Se você esteve atento às notícias sobre startups em 2019, sabe que alguns negócios surpreenderam neste ano que se encerra em breve. Plataformas de streaming, startups Unicórnio e a chegada da Amazon ao Brasil tiveram grande impacto e foram alguns dos temas bastante comentados, tanto por quem é da área de tecnologia quanto pelo público em geral.
Se você perdeu alguma informação, ainda dá tempo de ficar por dentro. Neste artigo, feito em parceria com a AAA Inovação, apresentamos os 3 negócios que mais surpreenderam neste ano. Confira!
1. Começa a guerra dos negócios de Streaming
Se, por muitos anos, o Netflix reinou soberano quando o assunto era streaming, neste ano esse cenário mudou de vez. Depois de aumentar seu valor de mercado em 100 vezes, indo de cerca de 1 bilhão de dólares em 2006 para 138 bilhões de dólares em 2019, nos últimos meses a plataforma deixou de ser sinônimo de vídeo sob demanda.
A entrada no mercado de players como Hulu, HBO GO, YouTube Premium, Amazon Prime, Apple TV e Disney+ tem tirado o sossego do Netflix, iniciando o que tem sido chamado de Guerra do Streaming. E não para por aí, pois existem ainda iniciativas locais, como a plataforma brasileira da Globo, a Globoplay.
A disputa pelos usuários tem levado as plataformas a investirem cada vez mais em conteúdos originais e preços competitivos. Nessa briga, o usuário, que tem mais ofertas de conteúdos e de preços, é quem sai ganhando. Resta saber se há mercado suficiente para que todos esses negócios consigam sobreviver.

2. Amazon chega de vez ao Brasil e se estabiliza como negócio de sucesso
Por falar em streaming, foi em 2019 que a Amazon chegou de vez ao Brasil. No país, a empresa lançou no mês de setembro os seus produtos e segmentos mais conhecidos, como o serviço Amazon Prime, assinatura que dá a acesso a uma série de conteúdos e vantagens, como reúne vídeos, músicas, livros e benefícios para compras online no site da Amazon. O preço? Só R$ 9,90 mensais.
A gigante norte-americana também trouxe sua linha de smart speakers Echo e suas lojas segmentadas, de produtos para bebês, carros e bebidas, por exemplo.
A notícia fez o varejo tremer, e o mercado especulou uma disputa com a Magazine Luiza. Mas a rede varejista brasileira tem cartas na manga, como a integração cada vez maior entre o online e offline. Nos últimos 3 anos, a Magazine Luiza cresceu 183 vezes, sob o comando de Frederico Trajano. Para enfrentar a Amazon, aposta em se tornar uma plataforma, iniciando esforços para que seu app ofereça também serviços, além dos produtos.
3. O ano dos Unicórnios
Nunca se falou tanto nas famosas startups Unicórnio como em 2019. O ano foi de ascensão de empresas brasileiras, que entraram para o seleto grupo de negócios avaliados em pelo menos 1 bilhão de dólares.
Depois de receberem grandes quantias em investimentos, a maioria liderados pelo fundo japonês SoftBank, novas empresas ganharam o título. Atualmente, o país conta com 11 Unicórnios: PagSeguro, Nubank, Stone, Movile, Arco Educação, iFood, 99, QuintoAndar, Gympass, Loggi e Ebanx.
E já há previsões para o futuro. Um estudo da KPMG, feito em parceria com o Distrito, aponta que hoje existem 7 empresas que podem entrar para essa sonhada lista no futuro próximo. São elas: Creditas, Neoway, ContaAzul, VivaReal, Resultados Digitais, Grow e CargoX.
O momento é quente para a América Latina, que vem recebendo atenção dos fundos internacionais. O Innovation Fund, por exemplo, destina 5 bilhões de dólares especificamente aos negócios inovadores da região.
Mas nem tudo são flores: 2019 também mostrou um outro lado dessa história, que é o que tem se chamado de bolha dos Unicórnios. O principal exemplo foi o que aconteceu com a WeWork, que teve um IPO fracassado e precisou ser salva pelo SoftBank. Uber, Lyft e Peloton também perderam bastante valor de mercado nos últimos meses.
Por conta do excesso de otimismo e das grandes quantias depositadas pelos fundos de investimento em empresas que estão longe de serem lucrativas, startups, investidores e clientes têm ficado atentos ao assunto.
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