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Como impulsionar uma cultura de inovação nas instituições de saúde?

Como impulsionar uma cultura de inovação nas instituições de saúde?

15 de janeiro de 2021
6 minutos de leitura
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Artigo atualizado em 15 de janeiro de 2021

Inovar é necessário em todos os setores e não seria diferente com a saúde. No entanto, toda inovação nessa área encontra certa resistência por parte dos profissionais, o que é compreensível, uma vez que priorizam a segurança acima de qualquer outro benefício. Mas, ainda assim, as instituições de saúde não devem se eximir da necessidade de desenvolver uma cultura de inovação.

Geralmente, os centros de saúde contam com uma equipe de profissionais que trabalham em várias instituições, para os quais uma mudança estrutural, ainda que benéfica, significa a necessidade de dedicar tempo e disposição para se adaptar. Ou seja, sair da zona de conforto. Um desafio real e comum a toda instituição de um setor tão tradicional do mercado.

O setor da saúde tende a ainda enxergar a inovação como um custo. Mas, contrapondo essa ideia, um estudo da consultoria McKinsey & Company mostrou que centros de saúde que investem em inovação têm 50% mais chances de aumentar a participação no mercado, em comparação com os concorrentes que não fazem esse tipo de investimento.

A pesquisa apontou ainda que 75% das pessoas esperam utilizar serviços digitais no setor de saúde do futuro e que essa não é uma preferência apenas de pacientes jovens: mais de 70% dos pacientes com mais de 50 anos desejam serviços de saúde digitais.

Outro dado que confirma o crescimento da inovação no setor da saúde é que healthtechs receberam investimentos de mais de 46 bilhões de dólares desde 2015, segundo a pesquisa Distrito HealthTech Report 2020, o que revela o foco dos investidores nos grandes mercados existentes nessa área.

Distrito Healthtech Report

Sendo assim, a implantação de uma cultura de inovação na saúde é uma mudança que, embora seja cheia de desafios, tem ganhado cada vez mais espaço, modernizando os processos e, sobretudo, permitindo um melhor atendimento aos pacientes.

Enquanto algumas instituições de saúde se mantiverem resistentes à inovação, correm o risco de perderem espaço no mercado, além de, principalmente, serem ineficientes em garantir o atendimento de excelência que os pacientes desejam e precisam.

A importância da cultura de inovação para a experiência do paciente

Uma instituição de saúde que desenvolve uma cultura de inovação está continuamente se dedicando a uma melhor experiência do paciente, desde a entrada até o acompanhamento final, pensando em todas as etapas do serviço (agendamento, recepção, atendimento, exame, acompanhamento etc).

Uma cultura inovadora é o que impulsiona a instituição de saúde a buscar meios de otimizar e humanizar a jornada do paciente, a partir de tecnologias e ferramentas baseadas em inovação, bem como ambientes inteligentes, entre outras medidas que garantam bem-estar.

Levar a tecnologia para setores que ainda são analógicos ou ainda desenvolver processos disruptivos com inovações que façam o hospital se diferenciar e se destacar são maneiras de aproveitar o potencial da cultura da inovação para uma melhor experiência do paciente.

Por exemplo, com ferramentas adequadas como é o caso de robôs dotados de inteligência artificial, é possível fazer o check-in dos pacientes ao chegarem na instituição, auxiliá-los durante a internação, informando a equipe médica de possíveis alterações no quadro de saúde, orientar acompanhantes durante as visitas, entre outros benefícios que vão ao encontro da atenção esperada pelo paciente.

Tecnologias que merecem atenção para a cultura de inovação na saúde

Algumas tendências têm se destacado quando o assunto é o desenvolvimento de uma cultura de inovação na saúde. É importante que as instituições se atentem a essas tecnologias, que são apontadas como mais relevantes no momento, com o objetivo de auxiliar os profissionais no dia a dia e levar mais qualidade para o atendimento aos pacientes.

Inteligência artificial

Bots dotados de inteligência artificial estão ganhando cada vez mais espaço em hospitais, clínicas, laboratórios e centros de saúde. Eles são desenvolvidos para as mais diversas funções, desde o agendamento de consultas até o acompanhamento beira leito durante uma internação.

Ferramentas que unem ainda os conceitos de machine learning e computação cognitiva, como a Pixeon Lumia, garantem, por exemplo, uma comunicação clara e direta com o paciente para agendamento de consultas e exames, sendo possível extrair informações de documentos e identificar o usuário com a ajuda de uma base de dados centralizada.

Sistemas para teleconsultas

Desde que as teleconsultas foram regulamentadas pelo Ministério da Saúde, para contribuir com a redução da aglomeração nos hospitais em tempos de coronavírus, as instituições de saúde têm investido em sistemas específicos para a realização de consultas a distância.

Esse tipo de ferramenta é essencial para o exercício desse modelo de consulta, uma vez que não é recomendado realizar os atendimentos por meio de uma plataforma de videoconferência convencional. É preciso ter um sistema para teleconsultas que garanta segurança tanto para o paciente quanto para o médico, além de facilitar a jornada de trabalho do profissional.

Essas são apenas algumas tecnologias de uma lista enorme de possibilidades para impulsionar a cultura de inovação na saúde. Para auxiliar nesse processo, é importante contar com fornecedores que estejam em constante atualização.

Conheça a Pixeon e todo o apoio que ela pode oferecer para instituições de saúde que buscam inovar.

Sobre o autor

Iomani Engelmann é sócio-fundador e atual diretor de Marketing e Novos Negócios da Pixeon. É presidente da Acate-SC e atua como investidor-anjo de novas empresas do ecossistema de tecnologia. Além disso, é apaixonado por novas tecnologias e saúde e tem como hobbies a culinária, atividades físicas e investimentos no mercado financeiro.