• Soluções
  • Startups
  • Conteúdos
    • Blog
    • Reports
  • Sobre
  • PEÇA UMA DEMONSTRAÇÃO

Fintech

Os desafios de se criar uma Fintech no Brasil

Redação Distrito, 23/04/2019 - 18:47
0
4 min leitura
Os desafios de se criar uma Fintech no Brasil

Este texto foi realizado em parceria com a Fisher. O conteúdo foi revisado e adaptado pelo time de conteúdo do Distrito e foi escrito por Carlos Gamboa, sócio-fundador da companhia, e pelo Pietro Bonfiglioli, co-founder da Fisher VB. Os dois falam sobre o que é preciso para começar uma fintech e analisam o mercado financeiro no Brasil.  O conteúdo fez parte do Fintech Mining Report e do Fintech Destaque 2018.

Um dos primeiros passos para montar e se pensar no processo de criação de uma fintech é compreender todo o caminho que você irá trilhar. Dessa forma, você não deve apenas entender a dor que irá resolver, mas precisa mapear bem qual o direcionamento e os caminhos regulatórios e processuais que irá percorrer e desafiar.

Portanto, saiba que uma fintech sempre terá o lado visível do problema como também a parte da máquina que opera a operação.

Contudo, tanto em segmentos B2B ou B2C, é preciso que você conheça o mercado, entenda das dores e crie testes para validar as soluções possíveis. Dessa maneira, com base na experiência real do problema (que você identificou com os testes) e um “olhar” que busca fazer diferente, tendo a tecnologia como uma ferramenta aliada, já é mais fácil definir o caminho a ser seguido.

Afinal, é extremamente difícil fazer a gestão de um negócio sem ter a mínima familiaridade com ele ou com os riscos possíveis!

Dessa maneira, no fim do dia, a criação de uma fintech envolve uma série de fatores que ultrapassam e vão além da “solução do problema”. Isso nos leva, muitas vezes, a transformação total do “modo de fazer” e executar.

A tecnologia é o ponto-chave e tem que estar conectada ao business para agregar valor e experiência de consumo ao cliente final. Nesse contexto, a figura do empreendedor é a peça-chave para esse fim. É ele quem se une à criação do negócio, abraça a causa e arrisca tudo para mudar o cenário.

Em muitos casos, em uma fintech, você está criando uma solução para um mercado muito consolidado e de difícil abertura. É muito provável que essa solução ainda não exista ou está trazendo conceitos novos, como aplicações diferenciadas. É uma jornada de incertezas, em que a única certeza que você tem é de que você está disposto a fazer funcionar.

Viver o dia a dia de uma startup é bem diferente de viver num ambiente corporativo. Entenda que palavras como “independência”, “autonomia”, “dinamismo” e “risco” são as que melhor descrevem o perfil de um empreendedor, como também do cenário de um startupeiro. Até porque, diferentemente de uma empresa tradicional, nesse mundo você é seu suporte. Você é o dono.

Nesse meio, ter uma rede de contatos e pessoas com experiência de mercado financeiro é uma das chaves para diminuir os riscos do negócio não dar certo. Afinal, você tem um ecossistema de inovação ao seu redor para validar suas hipóteses, aderir ao mercado e provar a eficiência da sua ideia.

Parceria intelectual para fintechs no Brasil

Dessa forma, a Fisher entra nesse processo como um parceiro intelectual, para ajudar na idealização, trazer a estrutura e mentalidade de startup para o seu business. O intuito é dar conselhos e contribuir com o background de cada um envolvido no ecossistema, complementando o processo e trazendo credibilidade para o negócio. E “metendo a mão na massa” durante esse processo!

Nós tomamos o risco em conjunto com o founder e nos dispomos efetivamente para ajudar a criar essa nova empresa, como um “co-founder”. Mas, sempre ciente de que cada startup habita nosso ecossistema, nosso “ZOO Fintech, tem que ter vida própria e caminhar cada vez mais independente.

Não somos os donos de ideias brilhantes, nem queremos receber o dono delas. Queremos, juntos, unir os dois pensamentos e escolher o melhor para desenvolver.

