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Quais foram os destaques do Open Innovation Summit 2021?

Quais foram os destaques do Open Innovation Summit 2021?

14 de outubro de 2021
11 minutos de leitura
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Artigo atualizado em 14 de outubro de 2021

A inovação aberta faz parte da estratégia da maioria das grandes empresas. A prática de se conectar com outros agentes, sobretudo startups, já é adotada há anos por corporações que visam obter os mais variados retornos. No entanto, como toda inovação, ela existe constante atualização para acompanhar as tendências e boas práticas do mercado.

Para ajudar executivos e executivas que estão construindo o futuro das empresas com inovação aberta, o Distrito realizou, nos dias 28 e 29 de setembro, o Open Innovation Summit 2021. O evento reuniu as maiores vozes do Brasil sobre inovação aberta e transformação digital para compartilharem experiências, cases de sucesso, aprendizados e discutir o futuro dos negócios. 

Neste artigo, reunimos os principais destaques do Open Innovation Summit 2021 para você conferir um resumo de como foi o evento. Se preferir, assista às transmissões na íntegra dando play nos vídeos abaixo.

Primeiro dia de Open Innovation Summit 2021

16h – Liderança futurista: 4 forças da economia digital

O primeiro dia começou com a apresentação do nosso mestre de cerimônias, Bruno Pina, que ressaltou o objetivo do evento: discutir sobre os principais temas relacionados à inovação aberta que estão impactando a transformação digital das empresas. 

Em seguida, tivemos uma palestra muito interessante sobre futurismo. Na palestra foram apresentadas as quatro forças dominantes da economia digital e como os negócios contemporâneos estão respondendo a elas. Também explicou que nos novos tempos, os líderes precisam planejar a partir do futuro (e não para o futuro), com a mentalidade de aceitar e se divertir com a impermanência.

16h45 – [Painel #1] ESG + EdTech: Formando profissionais de tecnologia

Com a participação de Fabricio Campolina, Head of Healthcare Transformation da Johnson & Johnson; Juliana Fiuza, CPO da mesttra; Bruna Bueno, Diretora de Transformação Digital da Yduqs; e Leandro Herrera, fundador e CEO da Tera, o primeiro painel do dia debateu o apagão de tecnologia no mercado e como as empresas podem aplicar inovação aberta para fomentar a diversidade no ecossistema. 

Os especialistas discutiram como a pandemia gerou uma mudança completa na forma como as empresas olham para recrutamento, capacitação e retenção de pessoas, trazendo a educação para o centro desses 3 elementos. Também foi citado o case do 1000 Devs, projeto da Johnson & Johnson, em parceria com o Distrito e a mesttra, para a capacitação de jovens aprendizes em programação.

17h15 – [Painel #2] A inovação aberta em Finanças – Principais mudanças provocadas pelas fintechs

Conduzido por Felipe Takara, Head de Innovation Ecosystem do Distrito, o segundo painel do dia debateu a consolidação das fintechs e as mudanças provocadas por elas no mercado brasileiro. Jimmy Lui, Superintendente de Inovação do BV; Leo Monte, Diretor de Inovação da Sinqia; e Carlos Leoni, Diretor de Inovação, Cartões e Meios de Pagamento da VIA foram os convidados para esse bate-papo. 

O painel se concentrou em entender como as empresas têm atuado nas parcerias com startups do setor financeiro, principalmente considerando as rápidas mudanças e inovações como open banking, pix e novas regulamentações. “Se não tivéssemos programas de inovação aberta, talvez iríamos sofrer um pouco mais para acompanhar todas essas transformações”, declarou o diretor de inovação da Sinqia.

17h55 – [Fireside Chat] Como a startup pode acelerar as iniciativas de Transformação Digital

Em um bate-papo muito interessante, Gabriel Vasconcellos, Program Manager do Distrito, conversou com Ilca Sierra, CXMO da VIA , e Gabriel Reginatto, co-founder da Alive, para apresentar o case de conexão da varejista com a startup de live commerce.

Ilca conta que a Via tinha o desafio de manter o engajamento dos clientes no aplicativo da marca Casas Bahia e, para isso, uma das estratégias seria agregar conteúdos em formato de live para a experiência. “Com esse desafio em vista, optamos por não desenvolver nenhuma solução dentro de casa, acelerar o processo e se conectar com quem já tivesse uma solução pronta, para não perder o timing de mercado”, explica. 

