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Fintech e Startup: termos que você precisa saber

Fintech e Startup: termos que você precisa saber

8 de fevereiro de 2021
19 minutos de leitura
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Artigo atualizado em 8 de fevereiro de 2021

Confira o glossário sobre os termos mais utilizados entre as startups e fintechs do Brasil e do mundo

Smart Money, Bitcoin, Cryptocurrency e tantos outros temos são comuns no universo das fintechs e startups. Mas você sabe realmente o significado de todas essas palavras? Como empreendedor e empresário é importante se manter atualizado.

Compreenda todos esses termos para inclusive estar preparado para apresentar seu negócio para investidores ou até participar de reuniões de negócio.

Relatório e Mapa de Startups de Fintechs Brasileiras

Imagine se em um encontro com outras startups você é pego de surpresa e tem que responder sobre qual é o “mark up” ou a relação do “smart money” do seu negócio. Aí complica, né?

Antes de entrarmos de fato nos significados dos termos acima. É preciso explicar o que é uma fintech e como funciona a estrutura de uma startup. Dessa forma, é mais fácil entender a dimensão desse mercado.

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Fintech: afinal, o que é e como surgiu o termo?

As fintechs já estão operando há um bom tempo tanto no Brasil como no mundo, porém atualmente o termo e modelo de negócio ganhou força.

O termo Fintech surgiu nos anos 80, quando o jornalista Peter Knight juntou as palavras Financial e Technology para batizar uma coluna sobre negócios no jornal britânico The Sunday Times.

Na época, Peter usava o termo para se referir a operações de back-office de bancos tradicionais.

Por volta de 2007, descontentes com o papel dos bancos na crise imobiliária, empreendedores viram a oportunidade de usar a tecnologia para oferecer serviços que os bancos não estavam dispostos a ofertar. Começam a surgir aí as empresas que chamamos atualmente de fintechs.

O termo é uma palavra guarda-chuva e engloba diversos tipos de empresas que usam inovação tecnológica para oferecer algum tipo de serviço financeiro e têm em seu DNA o foco em inovação. Por terem custos operacionais bem menores do que as instituições financeiras tradicionais, as fintechs conseguem oferecer, pelo modelo de negócio diferenciado, serviços alternativos. Assim elas atendem as necessidades que os bancos não conseguem suprir.

Não pense que as fintechs são apenas os bancos digitais ou negócios como a empresa Neon e Nubank. São negócios que trazem inovações e usam a tecnologia para trazer soluções em áreas como gestão financeira, empréstimos, seguros, criptomoedas, investimento, funding, eficiência financeira e até negócios sociais como educação financeira.

Infográfico sobre as fintechs

Conteúdo:

Fintech = Serviços financeiros + Tecnologia


São empreendimentos que:


Têm a inovação no DNA.

Atendem demandas que os grandes bancos não conseguem suprir.

Oferecem serviços financeiros alternativos e diferenciados.

Podem atuar com gestão financeira, empréstimos, seguros, criptomoedas, investimento, funding, eficiência financeira e até negócios sociais como educação financeira.

Como é esse mercado?

No Brasil, segundo os dados do IBGE, mais de 45 milhões de pessoas são desbancarizadas. Ou seja,  não participam de nenhuma instituição financeira, o que representa 21% da população do país. Você sabia que esse dado é maior que as populações da Bélgica, Grécia, Portugal e Suécia, somadas. Imagine não ter acesso a empréstimo, crédito, poupança, investimento, sistemas de pagamento ou mesmo educação financeira.

No mais recente Inside Fintech Report publicado, foram mapeadas 876 fintechs, 562 investimentos e 44 aquisições, todos eles com a intenção de desburocratizar as categorias de atividades ligadas ao mercado financeiro. De acordo com o estudo, o número de funcionários contratados no setor de fintechs cresceu 13,43% em 2020. Ao todo, mais de US$ 1.9 bilhão foram investidos em fintechs em 2020. Com um crescimento recorde, o aporte, distribuído em 115 rodadas de investimentos, foi 68% maior em relação ao volume, do que em comparação a 2019. 

Glossário das Fintechs e Startups – principais termos

A

Aceleradora: tem como objetivo acelerar o crescimento de uma startup. Geralmente, torna-se sócia minoritária do empreendimento e realiza um “investimento semente” ou ajuda de custo com o intuito de escalar o negócio.

