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:Quando analisamos os investimentos realizados em healthtechs pelo mundo percebemos que a inovação em saúde é robusta e tem chamado a atenção de investidores ao redor de todo o mundo. Tanto é que em 2019 o financiamento a startups que no setor de saúde continuaram elevados. Ao todo, US$ 13.7 bilhões foram investidos nas healthtechs […]
Artigo atualizado 20 de maio de 2020
Quando analisamos os investimentos realizados em healthtechs pelo mundo percebemos que a inovação em saúde é robusta e tem chamado a atenção de investidores ao redor de todo o mundo.
Tanto é que em 2019 o financiamento a startups que no setor de saúde continuaram elevados. Ao todo, US$ 13.7 bilhões foram investidos nas healthtechs por meio de 727 aportes de capital. Isso fez com que 2019 se tornasse o segundo ano de maior financiamento da história.
Apesar do volume de financiamento ter sido quase 7% inferior a 2018, isso não necessariamente significa que o mercado desacelerou.
Só para se ter ideia, apenas nesta última década, cerca de 4.300 startups foram financiadas e os volumes de investimento também continuam aumentando. Ao todo, nesta última década, aproximadamente US$ 70 bilhões foram investidos em healthtechs.
Interessante notar que o boom de crescimento em 2014, que abriu caminho para a megatendência das healthtechs, ocorreu principalmente devido ao interesse das grandes empresas de tecnologia no setor – Google, Microsoft, IBM, dentre outras – que passaram a investir pesado em tecnologia no setor. Isso possibilitou que aportes, antes tímidos, se tornassem cada vez mais robustos nas principais promessas do mercado.
Nos últimos cinco anos, o número de healthtechs brasileiras explodiu. Eram 160 startups do segmento, em 2014, e, este ano, já são mais de 400 – uma alta de mais de 150%.
Quando analisamos os números de financiamento nestas startups aqui no Brasil, percebemos que, apesar do setor estar recebendo cada vez mais a atenção dos investidores nos últimos anos – especialmente em 2020 por conta da disseminação do novo coronavírus – ainda não é um um setor que movimenta cifras milionárias e está bem longe da maturidade do mercado norte-americano.
Considerando desde 2011, aproximadamente US$ 325 milhões foram investidos em healthtechs por meio de 145 rodadas de investimento aqui no Brasil. Sendo 2017 o ano de maior injeção de capital neste mercado, por conta da Dr. Consulta que recebeu duas rodadas de financiamento que totalizaram cerca de US$ 142 milhões.
Com exceção de 2017, percebemos que em nenhum outro ano o volume de capital investido em healthtechs ultrapassou a marca de mais de US$ 50 milhões. Cenário que tem tudo para mudar neste ano.
Somente em 2020, 11 investimentos em startups da área da saúde já foram mapeados pelo Distrito Dataminer, somando mais US$ 33 milhões investidos.
Apesar da grande concentração de rodadas de investimento estar nos estágios iniciais, Pré-Seed e Seed (que concentram 72% aportes realizados), os aportes estão concentrados nos estágios mais avançados, graças as rodadas Series B recebidas pela pela Sanar (US$ 11.7 milhões) e Memed (US$ 4.7 milhões). A rodada Series A recebida pela SouSmile (US$ 10 milhões) também contribuiu para que o volume no primeiro quadrimestre fosse elevado.
Confira as três healthtechs que receberam os maiores investimentos neste ano.
STARTUP | ESTÁGIO | DATA | INVESTIDORES/ ADQUIRENTES | VOLUME DE INVESTIMENTO (EM US$) |
Sanar | Series B | abr. de 2020 | DNA Capital, Valor Capital Group, Vox Capital, e.bricks | 11.700.000 |
SouSmile | Series A | mar. de 2020 | Global Founders Capital, KaszeK Ventures, Canary | 10.000.000 |
A DNA Capital é um dos fundos de Venture Capital especializados e focados em investir em healthtechs, sendo que participou de duas das maiores rodadas de investimento realizadas no ano de 2020. Para compreender mais sobre a atuação do fundo, o Distrito Dataminer entrevistou Luiz Noronha, partner da DNA Capital.