A empresa se conectou com a Alive para levar o formato live shopping de forma personalizada para dentro do app das Casas Bahia. Com apenas um ano de existência, a startup conseguiu validar diversas hipóteses a partir dessa parceria. “Sem essa POC nós chegaríamos a essas conclusões de forma muito mais demorada”, conta Reginatto.

18h15 – [Painel #3] A transformação do setor de Saúde

Você sabia que oferecer um lanche após a realização de exames foi uma inovação implementada por uma rede de laboratórios? Essa foi uma curiosidade que descobrimos neste painel. Colocar o paciente no centro sempre foi essencial para negócios da saúde, mas com a pandemia da Covid-19, as inovações na área se intensificaram e quebraram diversos paradigmas sobre a relação entre tecnologia e saúde.

Para falar sobre essas transformações e as apostas para o futuro do setor, Stephanie Mazzolani, Innovation Ecosystem Manager do Distrito, mediou um painel com profissionais super experientes: Isabella Wanderley, VP Corporativa e Gerente Geral da Novo Nordisk Brasil; Luzia Sarno, CIO e CDO do Grupo Fleury; e Lilian Arai, Founder de Hackmed.

18h55 – [Case] Como é o processo de contratação de uma startup em uma grande corporação?

Para apresentar os bastidores da conexão entre grandes corporações e startups, Duda Branco, Corporate Innovation Leader do Distrito, bateu um papo com Daniela Pizzolatto, Gerente de Open Innovation da Danone Nutricia, e Paula Oliveira, Head de Marketing Integrado de Marisa. As duas empresas, já estabelecidas em seus setores de atuação, estão no ecossistema do Distrito para se conectar com novas tecnologias e soluções. Quais são os desafios no relacionamento com as startups no dia a dia? Como engajar mais áreas nos processos de inovação aberta? Descubra neste painel super interessante!

19h15 – [Consulting in a spot] Seek & Solve – Do desafio à solução no ecossistema de startup

O Seek & Solve é uma metodologia do Distrito para apoiar a transformação das empresas, facilitando a busca e conexão com startups desde um problema até a sua implementação, de forma rápida. E nada melhor do que entender como isso acontece na prática, por isso Paula Marques, Corporate Services Manager do Distrito, conversou com Rodrigo Gruner, Diretor de Inovação e Novos Negócios da Vivo/Telefônica.

A Vivo é uma empresa de base tecnológica muito forte, portanto a inovação é parte fundamental para o negócio, mas a velocidade com que as transformações ocorrem no mercado exige uma conexão ainda mais forte com o ecossistema e uma boa organização interna. “Com a parceria ficou muito claro que, para termos condições de escalar esse processo dentro da companhia, precisaríamos olhar para nossa estrutura e conseguimos fazer isso na parceria com o Distrito”, conta Rodrigo.

19h35 – [Painel #4] FavelaTech: inovação em um mercado de 120 bilhões de reais

Em nosso último painel do dia, tivemos a honra de receber Renato Meirelles, Presidente do Instituto Locomotiva, e Preto Zezé, Presidente da CUFA (Central Única das Favelas), além de nosso CSO, David Laloum, para falar sobre inovação para impacto social. Atualmente, os 18 milhões de brasileiros que moram em favelas movimentam 120 bilhões de reais por ano, e a tecnologia é essencial para o desenvolvimento econômico desses territórios.

Dentre tantos insights compartilhados neste painel, a mensagem que fica é a de que é possível sermos uma sociedade mais abundante em riquezas e oportunidades se trabalharmos em colaboração. “A favela tem que estar presente no processo de inovação, na criação do modelo de negócio, não apenas como mercado consumidor”, alerta Renato.

Segundo dia de Open Innovation Summit 2021

https://www.youtube.com/watch?v=GESXy3z1dbM&t=3752s

16:15h – Com os avanços tecnológicos, qual o papel do ser humano nas organizações que querem inovar?

O segundo dia do nosso Summit iniciou com a Professora de filosofia Lúcia Helena Galvão que já trouxe uma reflexão: “a filosofia incomoda os que estão confortáveis e conforta os que estão incomodados”.

A palestrante trouxe provocações sobre a modificação dentro do ambiente humano e falou sobre o que realmente significa inovação, tecnologia de ponta e disrupção no ponto de vista da filosofia. 

