Conheça as 100 maiores fintechs brasileiras do mercado!
Artigo atualizado em 1 de março de 2023
O setor de fintechs é o mais desenvolvido no ecossistema de empreendedorismo e inovação nacional. Das 13.365 startups ativas no ecossistema brasileiro, 1.476 atuam inovando no setor financeiro. Descubra quais são as 100 maiores fintechs brasileiras!
Não à toa, foi aqui onde surgiram algumas das maiores fintechs da América Latina, como Nubank, PicPay e PagSeguros. Assim, o continente Latino Americano é um território próspero para o desenvolvimento dessas empresas.
Uma série de fatores se soma para explicar esse ambiente tão propício: sua amplitude, que abriga 660 milhões de pessoas em 33 países; uma taxa de desbancarização que atinge 18,48% da população; e uma enorme concentração bancária nos países da região.
Juntos, esses fatores criam um amplo espaço para oferta de bancos digitais e outros fatores que veremos com mais detalhes a seguir.
Nesse cenário, o Brasil tem um papel de destaque, tanto por seu poder econômico e sociocultural, o que lhe confere considerável grau de influência na região, mas também pela cultura de empreendedorismo tecnológico que tem se desenvolvido no país.
Para entender melhor, continue conosco e aproveite a leitura.
Fatores para o desenvolvimento das maiores fintechs no Brasil
Alguns fatores culturais e sociais contribuem para o estabelecimento de um terreno fértil para o setor de fintechs no Brasil. E, além do amadurecimento do ecossistema de inovação nacional, uma série de fatores recentes têm contribuído para que o cenário de desenvolvimento de tecnologias financeiras esteja prosperando e continue cada vez mais promissor.
1. Grande número de desbancarizados
Uma pesquisa realizada pelo Instituto Locomotiva revela que 1 em cada 3 brasileiros com mais de 16 anos não possui conta bancária. São 45 milhões de pessoas, que juntas movimentam mais de RS$800 bilhões por ano.
Os dados indicam que a maior parte dos desbancarizados é composta por mulheres (59%), negros (69%), pessoas que pertencem às classes C, D e E (86%) e que vivem no Nordeste do país (39%).
Ainda dentre os 45 milhões de desbancarizados, 58% não frequentaram uma escola ou estudaram até o ensino fundamental.
2. Juros altos e mau uso de cartões de crédito
Aproximadamente 25% da população brasileira, 52 milhões de pessoas, utilizam cartões de crédito como forma de pagamento, segundo a SPC Brasil. Um terço desses usuários não sabe o limite do cartão; 96% desconhecem as taxas de juros mensais, e 93% admitem o risco de gastar mais do que podem e 38% dessas pessoas já pagaram apenas o mínimo da fatura do cartão de crédito.
A taxa média de juros cobrada no cheque especial e no rotativo do cartão de crédito fechou em 2021 acima de 300% ao ano, de acordo com dados do Banco Central.
3. Falta de planejamento financeiro
Ainda de acordo com a SPC Brasil, seis em cada 10 brasileiros (58%) admitem que nunca, ou somente às vezes, dedicam tempo a atividades de controle da vida financeira.
Entre os consumidores, 17% sempre precisa usar cartão de crédito, cheque especial ou até mesmo pedir dinheiro emprestado para conseguir pagar as contas do mês, esse percentual aumenta para 24% entre os mais jovens.
Há também aqueles que precisam recorrer a linhas de crédito para complementar a renda.
4. Marco Legal das Startups
A lei complementar, que ganhou o nome de “Marco Legal das Startups” entrou em vigor em outubro de 2021, tem o objetivo de traçar princípios para as entidades públicas lidarem com o empreendedorismo inovador, facilitando a abertura, gestão e desconstituição das startups.
Uma das principais mudanças foi o Estado poder contratar soluções inovadoras via licitação, o que impactará não só as fintechs, mas todas as empresas inovadoras.
Segundo o marco, as startups são empresas nascentes, ou com operações muito recentes, com atuação inovadora através de seus modelos de negócios, ou em produtos e serviços ofertados.
Para receberem os fomentos especiais também é necessário, dentre outros critérios, possuir receita bruta de até R$ 16 milhões no ano anterior, ou aproximadamente R$ 1,3 milhão por mês, no caso de possuir menos de 1 ano de existência e até 10 anos de inscrição do CNPJ.
Além disso, a lei formalizou algumas questões ligadas a constituição societária e recebimento de investimento, as quais, na prática, já existiam antes do marco, mas a inclusão melhora a interpretação e a segurança jurídica.
Leia mais: Projeto de lei pode tornar o Brasil polo de operações com criptomoedas
5. PIX, inclusão financeira e digitalização das empresas
Lançado em novembro de 2020, o PIX é um projeto do Banco Central que teve o direcionamento de política pública para inclusão financeira. Segundo dados do próprio Banco Central, 45,6 milhões de pessoas que não usaram TED nos doze meses anteriores ao lançamento do PIX, utilizaram o novo recurso pelo menos uma vez até outubro deste ano.
O Brasil foi o país com a adesão mais rápida de pagamento instantâneo no mundo se considerarmos o número de transações per capita de acordo com dados divulgados pelo Banco Central. Sua adoção permanece em crescimento, já superando outros meios de pagamento mais tradicionais como TED, DOC, boleto e cheque.
