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Inovação aberta: a transformação digital em grandes empresas

Inovação aberta: a transformação digital em grandes empresas

14 de dezembro de 2021
3 minutos de leitura
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Artigo atualizado em 14 de dezembro de 2021

Nesse último dia 7, aconteceu o Corporate Innovation Talks, um encontro de conexão entre grandes empresas que fazem parte do ecossistema do Distrito. No evento, os executivos Helisson Lemos, Luiz Camargo e Fernando Varela compartilharam cases de transformação digital em suas respectivas corporações a fim de inspirar outros chefes de inovação a incorporar novas tecnologias em suas próprias empresas. Participaram do encontro representantes de mais de quarenta empresas clientes do Distrito.

O primeiro a falar foi Helisson Lemos, CIO na Via (Casas Bahia e Ponto), que abordou um pouco do trabalho de inovação que a corporação vem fazendo há um ano em conjunto com o Distrito. Hoje, a Via possui um time de especialistas de inovação responsáveis por educar a companhia como um todo em relação à cultura de inovação e conexão com o mercado de tecnologia. Também conta com uma espécie de laboratório onde são acumulados os seus projetos mais relevantes, que, através de um escritório de transformação, são conectados à plataforma de inovação do Distrito em busca de soluções.

Em abril deste ano, a Via ainda tinha anunciado a criação de um fundo de corporate venture capital de R$ 200 milhões para investir em startups nos próximos cinco anos. Na época, Lemos inclusive apontou que o objetivo do fundo era ‘desenvolver um haras de unicórnios’, como são chamadas as startups avaliadas em mais de um bilhão de dólares. A tese de investimentos do CVC tem como foco as techs de logística, finanças, marketing e varejo. Também em abril, a Via iniciou dois programas de aceleração: o Female Scale e o Retail Scale.

Luiz Camargo, gerente de compras na Danone, contou a respeito do processo de contratação de startups pela empresa. Um dos obstáculos que ele e sua equipe encontraram na hora das buscas foi que as startups avaliadas não conseguiam se adequar às políticas internas da Danone, acostumada a fazer parcerias apenas com grandes multinacionais. Foi aí que Camargo iniciou uma pesquisa profunda sobre o que são e como operam as startups, para que a Danone tivesse uma compreensão clara do que precisava em sua jornada de transformação digital. E deu certo: atualmente, a seleção de startups na empresa tem a participação de profissionais não só do time de inovação, mas também de outras áreas (finanças, jurídico, compras), para garantir que ambas as partes tirem vantagens do negócio.

Por fim, o Corporate Innovation Talks ouviu Fernando Varela, vice-presidente digital na RaiaDrogasil. Para ele, transformação digital é montar uma estrutura dentro da empresa que coloque o cliente no centro de tudo. Essa estrutura deve estar baseada em cinco pilares: produto, agile, design, tech e data, sendo esses dois últimos (tecnologia e dados) os mais importantes. Varela resumiu a transformação digital dentro da RaiaDrogasil da seguinte forma: descentralização de TI, uso intensivo de dados e estrutura organizacional para atender o cliente. O VP conta que iniciou a jornada de inovação tecnológica na Raia com duas squads; hoje, já são 38.

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