10 fatores para validar uma nova tecnologia!
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Você sabia que o Gmail e o botão de curtir do Facebook surgiram por meio do intraempreendedorismo? Em uma procura constante por inovação aberta, muitas vezes as empresas esquecem de olhar para os próprios colaboradores em busca de boas ideias. É justamente disso que trata o intraempreendedorismo, um conceito que sugere aproveitar os talentos da […]
Artigo atualizado 5 de abril de 2021
Você sabia que o Gmail e o botão de curtir do Facebook surgiram por meio do intraempreendedorismo?
Em uma procura constante por inovação aberta, muitas vezes as empresas esquecem de olhar para os próprios colaboradores em busca de boas ideias. É justamente disso que trata o intraempreendedorismo, um conceito que sugere aproveitar os talentos da própria organização para encontrar oportunidades de inovar.
Apesar de ter sido criado há mais 30 anos, o intraempreendedorismo segue sendo adotado por cada vez mais empresas, que veem nele uma oportunidade de se manterem relevantes e competitivas no mercado.
Leia este artigo para entender o que é intraempreendedorismo, quais são os seus benefícios e como colocá-lo em prática no seu negócio. Veja também alguns exemplos de sucesso.
Leia também: Inovação Aberta: o que é e os benefícios para a empresa
O intraempreendedorismo consiste em encontrar oportunidades de empreender e inovar dentro da própria empresa, aproveitando os colaboradores que se interessam por empreendedorismo, criatividade e inovação. Com o apoio do negócio, eles podem desenvolver novos produtos, serviços ou processos.
A ideia é que os colaboradores tenham liberdade para inovar e experimentar e que ajam como se a empresa fosse deles, de maneira proativa, criativa e inovadora. Ou seja, como empreendedores.
O termo é creditado ao empreendedor, autor e inventor norte-americano Gifford Pinchot III. Em 1978, ele e sua esposa, Elizabeth Pinchot, escreveram um artigo utilizando a palavra pela primeira vez. Mais tarde, em 1985, ele lançou o livro Intrapreneuring: Why You Don’t Have to Leave the Corporation to Become an Entrepreneur para aprofundar o conceito.
O intraempreendedorismo é, também, uma maneira de promover a inovação dentro da empresa. Falamos sobre isso em nossa matéria sobre modelos de inovação corporativa, na qual o intraempreendedorismo aparece ao lado de iniciativas como programa de aceleração corporativa e time de inovação dedicado.
Leia também: 6 modelos de inovação corporativa para grandes empresas
Saiba mais no infográfico:
O intraempreendedorismo traz uma série de benefícios, tanto para as empresas quanto para os intraempreendedores. Conheça os principais:
Se a empresa não valoriza a verve empreendedora do colaborador, é bem provável que ele vai deixá-la em troca de outra empresa que o faça, ou mesmo para abrir o seu próprio negócio.
Por isso, permitir que essa pessoa dê vazão a sua criatividade dentro da empresa é uma forma de reter talentos. Isso é especialmente válido no setor da tecnologia, em que a disputa por pessoas de perfil inovador e empreendedor é grande.
Com oportunidades de empreender dentro do negócio do qual já fazem parte, colaboradores com esse perfil se sentirão motivados e valorizados.
Por meio do intraempreendedorismo, a empresa pode inovar sem que seja preciso, por exemplo, contratar uma equipe nova para isso.
Esses colaboradores podem ajudar a identificar novas oportunidades de negócio, sejam produtos ou serviços. Também estará de olho em maneiras de melhorar os processos internos.
Com isso, a empresa reduz custos e ainda ganha competitividade no mercado.
Agora que você já sabe o que é intraempreendedorismo, como surgiu e seus benefícios, veja algumas dicas para implementá-lo dentro da sua empresa:
Antes de começar a investir em intraempreendedorismo, é interessante entender como seus colaboradores atuais veem o clima organizacional da empresa. Eles se sentem donos do negócio? Quais são as suas sugestões de melhoria? Eles gostariam de ter autonomia e poder empreender dentro da empresa?
Lembre-se de que não basta levantar esses pontos, é preciso pensar em ações para colocá-los em prática.
Mesmo que a empresa tenha um colaborador extremamente empreendedor, ela não se tornará inovadora sem, de fato, investir em inovação de maneira mais abrangente.
