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Millennials e Geração Z: as diferenças entre essas gerações e a sua relação com o mercado de trabalho

Millennials e Geração Z: as diferenças entre essas gerações e a sua relação com o mercado de trabalho

14 de novembro de 2022
7 minutos de leitura
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Artigo atualizado em 14 de novembro de 2022

Os millennials já representam a maioria da população brasileira e 50% da força de trabalho, de acordo com uma pesquisa realizada pelo Itaú BBA. Até 2030, o número de assalariados que são parte dessa geração deve chegar a 70%.

Aqui, no Distrito, em nossos hubs de inovação, nós lidamos com pessoas de todas as gerações, afinal, são milhares de pessoas todos os dias convivendo e tralhando no mesmo espaço. Mas é fato que a geração Z e millennials são algumas com maior influência e presença em nossa comunidade.

Muito se diz por aí sobre como os millennials gostam de tecnologia, são heavy-users das redes sociais, preferem trabalhos mais flexíveis e não hesitam em mudar de emprego caso estejam insatisfeitos. Mas será que é assim mesmo? Qual é, exatamente, a relação dessa geração com o mercado de trabalho? E o que a diferencia da Geração Z, nascida um pouco depois?

O post de hoje é dedicado ao tema. Veja as respostas para essas questões neste artigo!

Antes de tudo: você sabe quanto tempo dura uma geração?

Se você buscar no dicionário, verá que geração é um termo advindo do latim e compreende o ato de gerar. Ainda, também será possível encontrar que se trata de um grupo de pessoas com nascidas e crescidas na mesma época, vivenciando os mesmos fatos e acontecimentos políticos, culturais, econômicos e sociais.

A grande dúvida é: de quanto em quanto tempo uma geração sucede outra? Bem, o tempo médio são 20 anos. Com isso, uma nova geração surge a cada vinte anos. Todavia, atualmente, já se fala na redução das gerações para metade desse período, ou seja, para 10 anos. Isso se daria em razão do alto desempenho tecnológico e a aceleração das mudanças mundiais.

Baby boomermillennials, geração X, Y, Z: qual é, qual?

A divisão que se costuma usar para as gerações mais recentes é uma verdadeira sopa de letrinhas e pode ser fácil se confundir. Por isso, vamos dar um passo atrás para entender como chegamos no momento dos millennials e da geração Z. Além disso, inexiste um consenso exato a respeito dos anos, o que há é um panorama cronológico.

Assim, antes dessas duas gerações, temos os baby boomers, que incluem os nascidos entre os anos de 1945 e 1964 e hoje representam 33 milhões de brasileiros, de acordo com a mesma pesquisa.

Em seguida, veio a geração X, com 55 milhões de representantes. Bem diferentes dos millennials e da geração Z, seus antecessores são mais tradicionais em relação ao trabalho, preferindo carreiras estáveis. E hoje, já se fala na geração Alfa, marcada pela presença digital, a flexibilidade e a capacidade de inovação.

Para ficar mais fácil compreender a cronologia de todas essas gerações, observe:

  1. Baby Boomers: são as pessoas nascidas entre 1945 e 1964;
  2. Geração X: são as pessoas nascidas entre 1965 e 1984;
  3. Geração Y (Millennials): são as pessoasnascidas entre 1985 e 1999;
  4. Geração Z: as pessoas nascidas entre 2000 e 2010;
  5. Geração Alfa: as pessoas nascidas a partir de 2010 até o momento.

E os millennials, quem são?

Também conhecidos como geração Y, por sucederem à geração X, os millennials são os nascidos lá por volta dos anos de 1985 a 1999 — embora esse período possa ter pequenas variações de acordo com a fonte consultada.

Na vida pessoal, trata-se de uma geração que costumam sair da casa dos pais e se casarem mais tarde do que as anteriores. Muitos também apontam a geração como narcisista e com o hábito de gastar mais do que poupar.

