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Artigo atualizado 17 de março de 2021
Moda é o setor com maior presença feminina entre as startups brasileiras. É o que revela o estudo Female Founders Report 2021: mais de 60% desses negócios inovadores foram fundados por mulheres.
Ainda de acordo com o estudo, a representatividade feminina também é alta nos seguintes mercados:
Apesar desses números, juntos esses setores representam apenas 3,5% do ecossistema de startups no Brasil.
Já entre os setores mais díspares em relação à presença de mulheres na fundação, temos as startups que atuam nas seguintes áreas:
Ao observar as empreendedoras, é possível perceber que estão mais concentradas em startups voltadas para:
Isso mostra que o fato de elas serem maioria em determinado setor, como as fashiontechs, não significa uma preferência geral das mulheres pela área.
O Female Founders ainda traz entrevistas com empreendedoras de destaque, dados sobre a presença de mulheres no ecossistema global de inovação, e alguns depoimentos, feitos de forma anônima, sobre os desafios enfrentados por elas em um mercado predominantemente masculino. O estudo tem como objetivo incentivar a discussão em torno do empreendedorismo feminino.
Reflita sobre alguns dos dados que o Female Founders Report 2021 evidencia:
Durante a elaboração do Female Founders Report 2021, diversas empreendedoras e executivas foram entrevistadas e compartilharam suas experiências e visões sobre o porquê do setor de TI ser menos diverso quanto à presença de mulheres na área.
Para a Lícia Souza, CEO da We Impact, primeira venture builder dedicada a mulheres líderes de startups, a equidade de gênero deve fazer parte da agenda do ecossistema com soluções estruturadas, avançando da mera intenção à intencionalidade.
“Quem nunca ouviu que ‘mulheres são de humanas, homens são de exatas?’. Indo além, um estudo de 2019 mostrou que 59% dos brasileiros não se sentem confortáveis com uma mulher como CEO, e segundo o IFC só 8% dos fundos de VC e Private Equity da América Latina têm mulheres na liderança”, afirma.
Segundo a empreendedora, é importante que entidades de investimento invistam em startups fundadas por mulheres, mas também contratem e permitam a ascensão de mulheres a seus times de liderança.
“Crenças limitantes, normas sociais e a subrepresentatividade, entre outros fatores, criam um ciclo que não nos estimula a liderar, e muito menos a empreender em tecnologia”, comenta.
Para Marcella Ceva, CIO da We Ventures, o mercado de tecnologia e inovação não se exime da desigualdade de gênero. “Apenas 30% das mulheres escolhem campos de estudos relacionados a ciências, tecnologia, engenharia e matemática, o que se reflete em uma participação abaixo de 25% no mercado STEM e 17% em tecnologia”, afirma.
Marcella acredita que esse cenário não é consequência de diferenças biológicas, mas de questões culturais. “Mulheres se deparam com vieses de autopercepção, estereótipos de gênero e falta de representatividade que influenciam negativamente o envolvimento nestas áreas”, complementa.
Para ela, uma maior diversidade é fundamental para incorporar diferentes óticas,impulsionando a inovação. “Precisamos nos comprometer com a equidade de gênero, agindo como investidoras e construtoras de parcerias para que mulheres recebam oportunidades e o apoio necessários para o sucesso e mudança do status quo”.
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