a cultura da startup. Na startup, as habilidades comportamentais do time influenciam diretamente no futuro da empresa. 

4. Como eu posso trabalhar em uma startup?

Para que o profissional que se adapte bem à informalidade e efervescência que caracteriza uma startup, é preciso ter alinhamento com esse estilo de negócio. Para ajudar a entender esse perfil, vamos usar o artigo do professor e empreendedor Jeffrey Bussgang na Harvard Business Review de 2017.

De acordo com seu conteúdo, algumas habilidades e atitudes profissionais são determinantes para a adaptação ao modelo das startups, como:

  • saber lidar com as incertezas do mercado, considerando que, qualquer avanço no desenvolvimento de inovações é um passo no desconhecido. Por incrível que pareça, isso exige um equilíbrio emocional muito grande porque outras dúvidas e oscilações surgem a todo momento;
  • não se conformar com os limites impostos no processo, fazendo com que cada novo desafio seja questionado, hipóteses sejam levantadas, soluções estudadas e aplicadas para a evolução contínua do trabalho;
  • ter uma postura de empreendedor, sabendo que sua contribuição no trabalho corresponde a uma grande parcela do sucesso ou fracasso do negócio. Isso inclui a resiliência e o sangue nos olhos.

5. Segmentos de startups

As startups podem ser classificadas por seu porte, momento de mercado ou segmentos em que atuam. Por exemplo, startups que desenvolvem soluções inovadoras na área da saúde são conhecidas como Health techs. Confira:

Fintechs: startups com foco na inovação dos serviços financeiros, como remessa de dinheiro e gestão de finanças pessoais; 

Healthtechs: desenvolvem tecnologias com o foco no setor da saúde, como programas para a gestão de leitos nos hospitais públicos;

Insurtechs: usam a tecnologia para otimizar a gestão de seguros, como o processamento de sinistros, comparação de planos, entre outros;

Proptechs: promovem a inovação da gestão imobiliária por meio do desenvolvimento de soluções que facilitam os procedimentos de propriedade, diminuem a necessidade de impressão de papéis etc;

Retailtechs: startups que desenvolvem soluções para o setor varejista.

Legaltech: startups que inovam no mercado jurídico;

HRtech: a sigla HR refere-se a Human Recruitment, portanto, criam soluções para a área de seleção de candidatos para as empresas, digitalizando etapas dos processos e usando a tecnologia para encontrar os profissionais mais adequados para as vagas, por exemplo;

Adtechs/Martechs: startups que desenvolvem, por exemplo, tecnologias para a otimização da convergência de mídias, distribuição de anúncios e análise do público-alvo das campanhas. Também estão aqui startups empresas focadas no setor de marketing, especialmente o digital, trazendo o uso do Big Data, bots e demais ferramentas para a otimização de seus processos.

Agtech: startups que voltam suas inovações para o mercado do agronegócio;

Edtech: focam na área de educação, promovendo soluções que aumentam o acesso ao ensino, melhoram a qualidade do aprendizado, dentre outras;

6. Exemplos de startups famosas

Cada vez, mais startups se destacam pelo valor de mercado acima de U$ 1 bilhão e, assim, passam a fazer parte do seleto grupo dos unicórnios. 

Assim como nos chamados países de primeiro mundo, também temos aqui no Brasil startups de sucesso, os chamados unicórnios brasileiros:

6.1 Nubank

Fintech brasileira considerada um unicórnio com foco na desbancarização, ou seja, a desvinculação de produtos financeiros das grandes instituições financeiras, como é o caso da oferta do cartão de crédito, financiamentos e investimentos.

6.2 iFood

A iFood é uma startup líder em operações na América Latina quando o assunto é entrega de alimentos por meio da sua plataforma.

Na plataforma, os usuários têm acesso aos cardápios de seus parceiros, podem fazer pedidos de alimentos, pagar e acompanhar a logística de entrega.

6.3 Stone

A empresa de pagamentos foi fundada em 2013 e, cinco anos depois, fez seu IPO na Nasdaq, quando captou US$ 1,2 bilhão. a perspectiva é de que a fintech feche o ano próximo de 1 milhão de clientes no Brasil.

6.4 Gympass

A ideia da Gympass é permitir o uso de milhares academias diferentes pagando uma única assinatura. O conceito, que já era atrativo para consumidores finais, tomou proporções maiores quando a startup se voltou para clientes corporativos.

7. Maiores centros mundiais de inovação

É verdade que todo dia alguém começa a inovar, e que isso acontece em qualquer lugar do mundo, mas, algumas regiões concentram mais startups e iniciativas de inovação do que outras.

