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As práticas de ESG (environmental, social and governance, ou, em português, ambiental, social e governança) se tornaram essenciais na estratégia das empresas. Para sobreviver em um mercado cada vez mais exigente, é preciso deixar um impacto social e ambiental positivo no mundo. As iniciativas ESG são adotadas de diversas formas. Seja criando programas internos e […]
Artigo atualizado 4 de junho de 2021
As práticas de ESG (environmental, social and governance, ou, em português, ambiental, social e governança) se tornaram essenciais na estratégia das empresas. Para sobreviver em um mercado cada vez mais exigente, é preciso deixar um impacto social e ambiental positivo no mundo.
As iniciativas ESG são adotadas de diversas formas. Seja criando programas internos e externos, estabelecendo metas ou assinando pactos, os negócios têm trabalhado para atender às demandas dos consumidores, que valorizam organizações transparentes, seguidoras de boas práticas em relação ao meio ambiente, à sociedade e à própria gestão.
Em paralelo, a pandemia evidenciou ainda mais o tema, que já vinha sendo discutido nos últimos anos. Os negócios que seguem as boas práticas de ESG vêm tendo bons resultados, mesmo em meio a crises como a atual, o que contribuiu para aumentar ainda mais o interesse no tema.
Que colocar o ESG em prática é importante, muitas empresas já sabem. Mas como fazer isso? Quem deve ser o responsável pelas ações dentro da organização? E quais iniciativas as grandes empresas já estão fazendo? Continue a leitura do texto que vamos responder a essas questões!
Para colocar ESG em prática, não basta contratar especialistas no assunto ou criar uma área dedicada a isso. É preciso ir além e promover uma mudança de visão dos executivos, conselheiros e acionistas.
As práticas devem fazer parte da cultura da empresa, permeando todas as estratégias. A ideia é que todos os profissionais tenham consciência sobre as boas práticas relacionadas ao meio ambiente, ao social e à governança sustentável, e que as desenvolvam no trabalho que fazem no dia a dia.
Empresas que têm sucesso na aplicação de ESG geralmente possuem uma área de sustentabilidade que é ligada à alta diretoria. É o caso da Via (anteriormente Via Varejo), dona de marcas como Casas Bahia e Ponto.
A pauta ESG sempre esteve presente na história da empresa, mesmo quando as iniciativas não aconteciam com esse nome. Desde a fundação, há 60 anos, a organização busca fortalecer as comunidades em que atua, com iniciativas como formação profissionalizante, geração de trabalho e renda para jovens e microempreendedores.
Com a nova administração, que assumiu a empresa em 2019, essa agenda foi priorizada e ficou ainda mais evidente. Um dos primeiros movimentos foi deixar a área com uma atuação transversal, de modo que possa permear todas as áreas da empresa. Para isso, a diretoria de ESG está ligada ao CEO, Roberto Fulcherberguer, que participa ativamente dessas ações.
“Somos ambiciosos, queremos transformar o conceito de varejo no Brasil e ser a companhia mais sustentável do setor. Nesse sentido, nossos esforços agora estão direcionados para a definição de metas para todos os pilares de atuação do ESG”, conta a gerente de sustentabilidade da Via, Vanessa Romero.
Ela destaca que a sustentabilidade deve ser percebida pelos stakeholders em qualquer experiência com as marcas que fazem parte da empresa e que, para isso, é necessário olhar para os processos internos, para que eles sejam aperfeiçoados e transformados.
Além do envolvimento da alta liderança e de um plano estruturado, que contempla o desdobramento de metas, a Via trabalha a cultura da empresa, para que os colaboradores de todos os níveis percebam o valor da sustentabilidade e sejam os principais protagonistas da transformação.
“Assim, com os colaboradores contribuindo dentro das suas áreas de atuação, de forma transversal, juntamente com a inserção do tema na agenda estratégica da empresa, o movimento em relação à sustentabilidade ocorrerá de forma verdadeira e alinhada ao negócio”, diz a gerente de sustentabilidade.
Já no caso do banco BV, embora a agenda de sustentabilidade já exista há anos na empresa, recentemente foi dado um passo na evolução do tema.
Para isso, a instituição financeira reviu seu propósito, aspiração de sustentabilidade e pilares de atuação, um trabalho que incluiu pesquisas com stakeholders externos, formadores de opinião e colaboradores, análise das principais tendências ESG do mercado, benchmark com empresas do setor financeiro nacionais e internacionais e uma imersão nos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.
Desse trabalho, nasceu a nova aspiração de sustentabilidade do BV, que é fomentar o desenvolvimento social por meio de uma atuação sustentável de seu ecossistema.
Para entregar essa aspiração, foram definidos quatro pilares de atuação:
“Assim, iniciamos um novo capítulo em nossa atuação socioambiental, garantindo que os princípios ESG estejam presentes em nossa estratégia, negócios, incentivos e sejam acompanhados de forma transparente pela sociedade”, explica o gerente de sustentabilidade do BV, Tiago Soares.
A seguir, conheça em detalhes quais são os pilares de atuação Ambiental e Social da Via e do banco BV.
No aspecto ambiental, a Via tem 3 pilares de atuação: energia renovável, economia circular e de baixo carbono.
No aspecto social, além do trabalho com a Fundação Casas Bahia, que em 2020 beneficiou mais de 400 mil pessoas diretamente, a Via destaca sua atuação com diversidade e inclusão.
Além dos treinamentos e das campanhas de sensibilização para os colaboradores, a empresa intensificou os grupos de afinidades: Baobá (equidade racial), Via Prisma (LGBTI+), Talentos sem Limites (pessoas com deficiência) e Viabiliza (gênero).
Além disso, a companhia é signatária de diversos apoios e compromissos voluntários:
Como meta, até 2025, o objetivo da Via é ter 42% de mulheres e 45% de negros em cargos de liderança (gerentes e acima).
A empresa ainda tem compromissos públicos a serem atingidos até 2030, com metas que serão revistas a cada dois anos:
O Distrito deu início a uma importante ação para solucionar dores existentes e latentes relacionadas a ESG dentro de grandes corporações.
O ESG Innovation conta com diversas iniciativas para ajudar empresas a se adequarem dentro da agenda de governança sustentável ou acionarem instituições que saibam suprir essa necessidade.
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