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Transformação digital no varejo: como o e-commerce influenciou essa tendência

Transformação digital no varejo: como o e-commerce influenciou essa tendência

26 de outubro de 2020
5 minutos de leitura
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Artigo atualizado em 26 de outubro de 2020

A pandemia causada pelo novo coronavírus colocou abaixo as previsões econômicas para 2020. De acordo com o Ministério da Economia, a projeção é de que o Produto Interno Bruto (PIB) tenha queda de 4,7% no ano, um número bem diferente do aumento de 2,4% previsto em janeiro. Ainda assim, mesmo nesse cenário de crise e de incertezas, há um segmento que conseguiu crescer: o dos e-commerces de varejo. Apesar das quedas no setor varejista desde o início da pandemia, as vendas globais em lojas virtuais cresceram 209% em abril de 2020 em comparação com o mesmo mês do ano anterior, conforme aponta o Distrito RetailTech Report.

A transformação digital teve um grande impulso, acompanhando as mudanças no comportamento dos consumidores, que, estando mais tempo em casa, passaram a comprar com mais frequência pela internet. Nesse contexto, estar presente online se torna essencial, exigindo que mesmo os varejistas que só possuem loja física passem a transitar entre o espaço físico e o virtual para se manterem competitivos.

Transformação digital no varejo em 2020: as estratégias encontradas pelas empresas brasileiras

Um relatório do Think with Google mostra como os varejistas brasileiros reagiram à pandemia. De acordo com o texto, estabelecimentos que comercializam roupas, calçados e bebidas, além de restaurantes, passaram a oferecer seus produtos em marketplaces — uma loja foi criada por minuto entre março e junho no país, totalizando 107 mil novos e-commerces.

O destaque foi para os marketplaces, como o da Magazine Luiza, o Parceiro Magalu. A plataforma permite criar uma loja virtual para vender os produtos da gigante do varejo, e também colocar os próprios produtos à venda no site do Magazine Luiza. Em menos de duas semanas, foram mais de 20 mil cadastros recebidos.

Conforme o texto do Google, ainda, os varejistas que também possuem lojas físicas, mas que apostaram ainda mais no e-commerce nesse período de pandemia, tiveram maior aumento de tráfego em seus canais digitais. Um exemplo citado é o da Riachuelo, que investiu R$ 168 milhões no app da loja e nos demais canais digitais. O tráfego do e-commerce subiu 247% e as vendas aumentaram 124%. 

A importância das retailtechs na transformação digital dos e-commerces

Nesse contexto em que os varejistas necessitam ter uma presença virtual, ganha força também uma categoria de startups inovadoras, que podem ajudar esses negócios a venderem seus produtos e serviços: as retailtechs

Elas ajudam a preencher a lacuna entre o mundo físico e o digital, uma dificuldade encontrada por muitos varejistas. 

Algumas startups do tipo focam em otimizar as operações de loja, usando, para isso, robôs de abastecimento, armazenamento em nuvem, apps com funções diversas, como controle de estoque, dentre outras possibilidades.

Outras abrem caminhos novos, que permitem que o usuário tenha uma experiência de integração entre online e offline. As possibilidades são muitas, como displays de realidade aumentada, softwares que rastreiam os compradores na loja detectando smartphones e mais. 

Dados do mesmo relatório do Distrito apontam que já são 644 retailtechs no Brasil, 18% delas atuando no setor de e-commerce.

Veja no infográfico abaixo alguns dados sobre essas startups focadas no varejo:

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Dados: Distrito Dataminer 

Tendências de transformação digital do varejo para o futuro

Só estar presente na internet não basta. Como falamos, muitos negócios passaram a ter uma presença digital durante a pandemia. Nesse contexto, como se diferenciar?

Uma maneira é ficando por dentro das tendências de tecnologia para o varejo, adotando aquelas que mais fizerem sentido. Essas novidades permitem integrar lojas físicas e e-commerces, oferecendo uma experiência omnichannel aos compradores. Elas já estão presentes no varejo, mas podem se fortalecer ainda mais nos próximos anos. 

A primeira delas é a personalização. Não é só colocar o nome da pessoa no início do email. É preciso personalizar tudo, da comunicação aos produtos. Além disso, é possível oferecer uma experiência personalizada dentro da loja física, usando beacons e Bluetooth, por exemplo, para fazer ofertas com base no perfil de cada pessoa que entra. 

Outra tendência é o mobile first. Os celulares estão se tornando a maneira preferida para fazer compras online, e também podem ser usados na loja física, para pagamento contactless. 

Há, ainda, a inteligência artificial. Os chatbots já ajudam no atendimento, por exemplo. Mas há outras possibilidades, como usar inteligência artificial para melhorar as operações. 

Quer saber mais sobre as retailtechs e as possibilidades que oferecem aos varejistas? Então baixe o Distrito RetailTech Report 2020. O estudo pode ser baixado gratuitamente e traz mais de 50 páginas de conteúdo aprofundado, incluindo:

  • Levantamento de 644 retailtechs brasileiras
  • Investimentos feitos em empresas do tipo
  • Cases e entrevistas
  • Estatísticas
  • Rankings
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