API (Application Programming Interface): é a forma de integrar sistemas, definindo como vários componentes e o software devem interagir. Isso possibilita benefícios como a segurança dos dados, facilidade no intercâmbio entre informações com diferentes linguagens de programação e a monetização de acessos. A API permite a conexão do aplicativo sendo usado com outros sistemas e aplicativos.

Aporte: outro termo para o investimento/aplicação feito na empresa.

B

Barreira de Entrada: são os fatores que representam dificuldades para que uma empresa comece a atuar em um determinado segmento ou mercado.

Bitcoin: é um dos tipos de moeda digital (criptomoeda) que pode pode ser usada para pagamento. É utilizada em diversas transações, além de ser controlada por uma rede peer-to-peer (de pessoa para pessoa), sem depender de bancos centrais oficiais, mas com a segurança da tecnologia Blockchain (veja abaixo). Já é um mercado de bilhões de dólares. O termo Bitcoin muitas vezes é usado erroneamente para designar qualquer criptomoeda.

Blockchain: consiste no registro de transações em uma cadeia compartilhada de dados, onde múltiplos usuários participam do processo de adição de novas informações à cadeia, criando uma espécie de rastro e dando maior segurança às transações.

Bootstrapping: é quando o próprio empreendedor financia o projeto de negócio criado por ele, sem depender de investidores ou ter a incrementação de algum tipo de capital externo. A única entrada de dinheiro, sem ser a do próprio empreendedor, é a dos primeiros clientes.

Burn Rate: ou cash burn, significa que o fluxo de caixa está negativo. Representa a velocidade que uma empresa “queima” seus recursos financeiros.

Business Model: ou simplesmente modelo de negócio. Tem como objetivo definir qual será o modelo de receita, ou seja, como monetizar o negócio. É comum relacionar com o Business Model Canvas, uma estrutura como um “rascunho de mapa” do negócio utilizado na fase mais básica do planejamento de uma empresa e que apresenta como ela irá se comunicar com: Principais Parceiros, Principais atividades, Recursos-Chave, Relacionamento com Clientes, entre outros fatores.

Business Plan: é o plano de negócio da empresa. Esse documento é um resumo que precisa trazer os principais dados da empresa e de seus integrantes, como a descrição do produto/serviço que a startup oferece, análise de mercado, estratégias de marketing e vendas, entre outros. Alguns investidores também usam o Resumo Executivo ou One Pager. 

Buy Back: o termo se refere à recompra de uma empresa pelo seu fundador. Os motivos são variados, como a dificuldade de se desapegar do negócio ou a percepção de que a companhia perdeu receita e espaço, e assim o empreendedor decide recomprar.

Big Data: termo abrangente para todo tipo de coleção de conjuntos de dados tão grande e complexo que se torna difícil de processar. Para ler isso é necessário tecnologia avançada para processamento de dados.

C

Captable: ou “tabela de capitalização”, é a descrição de quem são os acionistas daquela empresa ou startup e qual é a exata participação real de cada um no negócio.

Cliff: é uma cláusula de contrato que adiciona o parâmetro tempo. Normalmente usada para dificultar a saída de um dos sócios ou fundadores da empresa antes de determinado período, com risco de perder suas futuras cotas. É o período que antecede o vesting (veja adiante). 

Corporate Venture Capital: termo utilizado para definir o investimento de empresas, geralmente de grande porte, em negócios nascentes, ou seja, grandes negócios se tornando investidores e futuros compradores de startups ou empresas menores.

Coworking: local compartilhado por profissionais e empresas que podem ser de áreas distintas ou não. Nesses espaços são incentivadas as trocas de ideias e experiências entre os residentes. O Distrito é um exemplo de plataforma de inovação, que traz como uma de suas frentes os espaços de Coworking, que hoje são divididos em áreas – como por exemplo, a destinada somente para Fintechs.

Criptomoeda: é uma moeda digital com meio de troca descentralizada. Utiliza-se da  tecnologia de blockchain e da criptografia para assegurar a validade das transações e a criação de novas unidades da moeda. Tipos de criptomoedas: Bitcoin, Ethereum, Cardano e etc.

D

Deal: ou “acordo”, é a negociação de compra e venda ou investimento.

