10 fatores para validar uma nova tecnologia!
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Dia 14 de junho comemora-se o Dia Mundial do Doador de Sangue, mais do que nunca, este ato de solidariedade ganha evidência na corrida para salvar vidas. Isso porque, a chegada da pandemia e a necessidade do isolamento social, impactou drasticamente as doações voluntárias e os estoques registraram grandes quedas. A boa notícia é que […]
Artigo atualizado 14 de junho de 2020
Dia 14 de junho comemora-se o Dia Mundial do Doador de Sangue, mais do que nunca, este ato de solidariedade ganha evidência na corrida para salvar vidas. Isso porque, a chegada da pandemia e a necessidade do isolamento social, impactou drasticamente as doações voluntárias e os estoques registraram grandes quedas. A boa notícia é que existem tecnologias que conseguem prever a falta e aumentar a eficiência em bancos de sangue.
A SaveLivez, healthtech residente do Distrito, desenvolveu um sistema que utiliza conhecimentos em Supply Chain, Marchine Learning (inteligência artificial aliado a estatística clássica que induz computadores a tomarem decisões) e Redes Neurais (sistema com padrões semelhantes ao do cérebro humano).
Com esta tecnologia, o sistema da startup consegue prever e identificar a baixa no estoque, notificar os doadores quando bancos de sangue próximo à localização em que mora, necessita do seu tipo sanguíneo. “Assim, diminuímos a falta de sangue ao mesmo tempo que geramos economia. Sonhamos em poder ajudar a tornar o Brasil referência mundial na resolução da falta e desperdício de sangue”, afirma Rafael Yassushi Oki, CEO e Fundador da startup.
Segundo o empreendedor, além do desejo de criar uma empresa que pudesse gerar impacto, ele identificou um problema que afeta praticamente todos os países do mundo: a demanda por transfusão sanguínea cresce mais que a oferta de sangue. E foi com o propósito de resolver este problema que nasceu a salvovidas.com. Rede online de doadores de sangue, que engaja doadores conforme demanda por tipo sanguíneo em suas regiões.
Estatisticamente 25% das pessoas um dia vão precisar de uma transfusão sanguínea, sendo que a demanda cresce mais que a oferta nos bancos de sangue. Segundo a Organização Mundial da Saúde, o ideal é que três por cento da população do país seja doadora. Hoje, no Brasil, esse número é de apenas 1,8%.
Com o novo coronavírus, o isolamento domiciliar tornou-se uma necessidade, mas por outro lado ele também afetou drasticamente o número de doações de sangue. A medida tomada pelos bancos de sangue até o momento para diminuir o impacto da falta de bolsas sanguíneas foi o adiamento das cirurgias eletivas, que são aquelas que podem aguardar por momentos mais propícios. Entretanto, existem muitas pessoas com problemas mais graves, como a talassemia, onde são necessárias transfusões sanguíneas regulares, e em alguns caso a cada duas semanas. Por isso é essencial que as doações continuem acontecendo mesmo nesse momento crítico que estamos vivendo.
Os bancos de sangue estão preparados para receber os doadores. Muitos locais adotaram medidas para evitar aglomerações e reduziram o tempo de espera em algumas etapas. É muito importante ficar atento às informações dos bancos de sangue, pois muitos alteraram o seu horário de funcionamento ou até mesmo se encontram fechados nesse momento.
Uma dica importante é fazer o agendamento da sua doação, muito locais já adotaram esse procedimento e só estão aceitando doações agendadas. Para ser um doador de sangue é necessário estar em boas condições de saúde, ter entre 16 e 69 anos, pesar mais 50 Kg. Para verificar se você está apto a doar, basta conversar com a Livia.bot, uma assistente virtual que tira todas as dúvidas sobre os requisitos para a doação de sangue.
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