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Como incorporar uma startup adquirida à empresa?

Como incorporar uma startup adquirida à empresa?

10 de setembro de 2020
4 minutos de leitura
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Artigo atualizado em 10 de setembro de 2020

O mercado brasileiro de fusões e aquisições de startups está aquecido: foram 60 operações do tipo ao longo de 2019, o que representa um aumento de 233% em relação ao ano de 2018. Dentre os compradores, as grandes empresas são as que mais se destacam: foram responsáveis por 58,1% dessas negociações no primeiro semestre de 2020. Os dados são do Distrito. Números como esses mostram o interesse de empresas maiores, mais consolidadas, em inovação aberta e incorporação de startups à cultura da organização.

Na busca de soluções para seus problemas, elas olham para fora, e encontram na conexão com startups uma ponte com a inovação e a agilidade. Alavancar o capital, conquistar novos mercados, lançar novos produtos e serviços e desenvolver uma cultura de inovação são outros benefícios.

No entanto, esse processo requer alguns cuidados para não prejudicar a startup adquirida. É sobre isso que vamos falar neste post.

Adquirir ou investir em startup? Qual o melhor caminho?

Investimento e aquisição são duas das maneiras por meio das quais empresas podem se conectar com negócios mais jovens. Antes de incorporar uma startup, vale refletir sobre qual é o mais adequado no seu caso. 

No investimento, a empresa deve levar em conta que exercerá um papel mais de mentoria que de interferência direta. Para startups em estágio inicial, essa é uma boa opção, pois, com o capital recebido, o negócio pode se desenvolver para as próximas fases. Para a empresa que investe, é uma boa maneira de inovar e também de ganhar dinheiro, já que o investidor terá participação nos lucros. 

Mas, apesar dessa participação, tenha em mente que outras empresas poderão aproveitar as soluções desenvolvidas pela startup. 

A aquisição, por sua vez, é a melhor escolha para empresas que buscam adquirir novas tecnologias desenvolvidas pela startup. Nesse caso, a solução desenvolvida será exclusiva da empresa que adquiriu a startup. Mas nem por isso o negócio adquirido deve perder sua liberdade, pois a empresa e startup seguem sendo negócios diferentes.

Como deve funcionar a aquisição de startups?

Para fazer uma boa incorporação da startup, a empresa deve partir dos seus objetivos com esse processo, identificando soluções que possam ser interessantes. 

O próximo passo, então, é fazer uma pré-seleção das startups que podem se encaixar. A empresa deve avaliar os números da startup para entender os riscos dessa transação e fazer o valuation, aferindo um valor para a startup. 

É importante analisar como a startup se comporta no mercado, e fazer uma projeção de crescimento para depois do fechamento do negócio. Só depois disso é que deve ser feita uma proposta final à startup.

Por fim, vem a conclusão da negociação, com a transferência de recursos e ações e o anúncio do negócio ao mercado.

É importante que o processo de aquisição seja sempre feito com atenção aos trâmites jurídicos. Por isso, o mais recomendado é contar com um profissional especializado nesse tipo de operação.

Como incorporar a startup à empresa de maneira eficiente?

Ao incorporar a startup à empresa, é preciso entender quem deseja ter a cultura de quem. Se a empresa quer a cultura da startup, ela precisa oferecer um ambiente aberto, com estímulo ao empreendedorismo — características comuns a esse tipo de negócio. 

Para não acabar eliminando a cultura da startup, é preciso que a empresa também tenha flexibilidade. Isso porque startups mudam muito rápido, e as empresas não costumam ter essa facilidade de mudança.

Incorporar startups é só uma das maneiras pelas quais sua empresa pode inovar. 

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