Mas, deixando as polêmicas de lado, uma coisa é certa: os millennials revolucionaram — e continuam revolucionando — o mundo do trabalho. Para entender melhor o porquê, veja quais são as suas principais características no tópico seguinte.

Quais são as principais características dos millennials?

Preocupados em equilibrar trabalho e vida pessoal e, claro, em ter momentos de lazer, esses jovens se desdobram para fazer um pouco de tudo isso. Por isso, pode acontecer, porém, será raro ver um deles sacrificando tudo em nome da carreira.

Daí vem a necessidade por horários flexíveis no trabalho e as startups que mais parecem um parque de diversões, com jogos, espaços de lazer e descanso, happy hour com cerveja liberada.

Atrair e reter millennials, por esses motivos, requer dar a eles liberdade para trabalhar e abrir mão de regras rígidas e de microgerenciamento.

Um bom millennial tentará fazer a diferença, muitas vezes, usando a tecnologia com a qual é tão familiarizado para isso. Por conta disso, aliás, que é fácil encontrar startups criadas por essa geração que busca resolver os problemas do mundo tradicional que não foram resolvidos pelas gerações antecedentes. E se for por meio de um aplicativo, melhor ainda.

E por falar em Startup, você sabe como é trabalhar em uma e quais são as vantagens e desvantagens? Acesse o nosso conteúdo a respeito do assunto e confira!

Idealista, a geração confia em negócios que demonstram ética e se preocupa com a origem dos alimentos que consome, das roupas que usa, enfim, dos produtos que compra de maneira geral. A preferência é por marcas que oferecem alternativas orgânicas, livres de sofrimento animal e sensíveis a questões relacionadas ao meio ambiente.

Empresas, é claro, notaram essa tendência de consumo, investindo em atingir o público millennial com produtos e serviços que atendam às suas exigências.A internet e as redes sociais são canais essenciais para alcançar esses jovens tão conectados.

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Old e young millennials: quem são eles?

É claro que millennials não são todos iguais — afinal, estamos falando de um período de mais de 14 anos e muita coisa mudou nesse intervalo. É por isso que costuma-se dividir a geração em duas partes: os old e os young millennials.

Os primeiros, nascidos depois dos anos 1980, viveram parte da infância e da adolescência sem acesso à internet e foram surpreendidos pela crise econômica dos anos 2000.

Já o segundo grupo, nascido nos anos 1990, é marcado pelo surgimento do smartphone, cresceu conectado e conheceu o mundo em tempos de fragilidade da economia. Por isso, são mais críticos quando o assunto são finanças.

E a geração Z?

Também chamada de centennial, a geração Z nasceu por volta dos anos 2000 a 2010 e cresceu em um mundo superconectado. Chamados de nativos digitais, os integrantes da geração Z usam plataformas digitais com a naturalidade de quem, em outras gerações, manuseava um livro. O mundo da geração Z é de avaliações e indicações de amigos e influenciadores.

Cada vez mais adentrando no mercado consumidor, a geração Z atrai também é a atenção das empresas, que investem pesado em marketing digital para atingi-la.

No mundo do trabalho, a geração Z é competitiva e gosta de trabalhar de maneira independente. Gostam de trabalhar home office e podem ser nômades digitais. Além disso, algo essencial para um centennial é fazer parte de um ambiente diverso, inclusivo e com respeito às minorias.

Para conquistar talentos dessa geração, o melhor é apostar em flexibilidade, feedbacks constantes, engajamento com uma causa e, é sem dúvidas, muita autonomia.

E você, gostou de saber mais sobre as diferenças entre geração Z e millennials? Se você faz parte dessas gerações, ou quer se aproximar delas, saiba que os espaços do Distrito Community são um ótimo lugar para isso!

Nossos hubs de inovação estão cheios de jovens que transitam por essas duas gerações e que buscam transformar o mundo por meio de startups inovadoras. Visite a página da nossa comunidade e saiba como fazer parte!