Por isso, é importante começar a desenvolver uma cultura de inovação na empresa. Primeiro, o negócio deve reconhecer a inovação como uma função permanente, assim como outros departamentos, como marketing, financeiro ou vendas.
Depois, deve criar um ambiente favorável, em que as pessoas sejam convidadas a compartilhar ideias e não sintam medo de errar.
Com uma cultura de inovação em desenvolvimento, observe, dentre os colaboradores, aqueles que se interessam por criar e inovar. Eles podem ser intraempreendedores em potencial, que vão ajudar a disseminar a cultura intraempreendedora na empresa.
É interessante não segregar essas pessoas, mas sim instruí-las para que sejam como multiplicadores do empreendedorismo e da inovação dentro do negócio.
Reúna o time e estimule que as pessoas deem sugestões de ideias que possam resolver problemas que a empresa enfrenta em uma espécie de brainstorming.
Uma ideia é usar uma ferramenta que facilite a visualização, como colar post-its na parede. Selecione ideias viáveis e faça atualizações para o time sobre aquelas que estão em andamento.
Lideranças são muito importantes no desenvolvimento do intraempreendedorismo. Vale investir em treinamentos para os líderes, ensinando a eles a importância de delegar, por exemplo, e de deixar de lado velhas práticas, como o microgerenciamento.
Além disso, cabe aos líderes estipular metas de crescimento para as iniciativas inovadoras, de modo que elas estejam alinhadas com os objetivos macro da empresa.
Sua empresa tem muito a aprender com quem já pratica o intraempreendedorismo a mais tempo. Que tal convidar pessoas de outras empresas para cursos, workshops e palestras no seu negócio? Eles podem ser uma boa fonte de inspiração para motivar a sua equipe.
Além dessas dicas, a empresa pode trabalhar paralelamente com outras formas de inovação, como a inovação aberta. Assim, além de inovar internamente, a organização aproveita parcerias com startups, universidades, consumidores e outros players para inovar ainda mais.
Agora que você já sabe o que é intraempreendedorismo, quais são os seus benefícios e por onde começar, que tal se inspirar em alguns exemplos de sucesso?
Se você está na internet, certamente já clicou nesse exemplo de intraempreendedorismo, mesmo sem saber que se trata de um.
O botão curtir do Facebook foi criado em um programa de ideias interno da gigante de tecnologia, tendo origem em um hackathon. A ideia é simples, mas mudou a forma como os usuários interagem com publicações na rede social, influenciando outras plataformas.
O Google é conhecido pela sua iniciativa de intraempreendedorismo, que permite que os funcionários dediquem 20% do seu tempo para projetos pessoais. Foi assim que surgiu, por exemplo, o Orkut. E também o provedor de email mais usado atualmente, o Gmail.
Muita gente não sabe, mas o email do Google começou como um projeto de intraempreendedorismo do então funcionário Paul Buchheit, sendo lançado em 2004. A ideia foi inovadora pois aplicou a função de busca do Google à caixa de mensagens, além de oferecer mais espaço de armazenamento.
No início, era preciso de um convite para acessar o Gmail. Hoje, ele é essencial para usar outros produtos do Google.
Outra empresa que estimula o intraempreendedorismo de forma similar ao Google é a 3M. A multinacional permite que os colaboradores reservem 15% do tempo que passam no trabalho para criarem projetos de motivação pessoal. Hoje, a chamada regra dos 15% faz parte da cultura da empresa.
Foi assim que surgiu um dos produtos mais conhecidos da 3M, o post-it, criado a partir da ideia do ex-funcionário Art Fry e lançado nos anos 1970.
Há mais de 130 anos, a multinacional alemã Bosch é uma das empresas que usam o intraempreendedorismo para inovar.
Em Curitiba, por exemplo, a criação de novos negócios foi impulsionada pela participação de times internos, formados por pessoas de perfil empreendedor. A empresa conta com um time de 30 colaboradores focados em inovação, oriundos de diversas áreas, que integram os projetos conforme demanda.
Para ganhar agilidade e autonomia, a Bosch também desenvolveu as “intrastartups”, equipes autônomas que nascem dentro da empresa para criar e testar soluções, produtos ou serviços que atendam uma dor do mercado ou até mesmo de algum processo interno.
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