A DNA Capital é uma gestora de investimentos voltada para o setor de saúde, como surgiu a ideia de focar nesse setor? Qual a tese de investimento de vocês?
A DNA foi fundada em 2013 para ser uma gestora de fundos 100% focada no setor de saúde. O projeto teve esse foco em sua concepção devido ao expertise de Pedro Bueno, co-fundador da gestora, seu pai executou uma das trajetórias empreendedores de maior sucesso do mercado de saúde Brasileiro.
Entre 2013 e 2017, muito do que fizemos foram investimentos de private equity, originalmente buscando consolidar setores importantes de saúde ou correlatos, construindo teses de grande porte. Como por exemplo a Lavebrás (rede de lavanderias industriais), ou a Mafra (distribuidora de medicamentos e consumíveis para hospitais).
Em 2017 me uni ao time da DNA para auxiliar a montagem da prática de venture capital. Fizemos uma expansão para os Estados Unidos e abrimos nosso escritório em São Francisco. Hoje somos três sócios tocando a prática, estamos investindo globalmente e já realizamos 14 investimentos em companhias em estágio inicial.
Buscamos criar um ecossistema de companhias do setor de saúde, onde construímos sinergias entre as empresas, o que auxilia a acelerar a jornada dos nossos empreendedores.
Olhamos também para outras geografias, como China, Índia, Israel. Hoje somos uma gestora global, mono setor e multi estratégia. Conseguimos fazer tickets de venture, como Seed ou Series A, mas também tickets maiores de private equity, então conseguimos ajudar o empreendedor ao longo de toda sua jornada.
Em qual fase das startups a DNA Capital busca realizar seus investimentos, vocês investem em todos os estágios?
Sim, investimos ao longo de toda a jornada da companhia. Fizemos investimentos em estágios iniciais, como seed, series A, series B, e vamos até teses maiores de private equity onde os volumes de capital são bastante significativos.
Como está o portfólio de vocês hoje?
Em VentureCapital temos 14 investimentos feitos, espalhados por diversas geografias, mas concentrados principalmente nos Estados Unidos e no Brasil. Temos também companhias chinesas, e estamos analisando oportunidades na Índia e Israel.
Possuímos teses diferentes em cada geografia, a tese no Brasil está relacionada a digitalizar a jornada do paciente e do médico, trazendo eficiência para a cadeia de saúde. Já no mercado americano as teses estão mais ligadas a startups que estão na linha de frente na inovação tecnológica em saúde. Estamos analisando tecnologias como CRISPR e microfluidics, além de aplicações de soluções para biópsia líquida, detecção de câncer em estágio inicial, entre outras.
A gente vê que a diferença de teses vêm muito da maturidade do ecossistema. Como você vê o futuro do ecossistema e das healthtechs?
Depende muito do aspecto que estamos analisando, o mercado de venture capital no Brasil é jovem ainda. Os primeiros fundos são de 2008/2009, então é natural que comecemos a ver o mercado crescer, os primeiros unicórnios começaram a aparecer, estamos acompanhando o nascimento de uma indústria.
Sem dúvidas o ecossistema é promissor, o nível de qualidade dos fundos e das companhias aumentou consideravelmente nos últimos anos. Já temos diversos exemplos de companhias Brasileiras competindo globalmente e, inclusive, no mercado americano. Este é um sinal claro da maturidade que nossas companhias atingiram.
Para conferir a entrevista completa, conheça mais sobre o Inside Venture Capital Brasil, maior fonte de informação sobre o mercado brasileiro de Venture Capital. Ao assinar o material, receba mensalmente dados, estatísticas e insights sobre o mercado de investimentos, fusões e aquisições em startups no Brasil.
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