Isso acontece pela proximidade com universidades de tecnologia, pólos industriais, por incentivos fiscais dos governos locais etc.

7.1 Vale do Silício

Localizado na Califórnia, e, provavelmente, o mais conhecido pólo de inovação, o Vale do Silício é o endereço de algumas empresas gigantes que começaram como startups, como é o caso da Yahoo!, Google e Apple.

Além delas, empresas como Intel e NVIDIA também estão estabelecidas no Vale do Silício, e, juntas, atraem uma infinidade de startups que desenvolvem soluções para surpreenderem o mercado, serem auxiliares para a tecnologia das gigantes do setor ou desejam vender sua solução para as grandes empresas.

7.2 Shenzhen (China)

A indústria tecnológica da China não está relacionada apenas aos eletrônicos, como muitas pessoas ainda teimam em fazer essa associação.

Existem milhares de estudos e projetos em desenvolvimento de robôs, inteligência artificial e outras soluções de programação que podem promover verdadeiras revoluções em diferentes mercados.

7.3 Israel

Mais do que pólo turístico e religioso, Israel hoje tem grande destaque pelo desenvolvimento tecnológico e já atraiu grandes empresas como General Eletrics e Cisco, que instalaram lá seus centros de pesquisas.

A região não possui muito potencial para desenvolvimento produtivo convencional, por isso, os israelenses focaram no fomento à tecnologia e atualmente, fazem com que o país seja o segundo com mais startups listadas na NASDAQ. 

8. Regiões Brasileiras que mais concentram Startups

No Brasil também existem algumas regiões de maior desenvolvimento de startups. Entre elas, podemos destacar:

8.1 São Paulo

São Paulo é um estado com largo desenvolvimento tecnológico, e, por isso, seus pólos são espalhados por todo seu território. É possível destacar, por exemplo, São José dos Campos, já que a cidade abriga importantes empresas da área da aviação, como é o caso da Embraer.

Com isso, startups estabelecem no local para terem proximidade com suas principais consumidoras de suas tecnologias voltadas para a aviação.

Também ganham destaque no estado de São Paulo iniciativas para o desenvolvimento de tecnologias para o setor automotivo, energético, ecommerce, comunicação e têxtil.

De acordo com a lista feita pelo Governo do Estado de São Paulo em 2019, são 13 parques tecnológicos já credenciados no estado e 9 com credenciamento provisório.

8.2 Rio de Janeiro

O estado do Rio de Janeiro também tem diversas regiões e cidades que fomentam o desenvolvimento tecnológico. Suas iniciativas têm um caráter bem tradicional, com forte ligação com as universidades de tecnologia locais.

Os áreas de maior desenvolvimento e foco no Rio de Janeiro são soluções tecnologias para o meio ambiente, biotecnologia, biodiversidade, tecnologia da informação, energia e comunicação.

8.3 San Pedro Valley

O famoso San Pedro Valley é um trocadilho com o nome de um bairro de Belo Horizonte onde algumas startups surgiram, foram incubadas ou fomentadas pelo programa do governo local, chamado Seed.

Uma leva interessante de startups surgiu na região, como é o caso da Mélliuz que oferece cashback e a Sympla, que modernizou a forma de vender ingressos para os mais diversos eventos.

8.4 Ilha do Silício

Chamada de Ilha do Silício, Florianópolis também tem destaque nacional pela contribuição de suas startups para soluções tecnológicas para setores da saúde, economia e energia.

Seu projeto de maior destaque, o Sapiens, foi criado em 2006 e tornou-se um dos três principais centros de referência tecnológica no país.

Essa mesma força e potencial pode ser percebida em Recife, Itajubá, Campinas, Santa Rita do Sapucaí, algumas delas, com um foco maior em eletrônica, aviônicos ou soluções digitais.

9. É possível começar uma startup sem ter dinheiro?

Para criar sua própria startup, o empreendedor deve entender as respostas para algumas das perguntas mais comuns quanto a esse modelo de negócio:

9.1 Onde surgem as ideias para startup?

As ideias inovadoras surgem quando uma necessidade, dor ou limitação das pessoas ou de um negócio é percebida e analisada. A investigação de suas raízes, porque as soluções atuais são falhas também ajudam nesse processo.

Porém, é importante ressaltar que, além de uma boa ideia, é preciso ter um plano que torne sua execução factível. Um dos pilares da inovação é fazer melhor do que o produto ou serviço atual, mas, o custo também é relevante.

