Por que as empresas devem olhar para o setor de meios de pagamento
Artigo atualizado em 3 de setembro de 2020
O setor de Meios de Pagamentos é um dos mais representativos no Brasil, com alto potencial de crescimento e empresas bem sólidas. Das mais de 740 fintechs brasileiras, a categoria de meios de pagamento é a mais representativa, com 122 soluções, equivalente a 16,4% do total, maior do que Crédito, Backoffice e Risco e Compliance. A sua empresa está de olho nessas startups? Se não está, é bom começar.
Mesmo que a sua empresa não atue no mercado financeiro, estar atento a essa fatia do mercado é importante e não deve ser deixado de lado. Afinal, estamos vendo um movimento muito forte de empresas que estão se movimentando para atuar ou ter certa relação com esse setor.
Fique de olho nesse mercado
O WhatsapPay é um caso clássico e muito discutido que demonstra o quanto as gigantes mundiais estão querendo se posicionar no mercado de meios de pagamento. As startups que atuam nessa categoria, juntas empregam mais de 14 mil pessoas. Elas proporcionam produtos e serviços para diferentes vertentes do setor, como PDV(ponto de vendas), Processamento de pagamentos e Mobile Payment. Sendo assim, elevando o ambiente de transações para outro nível.
Junto a essas evoluções no setor e às respectivas tecnologias aplicadas, é evidente que os órgãos reguladores do governo abririam espaço para essa evolução por meio de políticas e produtos que facilitam a regulação do mercado e também a adoção de melhores práticas de serviços aplicados à sociedade.
Políticas e produtos como o Open Banking, Sandbox regulatório e PIX, conceitos que abordaremos com profundidade ao longo do estudo, facilitarão o lançamento de novos produtos e serviços, além disso, algumas delas fortalecerá a regulação e atuação do governo no sistema financeiro.
Entretanto, essas tecnologias e políticas não estão nem por perto de ser a realidade que veremos ao longo dos próximos 10, 20 e 30 anos. Conforme acontecido ao longo do setor e da sociedade, esses pontos são base para novos passos evolutivos dentro do mercado que irá se transformar cada vez mais. De acordo com os dados do Our World in Data nos últimos 20 anos (1996–2016), evoluímos o que demoramos 100 anos para evoluir (1820–1920). Dessa forma, a tendência é esse período em evolução se intensificar mais ainda ao longo do tempo.
Dessa forma, com um grande mercado a ser desbravado e repleto de transformações, o Distrito, em parceria com a KPMG, desenvolveu o Distrito Meios de Pagamentos 2020. que tem o objetivo de ajudar a sua empresa a entender e explorar esse mercado.
O estudo aborda tendências, soluções e regulamentações que estão revolucionando o mercado no Brasil e no mundo, e dentro disso se aprofundar na categoria de Mobile Payment no Brasil que vem crescendo o número de adeptos e entrantes nacionais e internacionais. Com isso, acreditamos que no final deste estudo você passe a entender melhor as soluções que estão redesenhando o mercado de meio de pagamento no Brasil.
Insights importantes
Mais de US$ 120 milhões investidos desde 2015
A categoria de meios de pagamento é a que mais possui unicórnios e IPO-grifos no setor financeiro, das 4 fintechs nesses patamares, 3 delas são de Meios de Pagamento, devido ao capital intensivo para operar no setor. Em conjunto a isso, essas startups já receberam mais de US$ 120 milhões em investimentos desde 2015 e participam de um mercado que movimenta mais de 18 bilhões de transições (crédito 9,4 bi, débito 9,3 bi, pré-pago 180,1 MM), cerca de 35 mil transações por minuto, segundo dados ABECS.
Soluções mais representativas dentro de meios de pagamento
As soluções mais representativas dentro de meios de pagamento são: Processamento de Pagamentos com 60 soluções mapeadas, Ponto de Vendas com 38 soluções e Mobile Payments havendo 24. Sendo a última categoria, surgindo em 2011 com a entrada do 4G no país e também com a popularização dos smartphones. Juntas essas subcategorias do setor colaboram para a operação e desenvolvimento dos ecossistemas de pagamentos que vem evoluindo a cada dia que passa.
PIX
Dentro disso, com ecossistemas de pagamentos sendo desenvolvidos de maneira incremental ou disruptiva adepto ao último conceito o PIX. Esses ecossistemas acabam interagindo entre sí, tanto as indústrias mais tradicionais como a de cartões e as relativamentes novas como as transações eletrônicas e pagamentos instantâneos. Nós vemos aos poucos e veremos ainda mais o volume de transações migrando gradualmente de um ecossistema para outro, fortalecendo os players melhores posicionados dentre esses fluxos de pagamentos: Indústria de cartões, Transações Eletrônicas e Pagamentos Instantâneos.
Sendo o último, bastante discutido. Nele possuirá a maior quantidade de oportunidades e investimentos no setor a curto, médio prazo e longo prazo dado que o Banco Central anunciou o roadmap de desenvolvimento e na 10º plenária anunciou que pretende lançar uma moeda digital no futuro, que provavelmente será transacionada por meio do PIX.
Esse é apenas o começo
Como você pode perceber, a categoria de meios de pagamento está em plena ascensão, tornando-se essencial para muitas empresas. Estar bem posicionado nesse cenário pode ser crucial para seu negócio.
Além disso, a base desenvolvida no passado e hoje por universidades, centros de pesquisas, empresas e governos são as mesmas utilizadas para a implementação de novas tecnologias e transformações do amanhã. Invisible bank, criptomoedas de forma mais ativa e acessível e o surgimento de outros ecossistemas de pagamentos, são algumas tendências que darão continuidade nos passos evolutivos da forma que o ser humano realiza suas transações.