10 fatores para validar uma nova tecnologia!
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Até recentemente, os consumidores brasileiros dispunham de poucos meios de pagamento para pagarem por produtos e serviços adquiridos, seja na internet ou em lojas físicas. Além dos tradicionais cheque e dinheiro, havia alguns grandes bancos e duas adquirentes dominantes com as quais podiam contar. Hoje, com a chegada das fintechs, o cenário mudou bastante. Outras […]
Artigo atualizado 5 de fevereiro de 2020
Até recentemente, os consumidores brasileiros dispunham de poucos meios de pagamento para pagarem por produtos e serviços adquiridos, seja na internet ou em lojas físicas. Além dos tradicionais cheque e dinheiro, havia alguns grandes bancos e duas adquirentes dominantes com as quais podiam contar.
Hoje, com a chegada das fintechs, o cenário mudou bastante. Outras empresas começaram a surgir, estimulando a concorrência e a oferta de serviços melhores. Termos como gateway de pagamento entraram para o vocabulário. Sistemas antifraude foram desenvolvidos. Ao mesmo tempo, medidas legais regulamentam o mercado, garantindo a transparência.
Por tudo isso, sem dúvida, quando o assunto são meios de pagamento no Brasil, o cenário é otimista. Mas você está por dentro do que acontece no setor? Neste artigo, entenda o que são meios de pagamento, a diferença entre adquirente, subadquirente e gateway de pagamento, os meios mais usados no Brasil e as tendências do setor. Confira!
Um meio de pagamento é a forma que o comprador escolhe para compensar o vendedor de um produto ou serviço. Alguns meios de pagamento comuns atualmente são dinheiro, cartões de crédito e débito, transferências bancárias e, mais atualmente, plataformas de pagamento online — o PayPal, por exemplo.
Se formas de pagamento como dinheiro e talão de cheques já são bem conhecidos do público, a internet trouxe novidades para a área. Fazem parte dos meios de pagamento online três conceitos importantes: adquirentes, subadquirentes e gateways de pagamento. Entenda a diferença.
Uma adquirente é a empresa que repassa ao vendedor o valor vendido por meio de cartões, tanto de crédito quanto de débito. A empresa adquirente faz uma comunicação direta com as bandeiras dos cartões (MasterCard e Visa, por exemplo), assim como com os bancos, para fazer a entrega dos valores.
No Brasil, Rede, Cielo e a mais jovem Stone são adquirentes conhecidas. Elas costumam repassar os valores aos vendedores em até 30 dias, cobrando uma taxa por cada transação realizada.
Subadquirente é a empresa que faz a intermediação dos pagamentos entre clientes, lojistas e adquirentes. Elas atuam em parceria com as adquirentes, das quais falamos no item anterior, e têm como objetivo garantir que as transações sejam seguras, protegidas contra fraudes.
Algumas subadquirentes conhecidas no Brasil são PagSeguro, Moip e PayPal.
E o gateway de pagamento? Esses negócios são responsáveis por processar o pagamento, efetivando a compra. Isso quer dizer que o gateway de pagamento integra os meios de pagamento que existem no mercado às lojas, transmitindo informações via API.
O gateway de pagamento atua em várias frentes, dos cartões de crédito e débito ao boleto, passando pelas subadquirentes. Quanto maior o volume de vendas, maior a cobrança. Alguns gateways de pagamento usados no Brasil são Pagar.me, Braspag e MundiPagg.
O meio de pagamento mais usado no Brasil ainda é o dinheiro, adotado por 96% da população. Ele é seguido pelo cartão de débito (52%) e de crédito (46%). Depois, vêm o débito automático (23%) e a transferência bancária (16%).
No entanto, um movimento se destaca. O uso do cartão de crédito tem aumentado, enquanto o do dinheiro vem diminuindo. Os dados são do Banco Central e foram apresentados no mapeamento completo do setor de Meios de Pagamento feito pelo Distrito Dataminer.
Segundo o levantamento, quando o assunto é o volume de dinheiro movimentado, o cartão já supera o dinheiro, correspondendo a 41,5% da quantidade transacionada, contra 36,5%. Do 1,5 trilhão transacionado com cartão, 965,5 bilhões de reais são de crédito.
A região Sudeste se destaca no uso de cartões, com 60,5% das transações. Em seguida, estão o Sul (15,1%), Nordeste (13,1%), Centro-Oeste (7,7%) e Norte (3,5%).
Esse crescimento no uso de cartões de crédito como meio de pagamento no Brasil merece um tópico próprio.
No país, até meados de 2012, o mercado vivia um duopólio, encabeçado por Redecard e Visanet. As duas adquirentes tinham exclusividade sobre as duas bandeiras, e respondiam por mais de 90% e 80% dos cartões de crédito e débito, respectivamente. Assim, quem desejava aceitar cartão precisava ter duas maquininhas.
Em 2009, no entanto, o cenário começou a mudar, quando a exclusividade da Visa com a Visanet foi encerrada pela Secretaria de Direito Econômico (SDE). Em 2010, o Banco Central do Brasil permitiu que qualquer adquirente aceitasse Visa e MasterCard e, por fim, em 2013, lançou-se o novo marco regulatório para os arranjos de pagamento no Brasil. Assim, Visanet e Redecard tiveram participação reduzida de 90% para 61%, e as taxas caíram.
Nesse contexto, em que tanto consumidores quanto lojistas saem ganhando, o uso de cartões foi impulsionado. O uso do cartão de crédito também se tornou popular devido ao aumento das compras online, que representam 20,5% do total movimentado por esse meio de pagamento.
Agora que você já conhece os conceitos mais básicos de meios de pagamento e um pouco do cenário brasileiro, vamos olhar as tendências do setor.
Você já ouviu falar, por exemplo, em mobile payment, os pagamentos feitos a partir de dispositivos móveis?
Poder fazer pagamentos a partir do celular é uma grande mudança e oportunidade, já que o smartphone é muito usado no Brasil. O mercado é liderado pela China, mas, por aqui, a perspectiva também é boa.
O pagamento via dispositivos móveis, no país, deve ser impulsionado pela popularização dos pacotes de dados de internet móvel e pela própria evolução dos meios de pagamento online, que são cada vez mais rápidos e seguros.
Outra tendência são os contactless payments, que já representam 40% das transações na Europa. Por aqui, o número ainda é baixo: apenas 5% das transações. Mas a expectativa é que dobre até 2020.
Então baixe o estudo completo do Distrito Dataminer sobre o assunto! Nele, você descobre:
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