Ou seja, além de solucionar, fazer melhor do que a solução atual, a ideia também precisa trazer uma relação econômica atrativa para investidores, e, claro, consumidores finais.

9.2 Quais as principais etapas para criar uma startup?

Resumidamente, podemos listar as etapas, como:

  • Elaborar uma ideia que solucione problemas atuais, de forma inteligente, tecnológica e econômica;
  • Agregar valor a ideia incluindo diferenciais criativos e práticos para potencializar a resolução desses problemas;
  • Pensar a ajustar as ideias para que elas possam ser escaláveis;
  • Fazer o uso da tecnologia para desenvolver a ideia, mas também, gerenciar a organização da startup fazendo com que ela fique mais ágil;
  • Criar projetos bem definidos para a execução da ideia, com objetivos, responsáveis e prazos;
  • Fazer o planejamento econômico do negócio, e, claro, do empreendedor também;
  • Buscar crowdfunding;
  • Reunir uma equipe que consiga absorver a filosofia do negócio, seja talentosa e comprometida com os resultados.

9.3 Quais os fatores mais importantes para o crescimento de uma startup?

Depois da ideia e a conclusão das etapas para a criação da sua startup, é preciso focar nos elementos que vão fortalecê-la, certo?

Por isso, fazer networking com empresas relacionadas, outros empreendedores e especialistas na área é fundamental. Isso permite criar conexões, parcerias e a ampliação da rede de contatos que podem ajudar a alçar voos maiores.

A gestão da startup também é essencial, com destaque para a revisão das metas e planejamentos realizados para saber se a empresa está indo na direção certa ou se ajustes de rota precisam ser realizados.

A resiliência também é um fator importante para o crescimento da empresa, afinal de contas, o cenário de incertezas do mercado que a startup se insere é desafiador, não é mesmo?

10. Como é o financiamento das startups?

Mas, e se o empreendedor não tem o capital necessário para dar início ao seu projeto, ou, nem mesmo, a infraestrutura e equipe? Nesses casos, o financiamento da startup, uso de incubadoras ou aceleradoras são os caminhos mais utilizados.

10.1 O que é uma incubadora?

Incubadoras são projetos para estimular o empreendedorismo, surgimento e fortalecimento de startups no mercado. Normalmente são ligadas aos centros acadêmicos locais, e, isso proporciona uma troca de conhecimento muito valiosa para os participantes.

A interação entre as startups incubadas é muito incentivada, muitas vezes pelo ambiente aberto em que todas elas se instalam para compartilhar a infraestrutura, inclusive.

O apoio se estende aos custos tradicionais de uma empresa no início de suas operações, como internet, recepção, endereço de correspondência, mobiliário etc.

Cursos de gestão, finanças e outras temáticas comuns para um negócio e que não sejam o carro-chefe da startup também podem ser oferecidos pela incubadora.

10.2 O que é uma aceleradora?

As aceleradoras de startups podem ser consideradas o segundo estágio depois da incubação. Os princípios são os mesmos, mas agora, a ideia é fortalecer e fazer com que a empresa conquiste mercado com mais velocidade.

Assim, a metodologia e forma de gestão mudam, a presença de outros empreendedores já consolidados no mercado para mentorar e orientar é mais frequente.

11. Como é definido o valor de mercado de uma startup?

Para conseguir que uma startup seja incubada e depois acelerada, é preciso passar por seleções com outros interessados, e, aí, o valor de mercado que o negócio pode chegar pode ser muito importante.

A definição do valor de mercado de um negócio é chamado de valuation, e, quando acontece com as empresas tradicionais, leva em conta seu volume de vendas, nível de endividamento, patrimônio atual, fluxo de caixa, etc.

Para uma startup, além desses critérios, são considerados outros elementos subjetivos, como:

  • plano de negócio bem desenvolvido;
  • nível operacional e complexidade da inovação proposta;
  • tamanho de mercado que a startup contemplaria ou contempla;
  • parcerias que ela já possui ou pode realizar;
  • valores, cultura organizacional;

Com isso, é possível considerar o valor básico e o potencial de mercado que uma startup possui. Os cálculos da valuation também podem ser realizados com alguns métodos como a soma de seus ativos e o lucro líquido, a estimativa de valor que um empreendedor precisaria investir para começar o negócio do zero e venture capital, através de fundos de investimento estruturados para lidar com negócios inovadores, aportando o chamado “capital de risco”.

