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Principais desafios em cibersegurança da Cisco no Brasil

Principais desafios em cibersegurança da Cisco no Brasil

28 de junho de 2021
4 minutos de leitura
time

Artigo atualizado em 28 de junho de 2021

A Cisco, uma das maiores empresas de cibersegurança do mercado, já percebeu uma necessidade de mudança no comportamento de grandes corporações quanto à segurança digital desde o início da pandemia. Levando em consideração que o Brasil ainda está muito atrasado no que se diz a segurança digital em comparação a outros países, a necessidade de fomentar a inovação aberta nessa área se torna urgente.

É dentro desse cenário que a Cisco, em parceria ao Distrito, criou o Cisco Secure CyberHub, um espaço dedicado a incentivar a conexão entre empresas e startups. O novo centro reunirá informações em tempo real sobre ataques, resposta a incidentes e soluções tecnológicas para empresas, startups e governo. A iniciativa faz parte do programa de aceleração digital da Cisco, Brasil Digital e Inclusivo, tendo o Cisco Secure CyberHub como o principal espaço de inovação, experiência e debate em cibersegurança. 

Fernando Zamai, executivo da Cisco, conta como inciativas como essas são essenciais para tornar o mercado brasileiro mais desenvolvido.

Fernando Zamai, Regional Sales Leader Cybersecurity da Cisco 

Com a pandemia, diversos mercados entraram em ascensão digitalmente e passaram a coletar mais dados, aumentar o número de transações financeiras no ambiente online, entre outras práticas. Quais os principais setores que vocês atenderam e quais tecnologias surgiram ou foram intensificadas em cibersegurança para atender a essas demandas?  

O mercado se reinventou e buscou alternativas para sua continuidade, ao mesmo tempo que explora novas formas de fazer negócio. Os setores de varejo, finanças e saúde lideram a demanda e impulsionam a adoção de soluções em nuvem (IaaS, PaaS e SaaS), e nesta jornada as soluções de segurança também evoluíram para oferecer soluções de conectividade e proteção consumíveis como serviços em nuvem “SASE”, que quando comparados às soluções tradicionais, oferecem inúmeras vantagens como simplicidade, desempenho, eficiência. 

Quando falamos de avanços em cibersegurança, qual o patamar que o mercado brasileiro está em comparação aos players internacionais? Quais são nossos maiores destaques e onde podemos evoluir?

Em geral, a maturidade em cibersegurança no Brasil é baixa, e infelizmente ainda somos um dos países mais afetados pelos ciberataques. São inúmeros os desafios, então hoje destacarei a efetividade das proteções, pois historicamente as organizações investem de forma fragmentada adquirindo soluções pontuais para problemas pontuais culminando numa operação complexa e pouco eficiente. As empresas de maior maturidade buscam a simplificação através da consolidação de fornecedores, o que também facilita a integração entre as soluções, criando uma arquitetura que detecta e responde de forma automática no menor tempo possível.

Como a inovação aberta, e a integração entre corporações e startups, pode auxiliar nos desafios atuais de cibersegurança?


Uma estratégia de defesa eficiente depende de Inteligência de ameaças e da cooperação entre soluções em que a integração, automação e orquestração são elementos críticos . Dessa forma se abrem oportunidades desde o desenvolvimento de algoritmos que detectam novas ameaças por aprendizado de máquina, até sistemas de orquestração que simplificam as investigações e automatizam as respostas via RestAPI.

Os ataques de DoS e DDoS se tornaram mais agressivos no último ano. Como o mercado de cibersegurança respondeu a esses ataques, e quais novas tecnologias foram criadas para que as empresas estejam sempre um passo à frente dos hackers? 

O mercado do crime evolui muito rápido, e está constantemente se reinventando em suas ofertas. Os ataques DDOS são um bom exemplo, pois hoje o ataque é ofertado na modalidade de serviços e para contratá-lo não precisa mais se aventurar na deep web, basta acessar o Facebook e encontrar as melhores ofertas. Por sua vez, as defesas evoluem com novas  técnicas de detecção, que estão mais rápidas e mais eficientes. Elas incluem análise de comportamento para identificar transações originadas por robôs, percebendo onde não há uma interação humana, e também com ofertas em nuvem contratadas como serviços, o que torna seu consumo mais democrático.

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