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CEO da BankRisk conta como está enfrentando a crise do covid-19

CEO da BankRisk conta como está enfrentando a crise do covid-19

14 de maio de 2020
4 minutos de leitura
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Artigo atualizado em 14 de maio de 2020

Com a pandemia do covid-19 as marcas estão sendo testadas e precisando buscar alternativas positivas para surfar nessa situação. Mudanças que vinham sendo projetadas a médio prazo, estão sendo implementadas da noite para o dia. Principalmente relacionadas à inovação.

As empresas que tinham como modelo de negócio o presencial, estão sendo repensadas, para que seus clientes continuem consumindo os seus produtos e serviços de maneira online.

Um grande exemplo dentro do Distrito é a Bankrisk, uma empresa  de educação especializada em mercado financeiro, com modelo principal B2B, tendo como público-alvo os bancos e fintechs. Suas soluções  estavam pautadas basicamente  por cursos presenciais com foco no mercado financeiro. Bem, este modelo presencial vigorou até a chegada da Covid-19 e no meio desta crise, a empresa foi colocada à prova precisando  gerar mudanças devido ao novo  cenário.

O Distrito conversou com  Antonio Dirceu de Miranda, CEO da BankRisk, para entender melhor o que a empresa está fazendo para lidar com a crise atual



Entrevista completa com CEO da BankRisk

Conte mais sobre a BankRisk e seu modelo de negócio

A BankRisk-Banking Intelligence é uma consultoria especializada em soluções de treinamento, modelagem de riscos, com mais de 20 anos de atuação, atendendo clientes de todo ecossistema financeiro:  bancos, fintechs, seguradoras, insurtechs, empresas de arranjos de pagamento, corretoras e empresas de Asset Management, dentre outros. 

Constituída por profissionais renomados e reconhecidos mercado financeiro e dona de metodologia ímpar visando engajamento  e entendimento dos temas apresentados. 

Há cerca de um ano atrás, como parte de seu reposicionamento de mercado, a empresa mudou a sede para o Distrito Fintech em São Paulo. 

2) O que já mudou no business da BankRisk neste momento de isolamento?

  • A aceleração do que já estava em andamento, cursos em formato remoto, treinamentos com uso das melhores ferramentas e metodologias, objetivando converter seus principais cursos presenciais em 100% online, através de webinars, podcasts, vídeos e live streaming.
  • A entrada de novos sócios e gestores e a criação de um núcleo que desenvolverá diagnósticos e soluções ligados a temas de estratégia e soft skills
  • Início de um novo modelo de negócio híbrido B2B e B2sC¹.  Mantivemos o modelo B2B, o qual  já estávamos trabalhando, e agregamos o modelo B2sC, que em nossa visão tem  a escalabilidade que os modelos online requerem.

3) Após o covid-19 tudo voltará a ser como antes?

Não.  Uma nova era começará e estamos nos preparando para isto diariamente. Apenas esperamos que os danos econômicos e os efeitos nas vidas das pessoas sejam os menos danosos possíveis. 

 4) o que os clientes ganham com as mudanças?

Ainda é cedo para dizer com exatidão, mas imaginamos que serão aceleradas, pelos menos 3 anos em todo processo de modernização da educação executiva, tanto em formato, como em objetivos, custos, métricas, metodologias, aplicação etc. 

Neste momento, buscamos fomentar o engajamento dos nossos clientes para o formato remoto. Este modelo permite que os alunos tenham acesso aos conteúdos no momento que quiserem, promovendo flexibilidade e autonomia no aprendizado e, como falamos, a atual crise só fez acelerar o processo de transformação digital no aprendizado. 

 5) Qual o legado deste isolamento?

Perceber que vivíamos mais isolados antes do confinamento, pois inúmeros contatos foram retomados, além de fazer novos todos os dias. 

Como não percebíamos que estávamos isolados!