Regtech: o que é e qual a relevância para o mercado?
Nos últimos anos, o cenário regulatório no Brasil tem se tornado ca ...
Atualmente, o Brasil conta com mais de 70 fintechs que possuem soluções com ênfase em Inteligência Artificial (IA) em suas operações, em particular, no desenvolvimento de soluções B2B (63%). Já, ao redor do mundo, são mais de 1.700, o que representa aproximadamente 1,50% do total de fintechs existentes. O número é significamente menor do que […]
Artigo atualizado 15 de abril de 2021
Atualmente, o Brasil conta com mais de 70 fintechs que possuem soluções com ênfase em Inteligência Artificial (IA) em suas operações, em particular, no desenvolvimento de soluções B2B (63%).
Já, ao redor do mundo, são mais de 1.700, o que representa aproximadamente 1,50% do total de fintechs existentes. O número é significamente menor do que no Brasil, onde aproximadamente 7% das fintechs já utilizam inteligência artificial de alguma maneira em suas soluções.
Os dados pertencem à sétima edição do estudo mensal Inside Fintech Report, que é exclusivo para seus assinantes (por apenas R$ 99/mês, você pode ser membro e acompanhar mensalmente o mercado de fintechs.
O report também mapeou os M&As que foram realizados até o momento. Foram três e todos aconteceram neste ano. O que demonstra que o mercado está em desenvolvimento e em fase de maturidade. As três startups envolvidas nos M&As (Brscan, Konduto e Simply) têm níveis de maturidade semelhantes, além de atuarem com antifraude.
Para selecionar os destaques do setor, utilizamos um algoritmo de scoring que leva em conta o número de funcionários e o seu crescimento no último ano, faturamento presumido via análise do CNPJ, investimento captado, acessos no site e métricas de redes sociais.
Abaixo, você confere 03 dessas (para saber quais são as outras 7 restantes, assine o Inside Fintech Report e tenha acesso ao estudo completo):
Com a proposta de ser uma assistente financeira virtual, a Olivia usa Inteligência Artificial e economia comportamental para entender os hábitos de consumo das pessoas, auxiliando com os gastos pessoais. “Usamos IA e Machine Learning fundamentalmente para aprender como os nossos usuários gastam o seu dinheiro, prever onde será gasto e por fim, recomendar ações personalizadas com o intuito de ajudá-los a terem uma vida financeira melhor”, comenta Lucas Moraes, co-founder da Olivia.
Fundada por dois brasileiros nos Estados Unidos, a startup chegou ao Brasil no ano passado após nova rodada de investimentos no valor de R$ 25 milhões, liderada pela carteira de investimentos do banco BV, nova marca do Banco Votorantim, e acompanhada pela MSW Capital através do fundo BR Startups.
“Tudo começa na categorização das transações. Aqui, é onde temos grande parte da tecnologia aplicada. Como operamos em diferentes geografias, com diferentes comerciantes, adquirentes e moedas, foi necessário desenvolver um método de limpeza de dados robusto, para que possamos escalar nosso treinamento de IA, fornecer categorização em tempo real e por consequência, fornecer recomendações personalizadas”, finaliza Moraes durante entrevista exclusiva para a última edição do Inside Fintech Report.
“Levamos um tempo para encontrar o melhor modelo de negócios no início da Neurotech. O mercado ainda não estava preparado para as inovações de anos atrás, mas encontramos há um tempo um modelo de serviço que entrega resultados, acompanhados e medidos, com ROI de até 10 vezes em alguns casos e redução de perdas de até 20%”, comenta Germano Vasconcelos, sócio-fundador da Neurotech.
Há mais de 20 anos no mercado, a startup tem se consolidado como uma das pioneiras em soluções de IA para o setor financeiro. Recentemente, a Neurotech fechou parceria com o Guiabolso para oferecer soluções de crédito dentro do open banking, sistema lançado neste ano pelo Banco Central que permitirá aos clientes de bancos terem mais poder sobre seus dados.
