Millennials e Geração Z: saiba as diferenças entre essas gerações e conheça sua relação com o mercado de trabalho
Artigo atualizado em 16 de março de 2020
Os millennials já representam a maioria da população brasileira e 50% da força de trabalho, de acordo com uma pesquisa realizada pelo Itaú BBA. Até 2030, o número de assalariados que são parte dessa geração deve chegar a 70%.
Muito se diz por aí sobre como os millennials gostam de tecnologia, usam as redes sociais em peso, preferem trabalhos mais flexíveis e não hesitam em mudar de emprego caso estejam insatisfeitos. Mas será que é assim mesmo? Qual é, exatamente, a relação dessa geração com o mercado de trabalho? E o que a diferencia da Geração Z, nascida um pouco depois?
Aqui no Distrito, em nossos hubs de inovação, nós temos que lidar com todos os tipos de geração. Afinal são milhares de pessoas todos os dias convidendo e trablhando no mesmo espaço. Mas é fato que a geração Z e millennials são algumas com maior influência e presença em nossa comunidade.
Veja as respostas para essas questões neste artigo!
Baby boomer, millennials, geração X, Y, Z…
A divisão que se costuma usar para as gerações mais recentes é uma verdadeira sopa de letrinhas, e pode ser fácil se confundir. Por isso, vamos dar um passo atrás para entender como chegamos no momento dos millennials e da geração Z.
Antes dessas duas gerações, temos os baby boomers, que incluem os nascidos entre os anos de 1946 e 1964 e hoje representam 33 milhões de brasileiros, de acordo com a mesma pesquisa. Em seguida, veio a geração X, com 55 milhões de representantes. Bem diferentes dos millennials e da geração Z, seus antecessores são mais tradicionais em relação ao trabalho, preferindo carreiras estáveis.
E os millennials, quem são?
Também conhecidos como geração Y, por sucederem a geração X, os millennials são os nascidos entre 1979 e 1995, embora esse período possa ter pequenas variações de acordo com a fonte consultada.
Na vida pessoal, millennials costumam sair da casa dos pais e se casarem mais tarde do que as gerações anteriores. Muitos também apontam a geração como narcisista e com o hábito de gastar mais do que poupar.
Mas, deixando as polêmicas de lado, uma coisa é certa: os millennials revolucionaram — e continuam revolucionando — o mundo do trabalho. Isso porque você raramente verá um millennial sacrificando tudo em nome da carreira. Preocupados em equilibrar trabalho e vida pessoal e, claro, em ter momentos de lazer, esses jovens se desdobram para fazer um pouco de tudo isso.
Daí vem a necessidade por horários flexíveis no trabalho e as startups que mais parecem um parque de diversões, com jogos, espaços de lazer e descanso, happy hour com cerveja liberada.
Um bom millennial tentará fazer a diferença, muitas vezes usando a tecnologia, com a qual é tão familiarizado, para isso. Por conta disso, aliás, que é fácil encontrar startups criadas por millennials que buscam resolver problemas do mundo tradicional que não foram resolvidos pelas gerações anteriores. Se for por meio de um aplicativo, melhor ainda.
Atrair e reter millennials, por esses motivos, requer dar a eles liberdade para trabalhar, e abrir mão de regras rígidas e de microgerenciamento.
Idealista, a geração confia em negócios que demonstram ética, e se preocupa com a origem dos alimentos que consome, das roupas que usa, enfim, dos produtos que compra de maneira geral. A preferência é por marcas que oferecem alternativas orgânicas, livres de sofrimento animal e sensíveis a questões relacionadas ao meio ambiente.
Empresas, é claro, notaram essa tendência de consumo, investindo em atingir o público millennial com produtos e serviços que atendam às suas exigências. A internet e as redes sociais são canais essenciais para alcançar esses jovens tão conectados.
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Old e young millennials
É claro que millennials não são todos iguais — afinal, estamos falando de um período de tempo de mais de 15 anos, e muita coisa mudou nesse intervalo. É por isso que costuma-se dividir a geração em duas partes: os old e os young millennials.
Os primeiros, nascidos nos anos 1980, viveram parte da infância e da adolescência sem acesso a internet, e foram surpreendidos pela crise econômica dos anos 2000. Já o segundo grupo, nascido nos anos 1990, é marcado pelo surgimento do smartphone, cresceu conectado e conheceu o mundo em tempos de fragilidade da economia. Por isso, são mais críticos quando o assunto são finanças.
E a geração Z?
Também chamada de centennial, a geração Z nasceu de 1995 a 2010 e cresceu em um mundo hiperconectado. Chamados de nativos digitais, os integrantes da geração Z usam plataformas digitais com a naturalidade de quem, em outras gerações, manuseava um livro. O mundo da geração Z é de avaliações e indicações de amigos e influenciadores.
Cada vez mais adentrando no mercado consumidor, a geração Z atrai também a atenção das empresas, que investem pesado em marketing digital para atingi-la.
No mundo do trabalho, a geração Z é competitiva e gosta de trabalhar de maneira independente. Gostam de trabalhar home office e podem ser nômades digitais. Além disso, algo essencial para um centennial é fazer parte de um ambiente diverso, inclusivo e com respeito às minorias.
Para conquistar talentos dessa geração, o melhor é apostar em flexibilidade, feedbacks constantes, engajamento com uma causa e, é claro, muita autonomia.
E você, gostou de saber mais sobre as diferenças entre geração Z e millennials? Se você faz parte dessas gerações, ou quer se aproximar delas, saiba que os espaços do Distrito Community são um ótimo lugar para isso. Nossos hubs de inovação estão cheios de jovens que transitam por essas duas gerações e que buscam transformar o mundo por meio de startups inovadoras. Visite a página da nossa comunidade e saiba como fazer parte!