Cenário do setor financeiro do Brasil

Aumento de investimento, penetração de tecnologia e avanços regulatórios, somados ao cenário do setor financeiro brasileiro – alta concentração, alto custo e altos spreads – fizeram de 2018 um ano excelente para as fintechs.

Além disso, o número de novos players continua a crescer de forma acelerada, assim como o número de clientes. Além da facilidade trazida pela internet e os smartphones, a desconfiança em fazer investimentos ou abrir uma conta corrente via startups está ficando para trás, levando a base de clientes da casa dos milhares, para a dos milhões.

Observamos ainda o movimento de startups de Core não financeiro entrando no mercado de fintechs, oferecendo serviços e produtos financeiros como diferencial competitivo e forma de capturar mais valor de suas bases.

Para suportar esse crescimento, as fintechs brasileiras receberam investimentos recordes em rodadas cada vez maiores, inclusive de capital estrangeiro. O setor teve seu primeiro unicórnio, contou com deals (acordos) relevantes a nível global e três IPOs, sendo dois nos EUA e um aqui no Brasil.

Com o objetivo de reduzir custos e aumentar a competição no sistema financeiro, os reguladores – em especial o Banco Central – tiveram uma postura aberta e favorável às fintechs, aprovando medidas importantes para diminuir barreiras e tornar o sistema mais seguro e eficiente.

Mais afastado do olhar do público geral e impulsionando essa tendência de aumento de eficiência e diminuição de custo, as fintechs B2B vêm exercendo papel importante no crescimento sustentável de empresas de todos os portes, mas principalmente pequenas e médias, reduzindo custos, automatizando e inovando na “cozinha” do setor financeiro.

Todas essas conquistas fizeram de 2018 um ano de amadurecimento e avanços irreversíveis para as fintechs. Abaixo, você confere alguns dos números e constatações do report da Fisher sobre o cenário das fintechs:

  • CONCENTRAÇÃO: os cinco maiores bancos brasileiros concentram 85% da agências, 80% dos ativos e 79% do crédito.
  • CUSTO: além do spread no Brasil ser um dos mais altos no mundo, aqui o acesso a serviços financeiros também é caro.
  • POPULAÇÃO: o Brasil tem 209 milhões de habitantes, sendo 112 milhões parte da população economicamente ativa.
  • PENETRAÇÃO: a penetração de serviços financeiros é muito baixa. Aproximadamente 1/3 da população ainda é desbancarizada.
  • TECNOLOGIA: na contramão dos serviços financeiros, a penetração de tecnologia é elevada inclusive para padrões de primeiro mundo.

Posts Relacionados

O que é fintech e qual o impacto do setor no ecossistema de inovação

Fintech

O que é fintech e qual o impacto do setor no ecossistema de inovação

Guilherme Batista, 25/04/2022 - 10:30
0
13 min leitura
Conheça as maiores fintechs do mercado brasileiro

Fintech

Conheça as maiores fintechs do mercado brasileiro

Natalia Figueiredo, 18/04/2022 - 15:00
0
5 min leitura
Criptoeconomia: o que é e qual o impacto da criptografia no futuro

Fintech

Criptoeconomia: o que é e qual o impacto da criptografia no futuro

Bárbara Fortes, 18/04/2022 - 12:28
0
4 min leitura

Enviar Comentário Cancelar resposta

Você precisa fazer o login para publicar um comentário.

Buscar

inovação aberta

Cadastre sua Startup no Dataminer


Cadastre Newsletter de Venture Capital Brasil

Cybertech

Próximos Eventos

Em breve.

Editorias

Aceleração Cases Corporações Cultura de inovação CVC D4S Ecossistema e conexão Estratégias Ferramentas e Processos Governança Hubs Impacto social M&A Partnership Programas Squads Startups Techboard Tecnologia Tendências Transformação Digital

AJUDA

Contrato Master Padrão

Termos de uso

Política de privacidade

Trabalhe no Distrito

LINKS

Cadastro de Startups

Investidores & Venture Capitals

Associações & Apoio Inovação

Documentos Institucionais

  • Facebook
  • Instagram
  • YouTube
  • LinkedIn
  • Telegram

© Growth Partners Investimentos e Participações S. A. 27.961.641/0001-69. All rights reserved