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“Os compradores mudaram os hábitos e passaram a consumir o e-commerce em larga escala”, diz Eduardo Ferraz, CFO da Olist

“Os compradores mudaram os hábitos e passaram a consumir o e-commerce em larga escala”, diz Eduardo Ferraz, CFO da Olist

2021 já começou em ritmo acelerado para startups que estão correndo atrás do  status de unicórnio. Na última semana, a Neon divulgou um aporte de US$ 300 milhões, entrando para o seleto grupo composto por 22 startups com value bilionário no Brasil.  Mas afinal de contas, o que é necessário para que uma empresa atraia […]

22 de fevereiro de 2022 3 min de leitura
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Artigo atualizado 22 de fevereiro de 2022

2021 já começou em ritmo acelerado para startups que estão correndo atrás do  status de unicórnio. Na última semana, a Neon divulgou um aporte de US$ 300 milhões, entrando para o seleto grupo composto por 22 startups com value bilionário no Brasil. 

Mas afinal de contas, o que é necessário para que uma empresa atraia investimento suficiente para se tornar unicórnio? E o que muda depois que a startup atinge a meta de US$ 1 bilhão de valuation?

Em entrevista ao time do Distrito, Eduardo Ferraz, CFO da Olist, esclarece como foi a trajetória da startup de solução para e-commerce que se tornou bilionária no final de 2021. Confira!

Retomada do varejo

Vendas online foram um dos mercados que mais cresceram nos últimos anos. Com a volta da possibilidade de fazer compras presencialmente, quais são as perspectivas de crescimento para o Olist? Vocês têm planos de oferecer serviços para lojas físicas também?

Na nossa avaliação, mesmo com a retomada do varejo físico a gente entende que na pandemia houve uma mudança de hábito dos dois lados, tanto pelo lado dos consumidores quanto pelo lado dos varejistas. Então, os varejistas de pequeno e médio porte, que são os primordiais do Olist, entraram no mundo digital, e agora eles não saem de lá. Os compradores mudaram os hábitos e passaram a consumir o e-commerce em larga escala, e acreditamos que  mesmo com a retomada do varejo físico,  o negócio do Olist vai continuar crescendo. E é por isso que a gente não vê o mercado e nem o Olist desacelerando nessa retomada de varejo dos últimos meses.

Investimento para desenvolvimento de produto e pessoas

A empresa tem recebido investimentos bem frequentes, sendo os dois últimos com apenas 8 meses de diferença. Agora que o Olist entrou para a lista de unicórnios brasileiros, vocês poderiam contar como foi essa trajetória, quais foram os maiores desafios e o que foi o mais surpreendente na jornada?

O ano de 2021 foi o mais marcante na história do Olist. A gente conseguiu enfrentar o cenário de adversidade da pandemia de uma forma brilhante, crescendo a nossa plataforma, atendendo muito mais clientes e gerando renda, trabalhando em logística,  incluindo novos serviços na plataforma e fazendo M&As. No final, quem sai ganhando é o nosso cliente que agora conta com o Olist para ajudar em diversos pontos da sua jornada. Antigamente, oferecíamos só a solução de marketplace, e agora temos uma plataforma mais robusta em mais canais e com as soluções da Venda, Tiny, Pax e outros serviços que agregamos à plataforma. 

O que foi mais surpreendente foi a forma como conseguimos atrair mil pessoas para a empresa. Começamos o ano com 400 pessoas e terminamos o ano com 1.400, fazendo isso de forma remota. Fazer o onboarding e conseguir ambientalizar todos esses funcionários é surpreendente e nos dá muita vontade de continuar fazendo a diferença na vida tanto dos nossos colaboradores como dos nossos clientes.

Expansão para o México

Os próximos passos da startup incluem a expansão das atividades para fora do país. Como tem sido essa expansão, e como o mercado varejista da América Latina se difere do brasileiro?

Na nossa avaliação, os serviços que Olist oferece ao pequeno e médio varejista no mundo digital podem ser exportados para diversos países.  Em 2022 e 2023, o foco continuará sendo no Brasil, uma vez que o mercado está crescendo e abrindo muitas oportunidades para nos mantermos líderes com as soluções que oferecemos. Então, vamos iniciar a expansão pelo México, que é o único país definido para exportar os nossos serviços e ao longo do ano devemos definir os próximos passos, mas sempre em paralelo no foco e na expansão no Brasil. Escolhemos o México por ter uma cultura próxima e um cenário de marketplace parecido. Estamos contratando um time para agir localmente, e no futuro queremos ampliar para outros países da América Latina.


Leia mais: Conheça as startups brasileiras aspirantes à unicórnio


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