A solução terá como foco instituições de crédito, como bancos, com acesso antecipado às informações do open banking. Com a parceria, as duas empresas tentam otimizar tempo, enquanto os bancos estão se preparando para adesão aos níveis 2 e 3 do open banking, previstos para o fim do ano. Dessa forma, o sistema irá permitir que um cliente não apenas compartilhe informações, mas possa contratar diversos tipos de produtos financeiros em uma única plataforma.
A Terra Magna é uma das principais startups brasileiras a oferecer soluções financeiras com foco no agronegócio. No final do ano passado, a empresa divulgou o aporte recebido pela OneVC, fundo internacional liderado por brasileiros. Participaram também da operação, a Maya Capital, que tem investido em agtechs e foodtechs inovadoras, além de investidores-anjo como Patrick Sigrist, fundador do iFood, e Allan Kajimoto, CEO do Delivery Direto.
“Nós garantimos a segurança em toda a esteira do processo de concessão de crédito. Desde o check-up do produtor, passando pela análise da terra, o monitoramento do plantio à colheita, até uma eventual cobrança ativa da garantia, caso seja necessária. Essa análise e acompanhamento de toda a lavoura, nos permite alcançar um nível de qualidade único na seleção e monitoramento das áreas de garantia, resultando em perda zero”, afirma Bernardo Fabiani, fundador e CEO da Terra Magna.
A partir da IA, a Terra Magna capta dados com o objetivo de entender melhor o perfil do produtor rural e a real capacidade de produção de sua terra. Dessa forma, a tecnologia mensura precisamente os riscos envolvidos em cada produção.
O Inside Fintech Report é a maior fonte de dados sobre o universo de startups do setor no Brasil e oferece todo mês um material exclusivo para você e a sua empresa tomarem decisões baseadas em informações precisas. Gigantes como Via Varejo, Banco BV, Microsoft, entre outros, apoiam o nosso report!
Ao se tornar assinante por apenas R$99/mês, você tem acesso a análises de rodadas de investimento, as principais movimentações e tendências do mercado, entrevistas com CEOs, informações sobre leis regulatórias e muito mais.
O estudo mensal Inside Fintech Report #7 já está disponível para os assinantes e traz uma análise completa das 75 fintechs brasileiras com soluções focadas em Inteligência Artificial (IA). Já foram mais de US$ 7 bilhões investidos nos últimos 3 anos nessas startups ao redor do mundo.
O ano de 2021 caminha para um crescimento de mais de 50% no número de M&As de fintechs em relação a 2020, após oito fusões e aquisições terem sido realizadas em apenas três meses.
O montante representa já mais de um terço do número de M&As feitos durante todo o ano passado. A maior aquisição foi a da Konduto pela Boa Vista, no valor de US$ 29,6 milhões. Outro destaque foi a fusão entre a Rebel e a Geru, dando origem a Open Co, uma das maiores fintechs de crédito do Brasil.
Mas depois de aportes recordes feitos em janeiro e fevereiro, março de 2021 foi um mês menos movimentado nesse sentido, com US$ 15 milhões investidos no setor. Destaca-se o aporte da XP na Acqio, de US$ 8,6 milhões. Ainda assim, o trimestre fecha com mais de meio bilhão de dólares investidos em 19 rodadas, um recorde para o período e o equivalente a um quarto do total investido durante todo o ano passado.
No cenário internacional, mostra o relatório, já foram investidos 2,5 vezes o valor do mesmo período em 2020 – um total de US$ 26,7 bilhões aportados. Já o número de deals diminuiu, totalizando 1.129, o que mostra que o setor está amadurecendo mundialmente. Isso porque aportes maiores são feitos, em menor quantidade, em empresas já desenvolvidas.
O Distrito conta hoje em sua base com 1.021 fintechs, 542 investimentos e 60 aquisições mapeados. No mundo, já são mais de 117 mil fintechs, segundo a base de dados da Crunchbase.
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