Conheça as 100 maiores fintechs brasileiras do mercado!
Artigo atualizado em 1 de fevereiro de 2024
O setor de fintechs é o mais desenvolvido no ecossistema de empreendedorismo e inovação nacional. Segundo estudo realizado pelo Distrito, das 13.365 startups ativas no ecossistema brasileiro, 1.476 atuam inovando no setor financeiro. Neste artigo, descubra quais são as 100 maiores fintechs brasileiras!
Confira o que você verá por aqui:
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- Fatores para o desenvolvimento das maiores fintechs no Brasil
- As 100 maiores fintechs brasileiras
Não por acaso, o Brasil foi o berço de algumas das maiores fintechs da América Latina, como Nubank, PicPay e PagSeguro. O continente latino-americano, aliás, é um território fértil para o desenvolvimento dessas empresas.
Diversos fatores contribuem para esse ambiente favorável: a vasta população de 660 milhões de pessoas distribuídas em 20 países, uma taxa de desbancarização que alcança 18,48% da população e a alta concentração bancária nos países da região.
Esses elementos, em conjunto, criam um grande espaço para o surgimento de bancos digitais e outras inovações, como exploraremos mais adiante.
Nesse contexto, o Brasil ocupa uma posição de destaque, tanto por sua relevância econômica e sociocultural, que o tornam uma referência na região, quanto pela crescente cultura de empreendedorismo tecnológico que tem se consolidado no país.
Leia também: Fintechs: o que são e como impactam o mercado financeiro
Fatores para o desenvolvimento das maiores fintechs no Brasil
Alguns fatores culturais e sociais ajudam a criar um ambiente propício para o crescimento do setor de fintechs no Brasil. Somados ao amadurecimento do ecossistema de inovação no país, esses elementos, junto com tendências recentes, têm impulsionado o desenvolvimento de tecnologias financeiras, tornando o cenário cada vez mais promissor.
1. Grande número de desbancarizados
Uma pesquisa realizada pelo Instituto Locomotiva revela que 1 em cada 3 brasileiros com mais de 16 anos não possui conta bancária. São 45 milhões de pessoas, que juntas movimentam mais de RS$800 bilhões por ano.
Os dados indicam que a maior parte dos desbancarizados é composta por mulheres (59%), negros (69%), pessoas que pertencem às classes C, D e E (86%) e que vivem no Nordeste do país (39%).
Ainda dentre os 45 milhões de desbancarizados, 58% não frequentaram uma escola ou estudaram até o ensino fundamental.
2. Juros altos e mau uso de cartões de crédito
Aproximadamente 25% da população brasileira, 52 milhões de pessoas, utilizam cartões de crédito como forma de pagamento, segundo a SPC Brasil. Um terço desses usuários não sabe o limite do cartão; 96% desconhecem as taxas de juros mensais, e 93% admitem o risco de gastar mais do que podem e 38% dessas pessoas já pagaram apenas o mínimo da fatura do cartão de crédito.
A taxa média de juros cobrada no cheque especial e no rotativo do cartão de crédito fechou em 2021 acima de 300% ao ano, de acordo com dados do Banco Central.
3. Falta de planejamento financeiro
Ainda de acordo com a SPC Brasil, seis em cada 10 brasileiros (58%) admitem que nunca, ou somente às vezes, dedicam tempo a atividades de controle da vida financeira.
Entre os consumidores, 17% sempre precisa usar cartão de crédito, cheque especial ou até mesmo pedir dinheiro emprestado para conseguir pagar as contas do mês, esse percentual aumenta para 24% entre os mais jovens.
Há também aqueles que precisam recorrer a linhas de crédito para complementar a renda.
4. Marco Legal das Startups
A lei complementar, que ganhou o nome de “Marco Legal das Startups” entrou em vigor em outubro de 2021, tem o objetivo de traçar princípios para as entidades públicas lidarem com o empreendedorismo inovador, facilitando a abertura, gestão e desconstituição das startups.
Uma das principais mudanças foi o Estado poder contratar soluções inovadoras via licitação, o que impactará não só as fintechs, mas todas as empresas inovadoras.
Segundo o marco, as startups são empresas nascentes, ou com operações muito recentes, com atuação inovadora através de seus modelos de negócios, ou em produtos e serviços ofertados.
Para receberem os fomentos especiais também é necessário, dentre outros critérios, possuir receita bruta de até R$ 16 milhões no ano anterior, ou aproximadamente R$ 1,3 milhões por mês, no caso de possuir menos de 1 ano de existência e até 10 anos de inscrição do CNPJ.
Além disso, a lei formalizou algumas questões ligadas a constituição societária e recebimento de investimento, as quais, na prática, já existiam antes do marco, mas a inclusão melhora a interpretação e a segurança jurídica.
Leia também: O que é uma startup e como funciona?
5. PIX, inclusão financeira e digitalização das empresas
Lançado em novembro de 2020, o PIX é um projeto do Banco Central com foco em inclusão financeira. Segundo dados da instituição, 45,6 milhões de pessoas que não utilizaram TED nos 12 meses anteriores ao lançamento do PIX usaram o recurso ao menos uma vez até outubro deste ano.
O Brasil lidera mundialmente na adesão ao pagamento instantâneo, considerando o número de transações per capita, de acordo com o Banco Central. Sua adoção segue em alta, superando meios tradicionais como TED, DOC, boleto e cheque.
