Top 3 negócios que surpreenderam no ano de 2019
Artigo atualizado em 12 de dezembro de 2019
Se você esteve atento às notícias sobre startups em 2019, sabe que alguns negócios surpreenderam neste ano que se encerra em breve. Plataformas de streaming, startups Unicórnio e a chegada da Amazon ao Brasil tiveram grande impacto e foram alguns dos temas bastante comentados, tanto por quem é da área de tecnologia quanto pelo público em geral.
Se você perdeu alguma informação, ainda dá tempo de ficar por dentro. Neste artigo, feito em parceria com a AAA Inovação, apresentamos os 3 negócios que mais surpreenderam neste ano. Confira!
1. Começa a guerra dos negócios de Streaming
Se, por muitos anos, o Netflix reinou soberano quando o assunto era streaming, neste ano esse cenário mudou de vez. Depois de aumentar seu valor de mercado em 100 vezes, indo de cerca de 1 bilhão de dólares em 2006 para 138 bilhões de dólares em 2019, nos últimos meses a plataforma deixou de ser sinônimo de vídeo sob demanda.
A entrada no mercado de players como Hulu, HBO GO, YouTube Premium, Amazon Prime, Apple TV e Disney+ tem tirado o sossego do Netflix, iniciando o que tem sido chamado de Guerra do Streaming. E não para por aí, pois existem ainda iniciativas locais, como a plataforma brasileira da Globo, a Globoplay.
A disputa pelos usuários tem levado as plataformas a investirem cada vez mais em conteúdos originais e preços competitivos. Nessa briga, o usuário, que tem mais ofertas de conteúdos e de preços, é quem sai ganhando. Resta saber se há mercado suficiente para que todos esses negócios consigam sobreviver.
2. Amazon chega de vez ao Brasil e se estabiliza como negócio de sucesso
Por falar em streaming, foi em 2019 que a Amazon chegou de vez ao Brasil. No país, a empresa lançou no mês de setembro os seus produtos e segmentos mais conhecidos, como o serviço Amazon Prime, assinatura que dá a acesso a uma série de conteúdos e vantagens, como reúne vídeos, músicas, livros e benefícios para compras online no site da Amazon. O preço? Só R$ 9,90 mensais.
A gigante norte-americana também trouxe sua linha de smart speakers Echo e suas lojas segmentadas, de produtos para bebês, carros e bebidas, por exemplo.
A notícia fez o varejo tremer, e o mercado especulou uma disputa com a Magazine Luiza. Mas a rede varejista brasileira tem cartas na manga, como a integração cada vez maior entre o online e offline. Nos últimos 3 anos, a Magazine Luiza cresceu 183 vezes, sob o comando de Frederico Trajano. Para enfrentar a Amazon, aposta em se tornar uma plataforma, iniciando esforços para que seu app ofereça também serviços, além dos produtos.
3. O ano dos Unicórnios
Nunca se falou tanto nas famosas startups Unicórnio como em 2019. O ano foi de ascensão de empresas brasileiras, que entraram para o seleto grupo de negócios avaliados em pelo menos 1 bilhão de dólares.
Depois de receberem grandes quantias em investimentos, a maioria liderados pelo fundo japonês SoftBank, novas empresas ganharam o título. Atualmente, o país conta com 11 Unicórnios: PagSeguro, Nubank, Stone, Movile, Arco Educação, iFood, 99, QuintoAndar, Gympass, Loggi e Ebanx.
E já há previsões para o futuro. Um estudo da KPMG, feito em parceria com o Distrito, aponta que hoje existem 7 empresas que podem entrar para essa sonhada lista no futuro próximo. São elas: Creditas, Neoway, ContaAzul, VivaReal, Resultados Digitais, Grow e CargoX.
O momento é quente para a América Latina, que vem recebendo atenção dos fundos internacionais. O Innovation Fund, por exemplo, destina 5 bilhões de dólares especificamente aos negócios inovadores da região.
Mas nem tudo são flores: 2019 também mostrou um outro lado dessa história, que é o que tem se chamado de bolha dos Unicórnios. O principal exemplo foi o que aconteceu com a WeWork, que teve um IPO fracassado e precisou ser salva pelo SoftBank. Uber, Lyft e Peloton também perderam bastante valor de mercado nos últimos meses.
Por conta do excesso de otimismo e das grandes quantias depositadas pelos fundos de investimento em empresas que estão longe de serem lucrativas, startups, investidores e clientes têm ficado atentos ao assunto.
- Saiba mais: Conheça também as top 3 inovações do ano
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