Entenda como evitar o teatro da inovação corporativa!
Vivemos uma realidade em que algumas empresas estão mais preocupadas ...
Muitas grandes empresas desejam inovar em seus processos internos e também nas soluções que oferecem ao público. O problema é que, em muitos casos, falta um método para isso. Embora participar de eventos com startups, ter ideias criativas, desenvolver uma cultura de inovação e outras iniciativas seja um bom caminho, para colocar a inovação corporativa […]
Artigo atualizado 27 de agosto de 2020
Muitas grandes empresas desejam inovar em seus processos internos e também nas soluções que oferecem ao público. O problema é que, em muitos casos, falta um método para isso. Embora participar de eventos com startups, ter ideias criativas, desenvolver uma cultura de inovação e outras iniciativas seja um bom caminho, para colocar a inovação corporativa em prática é preciso ter um modelo de inovação corporativa definido, o que garante que a implementação seja coesa do início ao fim — e, por consequência, dê mais resultados.
Neste artigo, você conhece 6 modelos de inovação corporativa para grandes empresas. Entenda as características de cada um antes de escolher aquele que é ideal para você!
Antes de falarmos sobre os modelos de inovação corporativa, é importante entender a diferença entre dois conceitos que serão bastante utilizados no texto: inovação aberta e inovação fechada.
A principal diferença entre essas duas modalidades está na maneira como a inovação é criada.
No caso da inovação aberta, a empresa cria inovação quando faz parcerias com startups, universidades, consumidores e outros players. O objetivo desse trabalho conjunto é pensar na melhor forma de inovar, seja para otimizar um processo, um produto ou serviço ou a empresa de modo geral.
Reduzir o tempo entre o desenvolvimento de uma ideia e sua comercialização, diminuir custos, fazer contatos e democratizar o acesso às ideias são alguns dos benefícios desse modelo de inovação corporativa.
A inovação fechada, por sua vez, tem como base a criação de inovação dentro da própria empresa. Assim, da geração de ideias ao desenvolvimento das soluções, tudo é feito pela própria organização.
O modelo é mais tradicional e já foi usado por grandes empresas, resultando, em alguns casos, em inovações de sucesso. Por outro lado, o investimento também é maior, já que a empresa precisa dar conta de todo o processo.
Com esses conceitos de inovação aberta e fechada em mente, conheça, então, 6 modelos de inovação corporativa que a sua empresa pode usar.
Um intraempreendedor, ou empreendedor interno, é um colaborador que busca acelerar inovações dentro da empresa.
Criar um programa de intraempreendedorismo pode ser uma boa maneira de identificar pessoas inovadoras na empresa. Mas é preciso dar a elas as ferramentas necessárias para desenvolver suas ideias, o que pode ter altos custos para a empresa inicialmente.
Algumas grandes empresas optam por criar um programa de aceleração corporativa, atraindo startups que resolvam seus desafios internos. Empresas como Disney e Google, por exemplo, já lançaram programas de aceleração corporativa com esse foco.
Para a empresa, a vantagem é ter mais controle sobre a startup. Para o empreendimento, por outro lado, esse tipo de parceria pode ser arriscada. Se a solução desenvolvida não servir para a empresa, por exemplo, a startup, que fez essa grande aposta, pode até acabar fechando.
Ter um time de inovação interna é interessante para grandes empresas que se sentem ameaçadas pelas novas soluções que startups colocam no mercado a todo momento. Contar com colaboradores especialistas no assunto e focados em inovação pode dar à empresa mais eficiência, facilitar a criação de novas soluções, melhorar os produtos e serviços já existentes.
O time de inovação também pode ajudar a fazer contatos com startups, eventos, universidades e outros, abrindo os caminhos para que a empresa invista também em inovação aberta.
Um posto de inovação (innovation outpost) é um local de negócios dedicado à inovação, usado não só como um hub mas também como um lugar de encontros para colaboração e compartilhamento de ideias.
Esse modelo de inovação corporativa é mais usado nos Estados Unidos. Por lá, muitos negócios optam por ter seus postos de inovação em regiões como o Vale do Silício. Isso permite recrutar talentos, expor a empresa a práticas inovadoras, ter acesso ao ecossistema de inovação, monitorar o surgimento de novas tecnologias.
A aceleradora externa é um modelo de inovação corporativa interessante. Primeiro porque a empresa não precisa custear todo o programa, aproveitando uma rede de negócios inovadores já estabelecida, administrada por outras pessoas.
Dessa forma, a empresa pode encontrar startups que tenham soluções para resolver seus desafios, sem no entanto gastar muito para isso.
Outro modelo de inovação corporativa que a empresa pode aproveitar é o de investimento e aquisição, em que o negócio tradicional investe em empresas iniciantes e pode ter uma participação minoritária nelas. Dessa forma, empresa e startup podem desenvolver um relacionamento contínuo.
A inovação aberta já é uma realidade entre empresas de diversos segmentos, que aproveitam parcerias com diversos agentes do ecossistema de inovação para se manterem relevantes e competitivas no mercado.
O banco Santander, por exemplo, criou o Lab 033, um laboratório de inovação e novos negócios que conta com parcerias externas para criação de novos produtos e serviços.
Já a multinacional Bosch investe em uma parceria com um hub de inovação, o Distrito Spark CWB, como uma das mantenedoras do espaço, além de fazer parcerias com universidades e startups.
A HDI Seguros, por sua vez, é mantenedora do Distrito Fintech e conta com a parceria para inovar no mercado de seguros.
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