Conheça os termos mais usados no ecossistema de inovação
Artigo atualizado em 11 de novembro de 2021
A cultura de inovação corporativa está em alta. Nela, empresários e empreendedores estão sempre em busca de conhecer novos meios, novas tecnologias, novos empreendimentos, visando estar sempre se atualizar com o que há de mais moderno no mercado e se preparar para os novos desafios que irão surgir.
Para entrar de cabeça nesse ecossistema inovativo, não adianta apenas querer inovar, mas é importante também conhecer os termos, expressões e ferramentas que existem nele. Além de facilitar na comunicação do dia a dia, ao conhecer esse vocabulário, descobre-se também a quantidade enorme de possibilidades que existem para facilitar e alavancar o processo de inovação.
Sabendo dessa importância, nós do Distrito criamos o Glossário da Inovação, trazendo as expressões mais usadas e úteis para você que está começando ou que já faz parte desse ecossistema tão complexo que é o da Inovação.
Conheça o glossário sobre os termos mais usados entre empresas e startups que estão inseridas no universo da inovação.
(Mundo) VUCA: um conceito criado na década de 1990, usado naquela época para descrever a situação do mundo no contexto pós Guerra Fria, mas hoje é aplicado para falar sobre os imprevistos e a rapidez do mercado. O nome é uma sigla para as palavras, traduzidas do inglês: Volatilidade, Incerteza, Complexidade e Ambiguidade.
(Mundo) BANI: considerado a evolução natural do Mundo VUCA, o Mundo BANI surge para caracterizar o mundo pós-pandêmico. O nome significa Frágil, Ansioso, Não-linear e Incompreensível. Esse conceito vem para ajudar a entender e se preparar para o novo mundo, que está cada vez mais incerto e desafiador.
Aceleradora: refere-se a uma organização que acelera o desenvolvimento de uma startup em estágio de tração, ou outras empresas iniciantes.
Análise de Causa Raiz (RCA): é o processo de investigar a causa de algum problema ou não-conformidade, usando métodos, ferramentas e técnicas, para assim, identificar as soluções adequadas.
Aporte: termo usado para se referir a um investimento feito em determinada empresa ou startup.
Cocriação: uma estratégia de inovação, em que diferentes partes (uma outra empresa, grupo de clientes ou empreendedores, por exemplo) se juntam com o intuito de produzir um produto/serviço inovador.
Crowdfunding: uma espécie de financiamento coletivo, a fim de levantar recursos com investidores e pessoas físicas para financiar empresas ou projetos
Crowdsourcing: um processo colaborativo, em que um grupo de pessoas se reúne para fomentar ideias, chegar a soluções e agregar seus conhecimentos focando em um objetivo ou na resolução de algum problema da empresa.
Corporate Venture Capital (CVC): utilizado para definir o investimento de empresas, geralmente de grande porte, em negócios nascentes, ou seja, grandes negócios se tornando investidores e futuros compradores de startups ou empresas menores.
Datathon: o termo vem da união das palavras em inglês data (dados) e marathon (maratona). Dando a ideia de uma competição, na qual os participantes buscam desenvolver soluções a partir de um grande volume de dados disponíveis.
Deal: ou “acordo”, é a negociação de compra e venda ou investimento.
Desafio Corporativo: um desafio criado dentro da empresa para solucionar algum problema e/ou dor da corporação a partir de uma solução já existente (ex: startup), incentivando a inovação e a transformação da empresa.
Design Thinking: refere-se ao processo de pensamento crítico e criativo, possibilitando a organização de ideias de modo a estimular tomadas de decisão e a busca por conhecimento. Não se trata de um método específico, mas sim de uma forma de abordagem.
Ecossistema de inovação: a união de empresas, universidades e até mesmo do governo, a fim de criar um ambiente colaborativo, que favoreça a inovação. Um bom exemplo disso é o Vale do Silício, nos Estados Unidos.
Fail Fast: uma prática que consiste em testar ideias rapidamente, para que assim os erros e falhas sejam descobertos de forma rápida, podendo então resolvê-los ou, se for o caso, abortar a ideia e iniciar outros testes. O objetivo é economizar tempo e investimento, sem medo de errar.