Para as empresas, adotar o PIX vai além da conveniência; é uma decisão estratégica. Ele contribui para democratizar o controle financeiro, especialmente para pequenas e médias empresas (PMEs), que agora podem usá-lo como ferramenta de gestão. Isso aumenta a transparência nas relações com bancos, facilitando melhores condições de crédito e negociação.
O PIX também conquistou muitos trabalhadores informais, que passaram a usá-lo para receber pagamentos de produtos e serviços. Uma de suas grandes vantagens é o acesso imediato aos valores, diferentemente de cartões de crédito, cheques ou boletos.
Apesar do aumento de crimes relacionados à ferramenta, o PIX ainda apresenta mais benefícios que desvantagens. Suas vantagens são evidentes na inclusão de novos usuários ao mundo das transações digitais, promovendo um impacto positivo no giro econômico e no crescimento do sistema financeiro.
Como ferramenta recente, o PIX ainda está em evolução, mas sua adoção acelerada demonstra seu potencial transformador, tanto para consumidores quanto para empresas de diferentes portes.
6. Open Banking e Open Finance
Open Finance basicamente é o Open Banking mais abrangente, enquanto neste último o “mercado aberto” se destina apenas para produtos bancários, o Open Finance abarca outros tipos de produtos financeiros como seguros e previdência.
O objetivo principal é melhorar a concorrência e inclusão financeira através da redução da assimetria de informação para oferecer melhores produtos. Embora seja bastante abordado na perspectiva dos clientes como pessoas físicas, esse novo sistema também beneficiará os clientes como pessoa jurídica.
Para empresas, isso representa economia de tempo na procura de melhores produtos, podendo reter o foco em outras atividades principais da companhia e redução de custos operacionais através das melhores taxas desses produtos.
Esse movimento está acontecendo em diversos países no mundo. No Brasil, além de estar sendo bastante acelerado pela aprendizagem com as etapas que já tinham sido realizadas em outros países, também é um dos Open Finances mais abrangentes.
Leis como a lei de sigilo bancário e a lei geral de proteção de dados (LGPD) foram essenciais nesse contexto para determinar as diretrizes de uso dos dados dos clientes pelas instituições.
As empresas financeiras e fintechs estão dispostas a participarem do programa, pois elas também tendem a se beneficiar dessa troca de informações. Mas, o foco deve ser os consumidores finais. Espera-se que as pessoas possam ficar receosas, pelo menos em primeiro momento, em compartilhar seus dados, ainda mais se tratando de dados ligados às finanças.
As tendências apontam para novos modelos de negócio que essas mudanças na dinâmica de mercado podem proporcionar e na competição mais acirrada pela qualidade de um produto financeiro.
Confira as maiores fintechs brasileiras
Para selecionar os destaques do setor, utilizamos um algoritmo de pontuação próprio que usa critérios específicos para classificar o nível de maturidade das startups. O produto está disponível para os assinantes da nossa plataforma. Conheça os planos com a ferramenta Busca de Startups!
Gateways de pagamentos:
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- Transire;
- PagBrasil;
- PagSeguro;
- PicPay;
- Stone;
- Superlógica;
- Vindi;
- Yapay;
- Zigpay;
- Boa Compra;
- Celcoin;
- Acqio;
- Cappta;
- Ebanx;
- Gerenciament;
- Iugu;
- Juno;
- Koin;
- Mova;
- CloudWalk.
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Serviços Digitais:
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- Saque e pague;
- Pinkbank;
- PJBank;
- Cora;
- Recargapay;
- Digio;
- SocialBank;
- Next;
- Neon;
- Nomad;
- AME;
- Grafeno;
- PagBem;
- Will;
- C6BANK
- Simples;
- Agi;
- banQi;
- Nubank;
- Acesso Bank.
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Crédito:
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- Provi;
- Bem;
- Cashme;
- Credihome;
- Pravaler;
- SolFácil;
- Terra Magna;
- Super Sim;
- Bidu;
- a55;
- Facio;
- Biz;
- Bom pra Crédito;
- Blue;
- Bx Blue;
- Creditas;
- Paketá Crédito;
- FinanZerq;
- Meu Tudo
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Finanças Pessoais:
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- TradersClub;
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Investimentos:
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- Mognetis;
- SmartBot;
- Avenue;
- Órama.
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Tecnologia:
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- Nelogica;
- Franq;
- FitBank;
- Zoop;
- Adia;
- InterAg;
- Pismo;
- Dock.
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Cartões:
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- Fort Brasil;
- Ouze;
- Agillitas.
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Backoffice:
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- Nibo;
- Arquivei;
- Conta Azul;
- Contabilizei;
- Omie;
- Accountfy;
- Agilize.
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Câmbio:
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- Remesse Online.
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Risco e Compliance:
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- Cerc;
- Neoway;
- Neuro Tech;
- Certi Sign;
- Clear Sale;
- Idwall;
- Quad.
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Dívidas:
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- Quite.Já;
- Meu acerto.
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Criptomoedas:
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- NovaDAX;
- Hasdex;
- Bitcoin Trade;
- Mercado Bitcoin;
- Foxbit;
- Hash.
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Conclusão
O ecossistema de fintechs no Brasil é um exemplo de como a inovação pode transformar o setor financeiro e impulsionar a economia. Combinando inclusão financeira, avanços regulatórios e uma cultura empreendedora em expansão, essas startups oferecem soluções ágeis para desafios estruturais e demandas crescentes.
Para as grandes empresas, conectar-se com esse universo é estratégico. As fintechs possibilitam maior eficiência, redução de custos e novos modelos de negócio, tornando-se parceiras essenciais na transformação digital.
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