Em vista disso, adotar o PIX não é apenas mais uma forma de conveniência para os consumidores, mas uma questão estratégica para as empresas.
O recurso também ajuda na democratização do controle financeiro, pois, hoje, as grandes empresas ainda possuem um maior poder de barganha para negociar melhores taxas com os serviços de pagamento e em sistemas de gestão financeira.
Agora as pequenas e médias empresas (PMEs) passam a usar o recurso como forma de controle e, com isso, a relação com os bancos fica mais transparente e pode resultar em melhores ofertas de crédito e prazos de negociação.
Muitos trabalhadores informais também aderiram ao PIX para receber os pagamentos de seus produtos e serviços. Além disso, o serviço conta com a vantagem de possuir o ativo imediatamente após a venda, diferente do recebimento por cartão de crédito, cheque, ou boleto.
O PIX é uma ferramenta recente e ainda passa por algumas evoluções, devido ao grande número de casos de crimes e roubos relacionados à solução. Mesmo assim, se mostra com muito mais vantagens do que desvantagens.
Tendo em vista essa chegada de novas pessoas ao mundo das transações digitais, o contexto apresenta um impacto muito positivo para o giro econômico e crescimento do sistema financeiro.
6. Open Banking e Open Finance
Open Finance basicamente é o Open Banking mais abrangente, enquanto neste último o “mercado aberto” se destina apenas para produtos bancários, o Open Finance abarca outros tipos de produtos financeiros como seguros e previdência.
O objetivo principal é melhorar a concorrência e inclusão financeira através da redução da assimetria de informação para oferecer melhores produtos. Embora seja bastante abordado na perspectiva dos clientes como pessoas físicas, esse novo sistema também beneficiará os clientes como pessoa jurídica.
Para empresas, isso representa economia de tempo na procura de melhores produtos, podendo reter o foco em outras atividades principais da companhia e redução de custos operacionais através das melhores taxas desses produtos.
Esse movimento está acontecendo em diversos países no mundo. No Brasil, além de estar sendo bastante acelerado pela aprendizagem com as etapas que já tinham sido realizadas em outros países, também é um dos Open Finances mais abrangentes.
Leis como a lei de sigilo bancário e a lei geral de proteção de dados (LGPD) foram essenciais nesse contexto para determinar as diretrizes de uso dos dados dos clientes pelas instituições.
As empresas financeiras e fintechs estão dispostas a participarem do programa, pois elas também tendem a se beneficiar dessa troca de informações. Mas, o foco deve ser os consumidores finais. Espera-se que as pessoas possam ficar receosas, pelo menos em primeiro momento, em compartilhar seus dados, ainda mais se tratando de dados ligados às finanças.
As tendências apontam para novos modelos de negócio que essas mudanças na dinâmica de mercado podem proporcionar e na competição mais acirrada pela qualidade de um produto financeiro.
Confira as maiores fintechs brasileiras
Para selecionar os destaques do setor, o Distrito possui uma metodologia que utiliza um algoritmo de scoring — o Dataminer Score — que considera número de funcionários, faturamento presumido, funding captado e métricas de redes sociais. As dez primeiras colocadas nesse cálculo são as selecionadas e você pode conferir a lista completa a seguir.
Gateways de pagamentos:
- Transire;
- PagBrasil;
- PagSeguro;
- PicPay;
- Stone;
- Superlógica;
- Vindi;
- Yapay;
- Zigpay;
- Boa Compra;
- Celcoin;
- Acqio;
- Cappta;
- Ebanx;
- Gerenciament;
- Iugu;
- Juno;
- Koin;
- Mova;
- CloudWalk.
Serviços Digitais:
- Saque e pague;
- Pinkbank;
- PJBank;
- Cora;
- Recargapay;
- Digio;
- SocialBank;
- Next;
- Neon;
- Nomad;
- AME;
- Grafeno;
- PagBem;
- Will;
- C6BANK
- Simples;
- Agi;
- banQi;
- Nubank;
- Acesso Bank.
Crédito:
- Provi;
- Bem;
- Cashme;
- Credihome;
- Pravaler;
- SolFácil;
- Terra Magna;
- Super Sim;
- Bidu;
- a55;
- Facio;
- Biz;
- Bom pra Crédito;
- Blue;
- Bx Blue;
- Creditas;
- Paketá Crédito;
- FinanZerq;
- Meu Tudo
Finanças Pessoais:
- TradersClub;
Investimentos:
- Mognetis;
- SmartBot;
- Avenue;
- Órama.
Tecnologia:
- Nelogica;
- Franq;
- FitBank;
- Zoop;
- Adia;
- InterAg;
- Pismo;
- Dock.
Cartões:
- Fort Brasil;
- Ouze;
- Agillitas.
Backoffice:
- Nibo;
- Arquivei;
- Conta Azul;
- Contabilizei;
- Omie;
- Accountfy;
- Agilize.
Câmbio:
- Remesse Online.
Risco e Compliance:
- Cerc;
- Neoway;
- Neuro Tech;
- Certi Sign;
- Clear Sale;
- Idwall;
- Quad.
Dívidas:
- Quite.Já;
- Meu acerto.
Criptomoedas:
- NovaDAX;
- Hasdex;
- Bitcoin Trade;
- Mercado Bitcoin;
- Foxbit;
- Hash.
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