Hackathon: uma ideia similar ao Datathon, mas nesse caso, reúnem-se programadores, designers e desenvolvedores de software para criarem soluções inovadoras a fim de resolver algum problema e/ou dor.
Hubs de Inovação: são espaços físicos ou virtuais nos quais empresas jovens — as startups — podem colocar em prática as suas ideias inovadoras.
Incubadoras: são programas, muitas vezes sem fins lucrativos, que têm o objetivo de ajudar startups a darem seus primeiros passos, recebendo investimentos, treinamentos, mentorias e até mesmo possíveis parcerias. Normalmente, as startups escolhidas para participarem desses programas têm soluções para problemas regionais ou governamentais.
Innovation Tools: metodologias ou métodos criados para auxiliar/promover a inovação dentro das corporações. Design Thinking é um exemplo disso.
Inovação Aberta: um modelo descentralizado, apoiado na diversidade e colaboração para gerar novas ideias que realmente agreguem valor para a empresa e a sociedade.
Inovação Disruptiva: um processo em que uma tecnologia, produto ou serviço é transformado ou substituído por uma solução inovadora superior.
Inovação Incremental: consiste em uma série de pequenas melhorias ou atualizações feitas nos produtos, serviços, processos ou métodos existentes. São inovações sustentáveis que ajudam as empresas a permanecer no jogo, mas não, necessariamente, geram um grande impacto.
Inovação Radical: em resumo, é uma prática em que uma corporação procura um caminho/abordagem diferente, focando em novos mercados ou oportunidades ainda não exploradas por outras empresas.
Inovação fechada (ou tradicional): consiste em um modelo tradicional, no qual os processos de inovação ocorrem, necessariamente, dentro da empresa, sem o compartilhamento com outros players.
Intraempreendedorismo: uma prática em que oportunidades de empreender e inovar são identificadas dentro da própria empresa, aproveitando os colaboradores que se interessam por empreendedorismo, criatividade e inovação. O Gmail é um exemplo de intraempreendedorismo criado dentro do Google.
JV (Joint Venture): acordo realizado entre duas ou mais companhias que estabelece alianças estratégicas por um objetivo comercial comum, por tempo determinado. As empresas concordam em reunir recursos para o desenvolvimento do negócio em conjunto e dividem os resultados, sejam lucros ou prejuízos.
Kanban: um método usado para auxiliar na gestão de trabalho. O termo tem origem japonesa e significa “sinalização” ou “cartão”, esse método utiliza-se de post-its – ou cartões coloridos – para organizar os fluxos de trabalho de forma visual.
KPIs: são as métricas mais relevantes para mensurar a performance de um negócio, de uma estratégia ou de processos de gestão.
Lean Startup: ou Startup Enxuta, em tradução livre, baseia-se na criação de protótipos rápidos, que foram projetados visando a validação no mercado, com a finalidade de obter feedbacks, para então desenvolver a versão final do produto. Essa metodologia tem objetivo de garantir que a ideia seja aceita pelos consumidores, evitando o investimento de tempo e dinheiro em produtos não rentáveis.
M&A: Mergers and Acquisitions, ou Fusões e Aquisições em português, baseia-se na fusão de empresas, a fim de conquistar mais clientes, expandir o negócio e unir forças de mercado.
Meetups: refere-se a um encontro informal no qual quem está participando conversa em pé, ajudando inclusive na circulação e networking
Metodologia Ágil: são técnicas usadas para gerenciar projetos e processos, oferecendo maior rapidez e agilidade. Antes, muito usado para o desenvolvimento de softwares, hoje em dia alcança vários setores de uma empresa. O método Kanban é um exemplo de Metodologia Ágil.
Mindset: termo muito usado hoje em dia no universo corporativo, significa “mentalidade” em inglês. Utilizado para definir a configuração mental de uma pessoa, o que influencia na sua forma de pensar, agir e reagir às situações do dia-a-dia.