Deal Breaker: é um problema, situação ou fator que impede o avanço de uma negociação.

Digital Wallet: segue o conceito de uma carteira de dinheiro tradicional, em que guardamos os cartões de crédito e os reais, mas adaptada ao meio digital. A ideia é que as pessoas deixem de sair de casa com cartões e passem a utilizar dispositivos eletrônicos, como o celular, para efetuar compras.

Drag Along: cláusula que exige que os sócios minoritários vendam suas ações quando o sócio majoritário o faz. Tem como objetivo dar 100% da empresa ao comprador durante a aquisição.

Due Diligence: ou “devida diligência”, fase da qual as startups ou empresas são analisadas pelas aceleradoras, fundos de investimento, órgãos afins e que irá verificar se há alguma irregularidade ou ponto de atenção e determinará se vale a pena o investimento.

E

Early Stage: estágio inicial de uma startup.

Early Stage Financing: primeiro financiamento que uma startup recebe. Muitas vezes, antes mesmo de adquirir clientes.

Elevator Pitch: é uma apresentação rápida em que o empreendedor promove a sua solução para potenciais investidores a fim de conquistá-los e conseguir o tão aclamado investimento. É um pitch encurtado, entre 30 segundos e 1 minuto Tem esse nome porque requer a habilidade de apresentar o projeto em pouquíssimo tempo, como se fosse numa conversa de subida de elevador.

Equity: representa a participação acionária referente aos investidores e acionistas da companhia. As startups devem apresentar esse número em seus balanços patrimoniais.

F

FFF (Family, Friends, Fools or Fans): “família, amigos e tolos (ou fãs)”, é o investimento feito por essas pessoas, aquelas a quem o empreendedor poderia recorrer em primeiro lugar para obter recursos quando pretende desenvolver uma ideia de negócio.

G

Growth Capital: investimento realizado quando a startup já atingiu estágio mais maduro de desenvolvimento, já está inserida no mercado e possui reputação frente aos consumidores. Esse investimento serve para apoiar o crescimento do negócio que está se consolidando no mercado.

Growth Hacking: segundo o criador do termo, Sean Ellis, a definição mais correta para a expressão é: marketing orientado a experimentos. O objetivo é encontrar oportunidades/brechas (hacks) para o sucesso. Posteriormente, cria-se estratégias específicas visando resultados rápidos para o crescimento (growth) da empresa.

H

Hub de Inovação: consistem em espaços físicos ou digitais nos quais as startups podem se conectar e colocar em prática as suas ideias inovadoras, contando com o apoio do ecossistema de inovação para se desenvolver e crescer. No caso do Distrito, as startups possuem diversas formas de apoio e ferramentas para seguirem com seus negócios, que vão desde mentorias com especialistas do setor, conexão com grandes empresas, plataforma de treinamento empreendedor, benefícios em plataformas de gestão e marketing, entre outros.

Hurdle Rate: taxa mínima de retorno que é esperada pelo investidor.

I

Investidor-anjo: são investidores individuais que fazem aportes em startups. Costumam atuar nas primeiras fases da startup e normalmente investem de 5% a 10% do patrimônio em novas empresas. Além do apoio financeiro, também proporcionam experiência de mercado e conselhos de negócios.

IPO (Initial Public Offering): representa o momento em que uma empresa abre o capital e ingressa na bolsa de valores.

IRR ou TIR (Internal Rate of Return): é uma métrica usada para análise da viabilidade de projetos e empreendimentos. O objetivo é analisar o percentual de retorno financeiro de um projeto. Por exemplo, imagine que R$ 100 foram investidos a uma taxa de 10% ao ano (a.a.). Ao final do período o valor total seria de R$ 110. Portanto, podemos concluir que a IRR ou TIR de um investimento de um ano que aumenta o capital de R$ 100 para R$ 110 é 10% a.a.

J

JV (Joint Venture): acordo realizado entre duas ou mais companhias que estabelece alianças estratégicas por um objetivo comercial comum, por tempo determinado. As empresas concordam em reunir recursos para o desenvolvimento do negócio em conjunto e dividem os resultados, sejam lucros ou prejuízos.

K

KPIs (Key Performance Indicators): são as métricas mais relevantes para mensurar a performance de um negócio, de uma estratégia ou de processos de gestão.