12. Vocabulário das startups

Se o nome Venture Capital (VC) causou estranheza, saiba que o universo das startups possui um vocabulário particular, repleto de termos em inglês e muitas siglas. Algumas delas, são:

pivotar: termo que vem do inglês pivot, ou, mudar. No caso das startups, está relacionado a revisão do cenário, mudança da perspectiva para identificar oportunidades e, se for o caso, alterar seu foco;

MVP: sigla em inglês para Mínimo Produto viável, que é o item de venda com suas funcionalidades mais básicas a serem oferecidas ao mercado;

B2B: relação de venda, de empresa para empresa;

B2C: relação de venda, de empresa para consumidor final;

investidor-anjo: pessoa física que possui capital e interesse em investir nas startups;

Lean startup: uma forma de enxugar a estrutura da startup e fazer com que ela trabalhe no máximo da eficiência de seus recursos, físicos e humanos;

KPI: indicadores de performance que são utilizados para estabelecer metas do negócio;

open innovation: são programas de grandes empresas que visam a aquisição de produtos e serviços das startups;

outsourcing: é o processo de terceirização de parte do processo de um negócio;

Pitch: um discurso de venda que pode ser utilizado para apresentar a ideia de uma startup;

stakeholders: são os fornecedores, acionistas, governo, clientes, sócios e demais envolvidos no negócio que influenciam suas decisões;

Venture capital: capital investido em negócios com grande potecial de crescimento e rentabilidade, que demanda maior avaliação de risco;

São muitos termos,as fintechs, inclusive, têm até um glossário próprio que você pode acessar aqui.

13. Resumo de livros sobre startup

Para inspirar e trazer ideais de gestão para sua startup, ler alguns best sellers sobre as startups é uma ótima opção. Aqui vão algumas sugestões de leitura.

13.1 Eric Ries – A startup Enxuta

Traz o conceito e as etapas que podem ajudar os empreendedores a planejarem suas startups de maneira eficiente, usando a inovação não só para criarem seus produtos, mas também, para fazer a gestão dos seus negócios. O livro possui mais de um milhão de vendas.

13.2 Tallis Gomes – Nada Easy

Tallis Gomes é o mineiro que criou a Easy Táxi e a Singu, duas startups de sucesso no mercado. No livro ele conta sua trajetória para desenvolver o aplicativo de táxis.

O empreendedor mostra que é preciso desconfiar das fórmulas mágicas e trabalhar a gestão do negócio baseada em números e precisão, pois, só assim é possível tirar a startup do papel e fazer com que ela seja lucrativa.

13.3 Gabriel Weinberg e Justin Mares – Traction

Um dos best sellers sobre startup, traz um conteúdo para que você direcione o rumo e ganhe tração no crescimento do seu negócio.

Aborda a forma de ganhar mercado, conquistar novos clientes, e, para isso, tem capítulos falando sobre marketing viral, relações públicas, marketing patrocinado nos buscadores, entre outros.

13.4 Alan Pakes – Negócios Digitais

A ideia do livro é trazer estratégias e dicas para a gestão de negócios no mundo digital, e, vale tanto para startups que atuam nesse mercado, como também aquelas que querem se promover e ganhar destaque na rede.

Fala sobre o mindset do empreendedor, como conquistar a audiência no mundo digital, script de vendas online e muito mais.

14. Perfis de Fundadores de startup

Mas, quem são os fundadores das startups, quais deles podem se orgulhar de estarem a frente das unicórnios ou têm grande potencial de crescimento no mercado?

Existem muitos nomes que merecem destaque, entre eles, podemos citar:

Benjamin Gleason e Thiago Alvarez

São fundadores do Guiabolso, um aplicativo para finanças pessoais que, dentre suas funcionalidades e tecnologia desenvolvida, promove a sincronização de dados entre a conta bancária do usuário e sua plataforma para controle dos gastos e investimentos

João Pedro Resende

Criou a Hotmart, uma plataforma de infoprodutos que é utilizada por infoprodutores e interessados na promoção das vendas mediante recebimento de comissão.

Drew Houston

Criador do Dropbox, se formou no MIT e uma das suas estratégias foi a responsável pelo sucesso do armazenador de arquivos digitais. Ele aguardou o momento certo do mercado para lançar seu serviço quando a troca de dados na internet disparou.

Saber o que é uma startup é apenas um começo, mas, de certa forma, muito inspirador, não é mesmo? A possibilidade de criar soluções nunca antes pensadas ou trazer uma ideia revolucionária e inteligente para as demandas atuais mostra todo o potencial criativo da humanidade.


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