16:45h – [Painel #1] O que as empresas no Brasil podem aprender e aplicar na prática com a China?

O primeiro painel do dia foi conduzido por Gabriela Silva, Analista de Corporate Services do Distrito, que conversou com Rodolfo Chung, Presidente do Conselho Consultivo da Zé Delivery; Felipe Leal, Head do StartSe China e Johnny Wei, sócio da VERTEM.

Nessa conversa, os convidados debateram sobre os ensinamentos que a China pode trazer para os empreendedores brasileiros, considerando o avanço tecnológico surpreendente do país asiático. Rodolfo abordou essa questão, trazendo o ponto de que, como a China não tem as amarras que um país já desenvolvido tem, como os Estados Unidos, por exemplo, fica mais fácil pular algumas etapas, tendo espaço para avanços mais rápidos. 

17:25h – [Painel #2] O poder da Inovação “As a Service” através de uma plataforma

Logo em seguida, o segundo painel foi liderado pelo CEO e co-founder do Distrito Gustavo Araújo, que conversou com Ronaldo Takahashi, CTO do Distrito; Rodrigo Stoqui, co-funder da JustForYou e Leo Neves, da Sales Force. Eles discutiram o caminho contínuo da Inovação As a Service. 

Rodrigo Stoqui comentou sobre como a plataforma da SalesForce ajudou a JustForYou a levar a inovação para seus clientes. Foram abordados pontos sobre como as plataformas podem ajudar as empresas nesse processo de inovação e como é importante garantir que elas ajudem a empresa a crescer e escalar. 

18:05h – [Painel #3] Qual o papel da cultura nas organizações inovadoras?

Na sequência, aconteceu um papo super importante referente a cultura dentro das organizações. David Laloum, o CSO do Distrito, conversou com três mulheres apaixonadas por cultura e pessoas: Irina Bezzan, diretora geral da The Brigde; Adriana Chaves, Sócia da Cia de Talentos e Eli Digentiki, Chief People e Culture Office da Nuvemshop.

A conversa iniciou com o desafio de definir o que é cultura, seguida por reflexões sobre o assunto no geral. Perguntas como o porquê a cultura de startups virou referência no ecossistema e como a cultura sobrevive ao crescimento da empresa, entre outras foram abordadas neste painel. A mensagem que fica é: entender que a inovação começa na cultura da corporação é imprescindível.  

18:45h – [Case] Mapeando um mercado de Inovação através de Dados

Teve também um momento para abordar um Case da KPMG. Cacau Lima, Head de Corporate Services do Distrito, conversou com Vinícius Leal, especialista em Inovação do Distrito, e Carolina Oliveira, da KPMG.

Nessa conversa, Vinícius Leal contou sobre o processo de mapeamento do ecossistema de startups e explicou como o Distrito consegue, através do DataMiner Score, mapear grandes camadas de inteligência sobre a mesma empresa e comparar negócios similares entre si. Carolina Oliveira contou também sobre o processo de criação de um algoritmo para implementar o programa Emerging Giants no Brasil. 

19:05h – [Consulting in a spot] Transformation Journey – Traçando o futuro de um setor

Quase chegando ao final do evento, Lilian Natal, Head de Comunidades e Marketing do Distrito, engaja em uma conversa com Gustavo Araújo, Bruno Stefani, da Ambev, e Tiago Garbim, da Ativy, sobre uma das metodologias de inovação usadas no Distrito, o Innovation Journey. 

Na conversa foram levantadas pautas sobre o caminho para Inovação dentro de grandes empresas. Ter um alinhamento entre os C-levels e saber exatamente onde a empresa quer estar no futuro é o primeiro passo para essa jornada. “Sem uma tese você não sabe onde chegar”, diz Tiago Garbim. 

19:35h – Como construir inovação através da diversidade de perfis?

O Open Innovation Summit fecha com Carla Tieppo, neurocientista, que nos trouxe uma reflexão sobre como diferentes perfis comportamentais podem ajudar com o processo de inovação de formas diferentes. Ela apresentou modelos de análise de perfil e questionou: “existe um perfil específico para a inovação?”. Um ambiente diverso é também um ambiente com diferentes tipos de pessoas, desde aquelas mais extrovertidas, criativas, até alguém mais introvertido, e para isso é necessário deixar alguns paradigmas de lado.