M

Mash Up: aperfeiçoamento do produto ou serviço pela junção de dois ou mais produtos.

MAU (Monthly Active Users): é uma métrica que mostra quantos usuários ativos interagem com seu produto/site/mídias sociais durante o mês.

Mentor: especialista experiente que tem conhecimento de mercado para dar dicas, orientações e direcionamentos para sua empresa.

MRR (Monthly Recurring Revenue): ou “receita recorrente mensal”, é uma métrica que calcula a previsão de ganho mensal. 

Mútuo Conversível: tipo de contrato que define que o valor aportado pelo investidor possa ser convertido em ações da empresa ao final do tempo determinado. Ele garante um empréstimo de valores por parte do investidor para a startup em troca da possibilidade de conseguir de volta essa quantia em forma de uma parte do capital social da empresa. MVP (Minimum Viable Product): ou “mínimo produto viável”, é uma versão bem inicial do produto. O objetivo é testar e analisar a demanda e como os potenciais clientes o recebem. Ao invés de lançar com uma versão mais desenvolvida, o produto é lançado em estágio mais jovem, buscando assim o feedback rápido dos clientes e o aperfeiçoamento melhor direcionado da edição mais refinada da solução.

N

NDA (Non-Disclosure Agreement): acordo de confidencialidade. É um tipo de contrato que as startups fazem credores e futuros parceiros assinarem. O intuito é manter o sigilo da negociação ou do projeto/negócio/solução que está sendo desenvolvida.

NPS (Net Promoter Score): ou “pontuação do promotor”, é uma métrica que tem o objetivo de medir a satisfação e lealdade dos clientes com os produtos. É calculada somando os promotores (que dão notas 9 e 10), diminuindo o número de detratores (os que dão nota de 0 a 6), dividido pelo número de respondentes. 

NSM (North Star Metric): a Métrica da Estrela Norte/Guia, conhecida como “a única métrica que importa”, é considerada a que melhor representa a geração de valor e, consequentemente, o crescimento do seu negócio. Ajuda a manter o time em busca de um único objetivo.

O

Oceano Azul: refere-se ao conceito de que a melhor forma de superar a concorrência é buscar mercados ainda pouco explorados ou construir soluções inovadoras ainda sem concorrentes diretos.

One Pager: uma página com resumo das informações da startup entregue normalmente a investidores e outros eventuais parceiros. 

Open Bank: modelo de negócio que funciona de uma forma diferente dos grandes bancos tradicionais. A empresa começa a ter foco maior nos processos críticos. Libera-se, assim, interfaces baseadas em APIs (termo explicado anteriormente) para que outros negócios tenham a possibilidade de criar aplicativos que agreguem valor aos serviços do negócio. Dessa forma, os bancos podem focar no serviço primário enquanto o desenvolvimento de app e integração passa a ser realizado por uma comunidade de servidores.

Open Source: software de código aberto. Isso permite que qualquer um possa usar ou pegar de base esse sistema e código para criar outro programa ou software.

Outsourcing: terceirização de um trabalho. Os objetivos para esse movimento vão desde a redução de custos até a flexibilidade em ter outra empresa prestando serviço para a sua companhia.

P

Pitch: é definido pela maneira como o empreendedor apresenta seu negócio em um curto espaço de tempo para atrair a atenção do investidor ou outro tipo de audiência.

Pitch deck: é a forma e o desenho (design gráfico) da apresentação, normalmente apresentada em programas de computador como Power Point (ppt) ou em formato PDF.

Pivotar: é quando uma startup muda drasticamente algo na sua trajetória, como modelo de negócio, mercado ou público, ao perceber que não está conseguindo desenvolver um produto ou serviço que seja escalável ou que não está tendo tração e aderência de mercado – o Product Market Fit.

Product Market Fit: aderência do produto ao mercado, ou seja, conseguir desenvolver uma solução que satisfaça a real necessidade de um público, pegando depois tração. Segundo o fundador da Netscape, Marc Andreessen, e criador do termo, há três fatores que decidem se uma startup vai ou não dar certo: produto, mercado e equipe. Se o mercado é verdadeiramente grande, é mais que necessário um produto que resolva um problema deste mercado. Portanto o Product Market Fit é quando o seu produto deu certo ou se encaixou perfeitamente no mercado em que está inserido.

