Nova economia: conceito, princípios e como se destacar neste cenário
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A crise econômica causada pela pandemia de covid-19 não abalou o setor de fintechs, que em 2020 viveu o melhor ano da história em termos de investimento. Juntas, as startups financeiras brasileiras captaram 1,9 bilhão de dólares ao longo do ano, conforme dados do levantamento mensal Inside Fintech Report, realizado pelo Distrito Dataminer. O valor […]
Artigo atualizado 5 de fevereiro de 2021
A crise econômica causada pela pandemia de covid-19 não abalou o setor de fintechs, que em 2020 viveu o melhor ano da história em termos de investimento.
Juntas, as startups financeiras brasileiras captaram 1,9 bilhão de dólares ao longo do ano, conforme dados do levantamento mensal Inside Fintech Report, realizado pelo Distrito Dataminer. O valor superou os resultados de 2019, que foi de 1,1 bilhão.
O Distrito Dataminer estuda o setor continuamente e há alguns anos percebe que esse mercado pode ser considerado a “ponta de lança” do ecossistema de startups no Brasil – o país conta, hoje, com 876 jovens negócios que se encaixam nessa categoria.
Neste artigo, trazemos um panorama das fintechs no Brasil. Fique por dentro das principais informações trazidas pelo levantamento, principalmente no que diz respeito aos investimentos recebidos por essas startups. Confira!
Em 2020, o mês de dezembro foi o mais movimentado para as fintechs brasileiras em termos de investimentos. A quantia recebida por essas empresas no último mês do ano totalizou 580 milhões de dólares, divididos em 9 rodadas de investimentos.
Destacaram-se a plataforma de crédito online Creditas, que recebeu um aporte de 255 milhões de dólares, e o banco digital C6 Bank, que captou 241 milhões. Já os maiores aportes do ano foram recebidos em agosto pelo Nubank e em setembro pelo banco Neon — ambos no valor de 300 milhões.
O levantamento do Distrito Dataminer divide as fintechs em 13 categorias: serviços digitais, crédito, backoffice, tecnologia, investimentos, risco e compliance, meios de pagamento, fidelização, finanças pessoais, cartões, crowdfunding, criptomoedas e dívidas.
O segmento que mais recebeu aportes em 2020 foi o de serviços digitais — foram 931 milhões, um valor 84% maior em comparação com o ano anterior. Em segundo lugar estão as fintechs de crédito, que receberam 350 milhões no ano passado, um crescimento de 10,6% em relação a 2019.
Outra categoria que se destacou foi a de meios de pagamento, em terceiro lugar. A variação no valor de investimentos recebidos em comparação com 2019 foi impressionante: 2612,01%. Isso pode ser explicado por diversos fatores, como a popularização dos cartões virtuais, expansão das carteiras digitais e a chegada do Pix.
Quando o assunto é o estágio da fintech, o seed, ou semente, foi o que mais cresceu. Os negócios que receberam esse nível de aporte captaram 86 milhões de dólares, número bem maior que os 23 milhões recebidos em 2019.
Se o número de rodadas foi maior entre o estágio seed, o montante recebido foi superior nas rodadas de investimentos de estágios avançados, mesmo porque se tratam de startups mais consolidadas, que precisam de um aporte maior para seguirem se desenvolvendo. Em termos de volume, os aportes série D foram os que mais movimentaram o mercado, totalizando 241 milhões de dólares, um crescimento de 4,6% em relação a 2019.
As fusões e aquisições realizadas pelas fintechs são outros temas abordados pelo Inside Fintech Report. De acordo com o levantamento, foram 21 transações desse tipo em 2020, alcançando 95% do número de fusões e aquisições realizadas nos últimos 9 anos de desenvolvimento do setor.
Algumas transações merecem destaque, como a aquisição da plataforma de consolidação automatizada de investimentos Fliper e da plataforma de antecipação de recebíveis Antecipa pela XP Investimentos.
Grandes negócios tradicionais mostraram que também estão de olho nas startups financeiras. Foi o caso da Via Varejo e da Magazine Luiza, que adquiriram, respectivamente, as fintechs BanQi, de conta digital, e Hub Fintech, de serviços para contas digitais e cartão pré-pago.
Vimos que 2020 foi um ano histórico para as fintechs. Mas o que vem por aí em 2021? O que esperar do ano que está começando?
O levantamento realizado pelo Distrito Dataminer aponta alguns caminhos. Entre as tendências para o setor no Brasil estão o open banking e o Pix, por exemplo, novas ferramentas que devem tornar o setor de finanças mais competitivo e aquecido. Isso vale para transações entre negócios, mas também para oferta de produtos e serviços ao mercado como um todo.
Vale ficar de olho também nas mudanças na legislação, que podem favorecer novas soluções de open banking e a oferta de serviços financeiros descentralizados de modo geral.
As fusões e aquisições de que falamos anteriormente devem seguir aquecidas, considerando o alto volume de investimentos e o número cada vez maior de fintechs no ecossistema. Blockchain e DLT (Distributed Ledger Technologies) são outras tendências para ter em vista.
As informações que trouxemos neste artigo são só uma amostra do que você encontra em nossas newsletters sobre diversos setores do ecossistema de inovação. Atualizado frequentemente, o relatório é a maior fonte de dados sobre o ecossistema brasileiro de startups financeiras, um material exclusivo para você e a sua empresa tomarem decisões mais fundamentadas. Nele, você encontra:
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