Regtech: o que é e qual a relevância para o mercado?
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A crise econômica causada pela pandemia de covid-19 não abalou o setor de fintechs, que em 2020 viveu o melhor ano da história em termos de investimentos e continua crescendo e recebendo mais e mais ativos. Juntas, as startups financeiras brasileiras captaram 9 bilhões de reais ao longo de 2022, considerado o segundo melhor ano […]
Artigo atualizado 9 de março de 2023
A crise econômica causada pela pandemia de covid-19 não abalou o setor de fintechs, que em 2020 viveu o melhor ano da história em termos de investimentos e continua crescendo e recebendo mais e mais ativos.
Juntas, as startups financeiras brasileiras captaram 9 bilhões de reais ao longo de 2022, considerado o segundo melhor ano para as startups.
O Distrito estuda o setor continuamente e há alguns anos percebe que esse mercado pode ser considerado a “ponta de lança” do ecossistema de startups no Brasil – o país conta, hoje, com mais de 1.300 jovens negócios que se encaixam nessa categoria.
Neste artigo, trouxemos um panorama das fintechs brasileiras. Fique por dentro das principais informações fornecidas pelo levantamento, principalmente no que diz respeito aos investimentos recebidos por essas startups!
Ano após ano, o ecossistema de inovação financeiro permanece no topo como o setor com maior volume de investimento privado. Isso se dá pela robustez e qualidade das soluções das fintechs no país, mas não é apenas o Venture Capital que é atraído por essas empresas: cases bem estabelecidos e com produtos validados abrem portas para possíveis M&As.
Em 2022, destacou-se a plataforma de crédito on-line Creditas, que recebeu um aporte de 260 milhões de dólares, e o banco digital Neon, que captou 300 milhões de dólares.
Bancos digitais e, cada vez mais, instituições financeiras tradicionais, vêm ofertando novas capacidades em suas plataformas digitais: seguros, plataformas de investimento, empréstimos, etc.
De modo a implementar essas opções aos seus serviços, adquirir uma empresa com um produto já validado e com mercado pode ser mais fácil, rápido e barato do que construir soluções internamente.
O levantamento do Distrito Dataminer divide as fintechs em categorias e subcategorias:
O segmento que mais recebeu aportes em 2021 foi o de serviços digitais — foram 1 bilhão e 807 milhões de dólares. Em segundo lugar, estão as fintechs de meios de pagamento, que receberam 851,2 milhões no ano passado.
Outra categoria que se destacou foi a de créditos, em terceiro lugar. A variação no valor de investimentos recebidos foi de 726,6 milhões de dólares. Isso pode ser explicado por diversos fatores, como a popularização dos cartões virtuais, expansão das carteiras digitais e a chegada do Pix.
Quando o assunto é o estágio da fintech, o seed, ou semente, foi o que mais cresceu. Os negócios que receberam esse nível de aporte captaram 122,6 milhões de dólares.
Se o número de rodadas foi maior entre o estágio seed, o montante recebido foi superior nas rodadas de investimentos de estágios avançados, mesmo porque se tratam de startups mais consolidadas, que precisam de um aporte maior para seguirem se desenvolvendo. Em termos de volume, os aportes série G foram os que mais movimentaram o mercado, totalizando 1 bilhão e 150 milhões de dólares.
2022 foi um ano positivo para as fintechs, mas o segundo semestre foi de queda devido ao cenário econômico ruim, consequência dos ciclos de altas dos juros.
Mas o que vem por aí em 2023? O que esperar do ano que está começando?
O levantamento realizado pelo Distrito Dataminer aponta alguns caminhos. Entre as tendências para o setor no Brasil estão o amadurecimento do setor e uma fase próspera na economia mundial e brasileira.
Novas ferramentas que devem tornar o setor de finanças mais competitivo e aquecido. Isso vale para transações entre negócios, mas também para oferta de produtos e serviços ao mercado como um todo.
Vale ficar de olho também nas mudanças na legislação, que podem favorecer novas soluções de open banking e a oferta de serviços financeiros descentralizados de modo geral. Blockchain e DLT (Distributed Ledger Technologies) são outras tendências para ter em vista.
Na América Latina, o Brasil é líder em número de fintechs e está entre as 10 nações mais desenvolvidas do mundo em quantidade e qualidades de novas startups de soluções financeiras.
Isso aconteceu por conta das demandas da população brasileira, como linhas de crédito e bancos digitais.
As melhores oportunidades para o mercado de fintechs no Brasil estão nas linhas de crédito e nos bancos digitais. Por conta das políticas de juros e taxas brasileiras, as fintechs vem se tornando opções viáveis para a maioria da população que não tem condições de arcar com os valores abusivos cobrados pelas maiores instituições financeiras do mercado.
Alguns especialistas dizem que sim, outros dizem que não. Apesar de não continuarem crescendo como foi em 2020, o mercado das fintechs segue prosperando e a perspectiva para o futuro é boa!
2023 promete ser um ano desfiador para o ramo das fintechs. Enquanto os juros globais não diminuírem, os recursos continuarão limitados e as startups precisarão buscar outros meios de obter capital.
As informações que trouxemos nesse artigo são só uma amostra do que você encontra em nossas newsletters sobre diversos setores do ecossistema de inovação. Atualizado frequentemente, o relatório é a maior fonte de dados sobre o ecossistema brasileiro de startups financeiras, um material exclusivo para você e a sua empresa tomarem decisões mais fundamentadas. Nele, você encontra:
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