OKR (Objectives and Key Results): uma métrica focada em facilitar a definição dos objetivos e medir os resultados. Grandes empresas, como Google, Twitter, Linkedin, Spotify entre outras, usam essa metodologia para alinhar e acompanhar os objetivos e crescimento da empresa.
Outsourcing: terceirização de um trabalho. Os objetivos para esse movimento vão desde a redução de custos até a flexibilidade em ter outra empresa prestando serviço para a sua companhia.
P&D: sigla para o setor de Pesquisa e Desenvolvimento de uma empresa, responsável por levantar informações e dados sobre mercados, clientes, tecnologias, inovação e tendências.
Pitch Day: uma dinâmica com o intuito de promover um encontro entre startups e empresas, no qual os empreendedores apresentam suas soluções, usando como base o pitch, uma apresentação curta de um projeto, que tem a duração média de 3 a 5 minutos.
Players: termo usado para falar sobre as empresas que têm certa relevância no mercado.
Prova de Conceito (Proof of Concept, PoC): um modelo prático para demonstrar a possível validação de uma ideia, muito usado na área de T.I, mas também utilizado para negócios entre empresas e startups.
Saas (Software as a Service): é a disponibilização de um software como um serviço, em que o cliente paga um valor para poder ter acesso ao programa/plataforma.
Sandboxes: um mecanismo de segurança usado para testar programas, de forma segura, usado para mitigar falhas e evitar que malwares se espalhem pelo sistema. Uma ótima ferramenta para aquelas empresas que estão em um processo de Transformação Digital.
Scale-up: são empresas – ou startups – que possuem um modelo de negócio altamente escalável. Para ser denominado uma scale-up o negócio precisa crescer, pelo menos, 20% ao ano, durante 3 anos consecutivos.
Smart Money: ou “investimento inteligente”, quando o investimento não é apenas financeiro, mas também intelectual. É quando o interesse está em ter aquele investidor como um mentor, como sócio e conselheiro para orientar e contribuir com insights importantes para o negócio.
Spin-off: consiste na criação de um novo produto ou negócio a partir da empresa atual.
Sprint: faz parte de uma das Metodologias Ágeis, e o objetivo de uma Sprint é agilizar uma entrega, estipulando quais tarefas de um projeto precisam ser feitas em um determinado tempo, que pode variar de duas a quatro semanas.
Summit: um evento, onde junta-se profissionais relevantes de uma determinada área para debater temas, compartilhar experiências e disseminar conhecimento para aqueles que assistirem o evento.
Tese de Investimento: é o que direciona o processo de investimento dos fundos de Venture Capital. São os pré-requisitos exigidos pelos investidores para que a sua startup esteja dentro do que é exigido por eles para que possa prosseguir nas próximas etapas de análise. Geralmente são informações e protocolos simples, nos quais as respostas irão qualificar e dizer se seu negócio está dentro do que é procurado. Cada fundo de VC possui sua própria tese de investimento, que avalia o tamanho da empresa, área de atuação, sociedade etc.
Time-to-market: ou TTM, é uma estratégia para definir o tempo entre o desenvolvimento de um produto até o seu lançamento no mercado.
Transformação Digital: uma estratégia que aquelas empresas que querem se manter relevantes e atualizadas usam. Ela contempla a implementação de tecnologias digitais, a reestruturação de processos e a adoção de uma nova mentalidade e cultura pela empresa. Esse processo deve ser contínuo e envolve tanto stakeholders internos quanto internos.
Validação: para o negócio dar certo, é preciso que a ideia inovadora seja validada, ou seja, quando o público-alvo dá boas pistas que têm interesse na solução e que ela realmente resolve um problema. No processo de validação, o empreendedor descobre se o negócio é viável e obtém dicas importantes, que permitem tornar o produto ou serviço mais interessante a seus possíveis clientes.
Venture Capital: é uma modalidade de investimento na qual recursos são aplicados em empresas com expectativas de crescimento rápido e rentabilidade alta. Esse tipo de investimento é normalmente aplicado em startups e pequenas ou médias empresas.