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:Muitas varejistas tiveram que se reinventar, um dos modelos de negócio que despontou foram as lojas autônomas. Você sabe como funciona?
Artigo atualizado 7 de janeiro de 2022
Enquanto varejistas do mundo todo enfrentaram desafios para manter suas portas abertas no mercado físico, outras oportunidades surgiram e se desenvolveram com a pandemia, como as lojas autônomas.
Mundo afora elas já eram bastante conhecidas, sobretudo nos Estados Unidos, com a Amazon GO, e na China, com a Bingo Box e Hema Supermarket (Alibaba). No Brasil, o cenário para o desenvolvimento desses modelos de negócio ganhou tração com a pandemia e o isolamento social e, então, acompanhamos empresas como Onii, Market4u, Zaitt e muitas outras despontarem como nunca antes.
Como elas surgiram e o como esse formato de operação se desenvolveu até aqui? Vamos iniciar essa discussão a seguir, contando com a colaboração de alguns dos maiores nomes no setor.
As lojas autônomas são estabelecimentos comerciais onde há ausência parcial ou completa de funcionários para mediar as transações. Essas lojas não possuem caixas e o pagamento é realizado online (ou via totem).
O modelo de negócio foi concebido com o objetivo de facilitar a experiência de compra dos consumidores. Elas são uma espécie de evolução dos chamados “mercados de vizinhança” que, por estarem mais próximos do consumidor, oferecem vantagens relacionadas à economia de tempo e praticidade. Nesse sentido, um estudo realizado pela GfK demonstrou que a proximidade física é um dos fatores decisivos de compra para 92% dos consumidores de ‘mercadinhos’.
Além disso, no Brasil, as mudanças na economia – estabilidade da moeda e aumento da renda das classes C e D – favoreceram a consolidação dos minimercados e contribuíram para o surgimento de um novo formato, com operações menores no varejo.
A pandemia acelerou os negócios que suportam novas formas de consumo. Em um mundo que demanda um menor contato, menos aglomeração e uma forte campanha pelo “fique em casa”, as lojas autônomas ganharam a atenção de diversas empresas e habitações auxiliando a popularização desse modelo. Tanto que o crescimento observado em 2020 foi expressivamente maior do que nos anos anteriores.
Sobre este novo comportamento de consumo, vale destacar que durante o isolamento social:
Esses dados demonstram a influência do isolamento e das medidas de segurança necessárias para conter a disseminação do novo coronavírus e como alguns fatores que são intrínsecos do modelo de negócio das lojas autônomas influenciaram diretamente no desenvolvimento de várias startups do setor no Brasil.
Existem diferentes modelos de negócios para as lojas autônomas e alguns deles já são bastante populares, como as vending machines – que são máquinas de bebidas e snacks pioneiras no mercado. Ao lado dos totens, as vending machines são a versão mais simples que temos de lojas autônomas.
Outro modelo são as conveniências (ou honest markets) que se baseiam em um mini mercado, só que gerenciado por uma plataforma mobile, mas as soluções podem variar. As startups que oferecem esse modelo direcionam seus esforços para condomínios residenciais e empresas.
Por fim, temos as lojas físicas de tecnologia intensiva que apresentam maior robustez no que diz respeito à utilização de IA, visão computacional, etiquetas RFID, biometria corporal, etc. Em geral, este modelo é dominado pelas grandes corporações, principalmente, por exigir alto investimento. Porém, startups como a Zaitt ultrapassaram esta barreira e, hoje, oferecem soluções bem sofisticadas para o nicho.
Os principais modelos de lojas autônomas trazem semelhanças com o de negócios como a Amazon Go, da Amazon, nos EUA. Nelas, os consumidores realizam todo o processo de compra utilizando o aplicativo da empresa, sem a necessidade de haver mediação de um funcionário.
Alguns dos projetos pioneiros têm origem na China, onde o formato já é bastante difundido. A Bingo Box, por exemplo, permanece 24h aberta e está conectada ao WeChat (serviço multiplataforma de mensagens onipresente no consumo chinês) e é montada sobre módulos que podem ser transportados para qualquer lugar.
Outro exemplo é o Hema Supermarket, da gigante Alibaba. Trata-se de um mercado high-tech que possui todas as suas funcionalidades em torno do smartphone, que é utilizado para tudo na loja, desde adicionar itens no carrinho de compras até obter informações nutricionais e pagar por seus produtos.
Todo o modelo de negócio também se aproxima do formato das vending machines e das lojas de conveniência. Mas, diferente destas, o modelo de lojas autônomas oferece maior variedade de produtos e valor mais atrativo, permanecendo com valor médio de produtos cerca de 20% a 30% acima dos supermercados tradicionais.
A Market4u foi inaugurada em fevereiro de 2020, pouco antes do início da pandemia. Hoje, são mais de 200 mil usuários, em 2000 lojas, com uma taxa de crescimento de 10% ao mês.
A Onii foi criada em 2018 e desenvolveu uma tecnologia que permite transformar qualquer estabelecimento em autônomo. Para utilizar o serviço, o usuário faz o download do aplicativo da loja que deseja realizar suas compras e efetuar um cadastro. Assim, os serviços da plataforma podem ser ofertados em um raio de 1,5 km de distância da loja.
Depois de começar em 2016 como um aplicativo de delivery, a Zaitt optou pelo modelo autônomo. A primeira loja com o perfil surgiu em 2019, no Espírito Santo. Hoje são cinco em operação, e há previsão de abrir mais dez espaços até o fim do ano. Diferente dos outros players, a Zaitt opera apenas com lojas de rua, no momento. O custo para o interessado na franquia é de R$ 200 mil a unidade.
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