R

Roadmap: Como o nome sugere, é uma espécie de roteiro, uma jornada ou linha do tempo projetada com marcos importantes de alcance do negócio, uma poderosa ferramenta visual e descritiva que apontará como será o seu produto ou projeto estará a cada período de sua evolução.

Round/Rodada de Investimento: período em que o empreendedor está aberto à captação de investimento sob o mesmo valuation da startup. Todas as rodadas de investimento funcionam, em geral, da mesma maneira. Os investidores oferecem dinheiro em troca de uma participação acionária no negócio. Existem alguns modelos de permuta ou troca de conhecimentos por participação, mas são menos comuns.

Runway: “pista” ou “passarela”, expressão usada com o intuito de se ter uma ideia de quanto tempo uma startup tem de fôlego financeiro até quebrar. É quanto vai durar o dinheiro até que a startup possa encerrar as atividades.

S

Seed Money: investimento em fase inicial da startup para apoiar o trabalho de pesquisa, desenvolvimento e validação de mercado da empresa.

Series A, B, C (etc): são rodadas de investimento em startups após o investimento Seed e cujo montante investido – assim como o valuation da empresa – vai ficando cada vez maior.

Smart Money: ou “investimento inteligente”, quando o investimento não é apenas financeiro, mas também intelectual. É quando o interesse está em ter aquele investidor como um mentor, como sócio e conselheiro para orientar e contribuir com insights importantes para o negócio.

Spin-off: consiste na criação de um novo produto ou negócio a partir da empresa atual.

Startup: empresa, em fase inicial, que resolve um problema de mercado de maneira inovadora e tem modelo de negócio repetível e escalável. Há também empresas que se iniciaram como startup, já passaram dessa fase, mas mantém a cultura de startup, a exemplo do Google, Nubank e outras.

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T

Tag Along: diferentemente da Drag Along, com esta cláusula de contrato os sócios minoritários possuem poder de escolha sobre vender ou não suas ações quando o sócio majoritário o faz. 

Tese de Investimento: é o que direciona o processo de investimento dos fundos de Venture Capital. São os pré-requisitos exigidos pelos investidores para que a sua startup esteja dentro do que é exigido por eles para que possa prosseguir nas próximas etapas de análise. Geralmente são informações e protocolos simples, nos quais as respostas irão qualificar e dizer se seu negócio está dentro do que é procurado. Cada fundo de VC possui sua própria tese de investimento, que avalia o tamanho da empresa, área de atuação, sociedade etc.

Ticket Médio: indicador que representa o valor médio por venda em um período de tempo. Mostra o comportamento do cliente com a marca e quantos bons negócios estão sendo fechados.

U

Unicórnios: o termo se refere às startups com um valor de mercado estimado e superior a US$ 1 bilhão. Ele foi criado em 2013, pela fundadora da Cowboy Ventures, Aileen Lee, para se referir a 39 startups que tiveram uma valorização de mais de US$ 1 bilhão. Além de dar nome ao termo, que foi usado para enfatizar tal raridade, ela escreveu um relatório sobre as startups, que foram fundadas entre 2003 e 2013. Quando surgiu o termo, ele ficava mais restrito a empresas de software fundadas após 2003, de capital privado e de valor superior a US$ 1bi. Hoje não há exatamente essa delimitação.

V

Validação: para o negócio dar certo, é preciso que a ideia inovadora seja validada, ou seja, quando o público-alvo dá boas pistas que têm interesse na solução e que ela realmente resolve um problema. No processo de validação, o empreendedor descobre se o negócio é viável e obtém dicas importantes, que permitem tornar o produto ou serviço mais interessante a seus possíveis clientes.

Valuation: constitui-se na sistematização do processo de estimar o valor ativo de uma empresa, financeiro ou real, usando um modelo quantitativo que varia entre os investidores.

Venture Capital: ou “capital de risco” é o tipo de investimento, normalmente feito em startups ou empresas privadas de pequeno ou médio porte e que tem alto potencial de crescimento, mas que atuam ainda em um ambiente de maior risco.

Vesting: é a possibilidade de participação de mais sócios na empresa adquirindo quotas ou ações após certo período de trabalho e à medida que o interessado atinge as metas estabelecidas.