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Educação financeira deve se tornar prioridade entre as fintechs nesta década

Educação financeira deve se tornar prioridade entre as fintechs nesta década

De acordo com os últimos registros do banco de dados do Distrito, existem hoje 1.238 startups de finanças operando de norte a sul do Brasil. Entre as missões que esse ecossistema se propôs a cumprir, está a de educar a população sobre questões econômicas em geral. Isso porque o alcance dos seus produtos e serviços […]

1 de novembro de 2021 3 min de leitura
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Artigo atualizado 1 de novembro de 2021

De acordo com os últimos registros do banco de dados do Distrito, existem hoje 1.238 startups de finanças operando de norte a sul do Brasil. Entre as missões que esse ecossistema se propôs a cumprir, está a de educar a população sobre questões econômicas em geral. Isso porque o alcance dos seus produtos e serviços depende diretamente de indivíduos bem informados e dispostos a adotar novas tecnologias no seu dia a dia.

Para Lucas Moraes, fundador da fintech Olivia AI, a alfabetização financeira é uma questão fundamental: ‘Recentemente, uma das ações que fizemos na Olivia foi uma parceria com a ONG Gerando Falcões para dar aulas sobre finanças para pessoas em situação de vulnerabilidade. Essa é apenas a ponta do iceberg, e nós, como empreendedores, temos que assumir a responsabilidade e criar mecanismos de inclusão social através da educação econômica. O Brasil tem uma penetração bastante grande de smartphones e uma capacidade de conexão à internet que vem aumentando ano após ano, o que deverá aumentar a inclusão financeira.’

Nos últimos anos, milhões de pessoas se beneficiaram de conteúdos educativos disponibilizados por fintechs como a Olivia na internet. Um dos temas favoritos dos brasileiros é o planejamento da aposentadoria, indispensável para uma terceira idade confortável. Se antes o cliente estava preso aos gestores de previdência, agora é mais fácil obter conhecimento a respeito do assunto através dos vários canais de comunicação das startups, como blogs e redes sociais. 

A tendência é que, nesta década, a alfabetização financeira se torne uma prioridade para as empresas que desejam manter os consumidores fiéis à sua marca no longo prazo. Alguns dos produtos, serviços e tecnologias que devem se destacar entre as startups de finanças são:

  • ferramentas para controle de gastos e estabelecimento de metas financeiras
  • painéis dinâmicos para visualização em tempo real dos investimentos dos clientes
  • insights educativos oferecidos por profissionais de diversas áreas das finanças, em formato de videoaulas, webinários ou mesmo podcasts
  • plataformas de aprendizado com cursos práticos personalizados de acordo com o perfil e a necessidade de cada pessoa

Um exemplo lá de fora que é bastante representativo dessa tendência de alfabetização econômica é o da eToro, fintech criada em Israel e que funciona como uma rede social. Através da plataforma da startup, os usuários podem observar as atividades financeiras uns dos outros, aprender com elas e inclusive copiá-las — o chamado copy-trading. Recursos da fintech como o OpenBook e o WebTrader ainda permitem o compartilhamento de informações de negociação ao vivo e a realização de transações colaborativas.

Outro exemplo, este um tanto curioso, é o da corretora digital Robinhood. Desde o início da pandemia, a fintech norte-americana conquistou cerca de 10 milhões de clientes, a maioria jovens sem nenhuma experiência prévia em investimentos. A estratégia da Robin foi transformar a navegação dos usuários do seu aplicativo em um jogo de fases, como nos videogames. Conhecido como ‘gamificação’, o modelo criativo foi abandonado após receber críticas de que encobria o risco do mercado de capitais. Mas o fato é que a startup cresceu e estreou na Nasdaq valendo US$ 32 bilhões neste ano graças ao seu jeito diferente de educar os clientes no universo das finanças.

Por fim, Daniel Calonge, da Monetus, acredita que a educação financeira é a base de tudo: ‘Quanto mais as pessoas entenderem de juros compostos, tiverem acesso a crédito com taxas justas e conseguirem investir com qualidade, maior será a sua qualidade de vida. E, como os grandes bancos lidam com esse problema há décadas e ainda não o resolveram, acredito que as fintechs irão abraçar esse papel e se beneficiar disso.’

👉 Quer saber mais sobre educação financeira? Então fique ligado: neste dia 4 de novembro, o Distrito irá transmitir ao vivo o primeiro dia do Fintech Summit 2021, evento que reunirá especialistas de finanças para discutir o futuro dos serviços financeiros. Às 18h, terá início o painel ‘Amplificando a educação financeira: como as startups, tecnologia e redes sociais estão democratizando o acesso a produtos financeiros’, com a participação de Daniel Calonge. Inscreva-se no Fintech Summit!

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